Prof. Resp. Euler Sandeville Junior Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera) horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12
TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]
veja a cada aula o vídeo disponível a seguir, bem como sugestão de leituras de cada aula.
conheça a seção Apoio Didático ↑, com diversas recomendações bibliográficas, muitas para dowload. Na seção Publicações ↑ você encontra cerca de 60 atrtigos meus já disponíveis para dowload, sobre paisagem, ensino, pandemia (sobre pandemia veja aqui ↑), história e outros temas. No projeto A Natureza e o Tempo (o Mundo) ↑ você encontra uma série de estudos sobre história da cultura e material histórico de apoio, em especial na subseção conceituação ↑ e em “sobre a bervidade do presente” na subseção depois de 1945 ↑
SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem do município como território educativo. In PADILHA, Paulo R.; CECCON, Sheila e RAMALHO, Priscila (Orgs.). Município que Educa: fundamentos e propostas. São Paulo, ED,L, Vol. 1, nov., 2010.
aula 3 02/09. Memória. Resistência não-violenta e os Queixadas. Convidado: Salvador Pires (Ação Operária Católica-AOC, presidente da Frente Nacional do Trabalho-FNT) Leitura indicada: A “Escola Queixada”: Resistência não Violenta e Firmeza Permanente. O que é a não-violência ↑. In JESUS, Mário Carvalho de. Cimento Perus. 40 anos de ação sindical transformam velha fábrica em centro de cultura municipal. São Paulo, Cadernos para Mudar 2, JMJ, 1992, p. 93-109.
Frei Carlos Josafá fala sobre Mario Carvalho de Jesus, Padre Lebret e Paulo Freire.
Na página de 2018 da disciplina AUP5883 Paisagens Contemporâneas: Contracultura e Resistẽncia ↑ você encontra algum material sobre Não-Violência em quatro aulas: 10/04-Desobediência Civil, 08/04-Resistência Não Violenta: Tosltoi e Gandhi, 22/05-O Mundo do Pós-Guerra e a Resistência Não Violenta nos EUA: Martin Luther King e 05/06-Nosso Terceiro Mundo do Pós-Guerra e a Resistência Não Violenta: São, São Paulo, Meu Amor – Resistência Não Violenta, Sindicalismo e Teologia da Libertação, além de um material rico sobre outras temáticas contemporâneas.
MÓDULO 2. POÉTICAS E MEMÓRIAS 09/09 a 07/10
Memórias das escolas de Jaraguá Perus Anhanguera a partir de convidados + leitura de Pedagogia da Autonomia
aula 5 16/09. Poéticas e memórias das escolas – percurso das escolas no território 2: EMEF Paulo Prado ↑ (vídeo da apresentação).. Convidadas: Sueli Aparecida Bugana. Psicologa/ Pedagoga/ Pos-graduada em docência do ensino superior. Atuou na Secretaria Municipal do Bem Estar Social (22 anos) e EMEF Paulo Prado, onde foi diretora (18 anos), aposentada. Sarah Cazella. Pedagoga / Pós graduada em Psicopedagogia Institucional. Atuação: EMEF Paulo Prado – Professora POED (Coordenadora Pedagógica designada entre fev e jul de 2021). Leitura indicada: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Capítulo 2: Ensinar não é transferir conhecimento
aula 6 23/09. Poéticas e memórias das escolas – percurso das escolas no território 3: EMEF Raul Pompéia ↑ (vídeo da apresentação). Convidada: Silmar Leila dos Santos. EMEF Raul Pompéia. EMEF Júlio de Oliveira ↑ (vídeo da apresentação). Convidados: Adriano Pinheiro. Letras; Pedagogo/Arte-Educador/doutorando e mestre em educação. Atuação: EMEF Júlio de Oliveira- coordenador pedagógico.Eunice da Mota Brito. Letras; Pedagoga/Pós-graduada em Gramática e Texto da Língua Portuguesa. Atuação: EMEF Júlio de Oliveira- Professora POED – Professora de Educação Digital
MÓDULO 3. OFICINAS COM OS PARTICIPANTES 07/10 a 25/11
aula 08 07/10 (segunda parte). Percurso das escolas no território 5. Escola memória e território ↑ (vídeo da apresentação). Convidada: Sueli Angelo Furlan.Graduada em Ciências Biológicas – IBUSP. Cursou Geografia_FFLCH-USP. Mestrado e Doutorado em Geografia Física USP, Pós-Doutorado na Universidade de Cádiz UCA Espanha. Professora do Departamento de Geografia da FFLCH USP e do Programa de Ciência Ambiental USP, Chefe do Departamento de Geografia FFLCH-USP, Coordenadora do Núcleo de Estudos de Populações Humanas e Áreas Úmidas – NUPAUB – USP.
aula 10 21/10. Memória e imagem, escola e território. I Parte da aula: Ensaio a partir de P. Ricouer: Memória e imagem. Apresentação: Euler SandevilleLeitura indicada: RICOUER, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2007. KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. Cotia, São Paulo: Atelier Editorial. 3a. ed. 2002. [1999]
II Parte da aula: Início das oficinas de memórias das escolas no território e suas potencialidades no período estudado com alunos, convidados e professores. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 1.
aula 11 28/10. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 2. Leitura indicada: FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Capítulo 3: Ensinar é uma especificidade humana
aula 12 04/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 3.
aula 13 11/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 4.
aula 14 18/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 5.
[25/11. Trabalhos em equipe: organização do trabalho a ser entregue]
[02/12. Trabalhos em equipe: organização do trabalho a ser entregue]
MÓDULO 4. SEMINÁRIOS E ENCERRAMENTO 09 e 16/12
Seminários, TICP Jaraguá Perus Anhanguera, construindo imaginários, um futuro emergindo vivo respeitando seu passado 09 e 12/12
A disciplina adota a estratégia de uma oficina aberta à contribuição de professores e funcionários das escolas da região que desejem comprometer-se com os princípios de trabalho, devendo chegar a um trabalho final integrado de todos os participantes, esperando-se realizar debates públicos desse processo e seus resultados. O material produzido na disciplina será disponibilizado sob licença Creative Commons. Espera-se que os trabalhos permitam integrar capítulos de um livro.
Não haverá aula nos dias 28/10 (recesso) e 25/11 + 02/12 (reservado para fechamento dos trabalhos das equipes).
Prof. Resp. Euler Sandeville Junior Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera) horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12
TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]
EIXOS DE CONTEÚDO (ATRAVESSANDO AS ATIVIDADES DA DISCIPLINA)
Paisagem Partilhada. Resistência não violenta. Territórios Educativos, Territórios Culturais. Interpretação da cidade, da paisagem e do ambiente pelo vivido.
Desenvolvimento humano e social. Memória, afetividade e a paisagem como espaço vivido; construção colaborativa de conhecimentos. Iconografia, memória, conhecimento e imaginação da realidade.
O Museu Territorial e outros projetos no TICP. Estruturas urbanas e ambientais, suas interações escalares e qualidade de vida.
Processos colaborativos de transformação do território. Potencialidades culturais, educacionais e turísticas, geração de renda local e políticas públicas integradas.
Esses conteúdos serão suscitados organicamente no decorrer da disciplina até seu termo.
Prof. Resp. Euler Sandeville Junior Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera) horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12
TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]
Fotos Marcio Bezerra. Abraço de alunos das EMEF Jairo de Almeida e EMEF Jardim da Conquista, no projeto Recanto Verde Limpo e Saudável, pedindo à população que não fosse mais depositado lixo nas calçadas das escolas e grafite no muro da escola.
Professores Responsáveis. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Euler Sandeville Junior (Dante Luiz Martins Teixeira) Monitora voluntária: Doutoranda Isabelle Carvalho Terças-feiras, das 14:00 às 18:00 hs. A disciplina será oferecida em modo híbrido (presencial na Vila Penteado e remoto síncrono)
1. Examinar a paisagem cultural brasileira desde uma perspectiva interdisciplinar, articulando as áreas de Ciências Naturais, História, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Humanas e Sociais; 2. Ressaltar a multiplicidade de fontes de informação existentes sobre o assunto e desenvolver uma visão crítica sobre a falta de integração observada entre as várias áreas do conhecimento envolvidas; 3. Analisar o processo que levou à construção da paisagem cultural brasileira existente nos dias de hoje, ressaltando as principais mudanças observadas ao longo do tempo; 4. Discutir a natureza da paisagem cultural brasileira contemporânea como produto de profundas alterações e numerosos intercâmbios levados a cabo com diferentes biotas e contextos sociais, fruto da constante circularidade de sujeitos, objetos e espécies; 5. Examinar as tendências atuais e perspectivas futuras.
PLANO DE AULAS (SUJEITO A ATUALIZAÇÕES) As aulas em modo remoto síncrono então indicadas a seguir como online
MARÇO
29/03. [PRESENCIAL] Apresentação do curso (Beatriz Bueno, Euler Sandeville). Paisagem Brasileira e Brasis (Euler Sandeville).
12/04 [ONLINE] Conexões planetárias e intercursos culturais. Islão, Europa, Império Luso como laboratório do mundo (Beatriz Bueno). Imaginário Medieval, Paraíso e a Invenção da América (Euler Sandeville)
19/04. [ONLINE] O Brasil entre o Archivo de Índias, a VOC e a WIC: das Relaciones Geográficas ao mapa e à Historia Naturalis de Georg Marcgraff (Beatriz Bueno).
26/04. [PRESENCIAL] A Paulistânia entre a mineração e o tropeirismo: arqueologia da paisagem do Caminho do Viamão. (Beatriz Bueno).
BUENO, B. P. S. Decifrando mapas:sobre o conceito de “território” e suas vinculações com a cartografia . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 193-234, 2004. KANTOR, I. Cartografia e diplomacia: usos geopolíticos da informação toponímica (1750-1850) . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 39-61, 2009. REIS FILHO, Nestor Goulart. As minas de ouro e a formação das Capitanias do Sul. [S.l: s.n.], 2013. BUENO, B. P. S, 2021. Introdução. BUENO; BARRETO; DIAS, 2021. Cultura material e práticas sociais no Caminho do Viamão: paisagens toponímicas, arqueologia do cotidiano das viagens, perfil e bagagem dos tropeiros (séculos XVIII e XIX).
MAIO
03/05. [PRESENCIAL] Paisagens no plural: Sertões do Poente e Sertões de Mar a Mar (Beatriz Bueno, Nádia Mendes de Moura).
MOURA, N. M. de . A cidade enquanto artefato: o que evidenciam as décimas urbanas acerca da decadência na capitania de Goiás. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 29, p. 1-62, 2021. Gilles Palsky. Le projet de standardisation de la cartographie militaire en France au XIXe siècle
10/05. [ONLINE] Paisagens transfronteiriças: Amazônia (Beatriz Bueno, Renata Martins, Pedro Hungria Cabral, Márcio Coelho de Carvalho).
BUENO, B. P. S., CABRAL, P. H., CARVALHO, M. R. C. de. Pensar con los ojos, Terra Brasilis (Nova Série) [Online], 14 | 2020
17.05 [ONLINE] Paisagem em Humboldt e Goethe (Esdras Arraes). Sertões do Norte (Beatriz Bueno, Esdras Arraes, Isabelle Carvalho).
ARRAES, D. E. A. (2021). A aventura toponímica dos sertões das capitanias do Norte e do Estado do Maranhão: paisagem, povoamento e diversidade. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 29, 1-39.
24/05. [PRESENCIAL] Arqueologia da Paisagem: Espacializando a história de São Paulo e outras cidades. Cartografia e geotecnologia (Beatriz Bueno, Ana Carolina Gléria Lima, Letícia Falasqui Rocha, Lindener Pareto Jr.). .
07/06. [PRESENCIAL] Paisagem, literatura e fotografia no Brasil do século XIX (Solange Aragão).Expedições e Comissões: Missão Cruls (Gabriel Fernandes).
MÓDULO DE ENCERRAMENTO: UMA CONVERSA SOBRE O FUTURO E AS LEMBRANÇAS E PERSISTÊNCIAS DO PASSADO.
14/06. [ONLINE] Um novo mundo! (Euler Sandeville). Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.
Para esta aula, visite os vídeos das aulas dos últimos módulos (terceiros módulos) das disciplinas abaixo (links abrem em novas janelas do navegador) 2020: AUP5871 – REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM BRASILEIRA: NATUREZA, ARTE E CULTURA. Prof. Resp. Euler Sandeville Junior 2021/2 AUH0119 – HISTÓRIA DE PAISAGEM BRASILEIRA. Profs. Resps: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno e Euler Sandeville Jr. (Sênior)
E a bibliografia indicada para a última aula AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006]. SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.
21/06. [PRESENCIAL] Que país é esse? Algumas disputas, fantasmagorias e representações do Brasil no cinema (Euler Sandeville). Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.
1930 – Limite, Mário Peixoto 1950 – Caiçara, Adolfo Celi, Tom Payne e John Waterhouse 1951 – Terra é Sempre Terra, Alberto Cavalcanti 1952 – Tudo Azul, Moacyr Fenelon 1953 – Cangaceiro, Lima Barreto 1955 – Rio 40 graus, Nelson Pereira dos Santos 1957 – Absolutamente Certo, Anselmo Duarte 1959 – Cala a Boca Etelvina, Eurípedes Ramos 1959 – Jéca Tatu, Mazzaropi 1959 – Orfeu Negro, Marcel Camus 1963 – Vidas Secas, Nelson Pereira dos Santos 1964 – Deus e o diabo na terra do sol, Glauber Rocha 1966 – Na onda do Iê-Iê-Iê, Aurélio Teixeira 1967 – Terra em transe, Glauber Rocha 1968 – O Bandido da Luz Vermelha, Rogério Sganzerla 1969 – Macunaíma, Joaquim Pedro de Andrade 1981 – Eles não usam black-tie, Leon Hirszman 1998 – Central do Brasil, Walter Salles 2001 – O Invasor, Beto Brant 2012 – Febre do Rato, Cláudio Assis 2012 – À beira do caminho, Breno Silveira 2014 – A Luneta do Tempo, Alceu Valença 2014 – O Homem Comum, Carlos Nader 2019 – Bacurau, Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelle temas geradores: o rural, o sertão, o urbano, na estrada, cultura de massa…
28/06. [PRESENCIAL] Território de Interesse da Cultura e da Paisagem. Natureza e território: para uma estruturação ambiental urbana de São Paulo. Interações escalares e conexões (Euler Sandeville). Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.
Para conceituação e processo de criação dos TICPs em São Paulo veja conteúdo disponível nesta página do Projeto Biosphera21 Para vídeos conceituando a proposição do TICP clique aqui. Para conceituação e conteúdo específico do TICP Jaraguá Perus Anhanguera, inclusive alguns trabalhos acadêmicos decorrentes já disponíveis, clique aqui
12/07. [PRESENCIAL] O Mundo Contemporâneo e o Brasil como problema (Euler Sandeville). Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.
SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.
Justificativa
Na contramão de uma história eurocêntrica, os “encontros” (CERTEAU, 1990) e trocas culturais em escala “global” (BROTTON & JARDINE, 2000; BROTTON, 2009; GOODY, 201O) têm inspirado cada vez mais questões, resultando em paisagens culturais híbridas, fruto da ampla circulação de sujeitos, artefatos, ideias, formas e espécies da fauna e da flora. Ancorada nos recentes conceitos de “Paisagem Cultural”, “Encontros Culturais” e “História Global”, a disciplina visa ensinar a ler e desconstruir, nas “rugosidades” do espaço (SANTOS, 1994), processos de interação entre o fazer humano e a natureza em uma perspectiva de longa duração (BRAUDEL, 1979a, 1979b). A partir da década de 1970, as relações dos homens com o “mundo natural” passaram a despertar cada vez mais interesse, dando margem ao aparecimento de trabalhos mais abrangentes ligados ao estudo da paisagem (e.g. SCHAMA, 1996) da expansão europeia (e.g. CROSBY, 1986, 1994, 2003; GERBI, 1975; TURNER, 1983). Não obstante, abordagens que levem em conta a paisagem natural e suas interações ainda são muito escassas em nosso país, mesmo considerando o aparecimento de análises recentes voltadas sobretudo para a destruição da chamada “Mata Atlântica” (e.g. DEAN, 1995). Partindo de uma perspectiva interdisciplinar, o presente curso pretende discutir tanto a natureza da paisagem cultural brasileira quanto as mudanças observadas ao longo da história até sua conformação atual, tendo como pano de fundo os testemunhos produzidos desde o século XVI – cronistas, naturalistas viajantes, cartógrafos etc. – até as mídias atuais – cinema, audiovisuais, fontes impressas, literatura especializada etc.
Observações importantes
Disciplina ofertada em formato híbrido. As aulas, quando on-line, serão síncronas Porcentagem de aulas presenciais: 53%; Porcentagem de aulas on-line: 47%. Fontes primárias, envolvendo documentos visuais e textuais, serão disponibilizados para o aluno em plataforma Moodle USP E-Disciplinas e Google Drive. A plataforma utilizada para transmissão de aulas síncronas será o Google Meet. A presença na Universidade será obrigatória nas aulas presenciais, e nelas estarão presentes professores e alunos. A interação entre aluna/aluno e professora/professor se dará somente durante as aulas. Metodologias ativas de ensino, atividades de cooperação e colaboração entre os alunos serão mobilizadas, por meio de seminários sobre documentação primária e interpretação de filmes. A forma de controle da frequência nas aulas será remota ou presencial, de acordo com as aulas, lembrando que alunos têm que atender a frequência mínima de 75% na disciplina. É obrigatória a disponibilidade de câmera e áudio (microfone) por parte dos alunos nas aulas remotas para garantir a interação. A FAU-MARANHÃO encontra-se com infraestrutura adequada para acesso à plataforma Google Meet (sala de aula com infraestrutura de multimídia; equipamentos necessários a participação dos alunos e outros) quando for necessário acionar algum docente convidado remotamente.
Forma de Avaliação
Considerando a natureza multidisciplinar da matéria proposta, a participação dos alunos, a leitura de textos e análise de documentos escritos, artísticos e cinematográficos e a apresentação de seminários são estratégias didáticas para aferição da aprendizagem dos conteúdos ministrados. O Trabalho Final consistirá num artigo de 1.600 palavras para revista especializada, incorporando as contribuições teórico-metodológicas da disciplina e interesses de pesquisa dos alunos = 6 pts. (individual). Leitura de textos e análise de documentos escritos, artísticos e cinematográficos e a apresentação de seminários = 4 pts (em grupo)
TEMA 2023: UM NOVO MUNDO POR DESCOBRIR Professor Responsável: Euler Sandeville Jr. Palestrantes convidados: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Solange de Aragão, Gabriel Fernandes. Período: 17/03/2023 a 14/07/2023 (15 semanas) A disciplina será integralmente oferecida em modo remoto síncrono (Todos os linques indicados por ↑ abrem em nova janela)
PLANO DE ENSINO: CRONOGRAMA PREVISTO (verifique sempre as atualizações)
MÓDULO 0: FOMOS DESCOBERTOS
AULA 01 – 17/03 PAISAGEM, REPRESENTAÇÃO E HISTÓRIA: Euler Sandeville
MÓDULO I: UM NOVO MUNDO NUNCA DESCRITO Que representações duradouras a cartografia e cartas como de Colombo e Vespúcio, ou relatos como os de Staden ou histórias com as de Gandavo, engendram na construção desse novo mundo, que não é só novo por ser americano, mas também é um novo mundo europeu? Como podemos acompanhar pela iconografia dos séculos XVI e XVII as primeiras representações desse novo mundo cedem à necessidade de colocar em ordem e encontrar os meios de nomear e catalogar essa natureza em função do olhar europeu em um tenso empreendimento de conquista, mas também em novos quadros conceituais e estéticos que podemos assim acompanhar. Que processos configuram os territórios desse Novo Mundo do brasis?
Xilogravura por Ambrosius Holbein de uma edição de 1518 de Utopia, 17.8×11.8 cm.
AULA 02 – 24/03 UMA PAISAGEM PARA O MUNDO: Euler Sandeville
AULA 03 – 31/03 UM NOVO MUNDO: “FOMOS DESCOBERTOS”: Euler Sandeville
30/03 resumo crítico: VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14. (disponível em inglês e outras edições aqui).
“Terra Brasilis”, 1519, Lopo Homem, auxiliado por Pedro e Jorge Reine, 42×59 cm. Integra o “Atlas nautique du Monde” (“Atlas Miller”, cartógrafos Lopo Homem, Pedro Reinel e Jorge Reinel ilustrado pelo miniaturista António de Holanda).
—- 07/04 PÁSCOA
AULA 04 – 14/04 PAISAGENS CARTOGRAFADAS: VILAS, CIDADES E SERTÕES: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno
—- 21/04 TIRA-DENTES
AULA 05 – 28/04 O INVENTÁRIO DOS TRÓPICOS: A AVENTURA DAS PLANTAS E DOS BICHOS: Euler Sandeville
27/04resumo crítico: SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62. DOWLOAD: 1 parte2 parte
WILLEM PISO E GEORG MARKGRAF – “HISTORIA NATURALIS BRASILIAE” 1648. Historia naturalis Brasiliae … : in qua non tantum plantae et animalia, sed et indigenarum morbi, ingenia et mores describuntur et iconibus supra quingentas illustrantu.
MÓDULO II: UM MUNDO MODERNO (XIX-XX): “SAÍMOS EM BUSCA DO BRASIL” Viajantes e as expedições científicas no início do século XIX. O olhar do estrangeiro e do nacional e as representações do Brasil. Uma nação nos trópicos. A construção de uma paisagem tropical brasileira. Natureza e modernidade. Paisagens construídas. Visões da natureza, da cidade e da cultura no âmbito de um projeto de modernidade no século XIX e XX no Brasil.
AULA 06 – 05/05 OLHARES PARA O BRASIL: NACIONAIS E ESTRANGEIROS: Euler Sandeville
AULA 07 – 12/05 PAISAGEM NA LITERATURA E NA FOTOGRAFIA NO SÉCULO XIX: Solange de Aragão
1889, Rio de Janeiro, Botafogo. Foto de Marc Ferrez, Coleção Princesa Isabel. In LAGO, Bia Corrêa do; LAGO, Pedro Correa do. Coleção Princesa Isabel: Fotografia do século XIX. Capivara, 2008.
AULA 08 – 19/05 MODERNIDADE EM VERTIGEM: O ELÉTRON INDIVISÍVEL PASSOU PELAS DUAS FENDAS! Euler Sandeville
AULA 09 – 26/05 “UMA BANANEIRA QUE ME LEMBRASSE QUE EU ESTAVA NOS TRÓPICOS”: Euler Sandeville
25/05 resumo crítico: AMARAL, Tarsila. Pintura Pau-Brasil e Antropofagia. RASM – Revista Anual do Salão de Maio [1939]. São Paulo: Prol editora, Facsímile, 1984, s. p. [leitura da p. 39 a 43]
AULA 10 – 02/06 A FLORESTA, O CERRADO E O PROGRESSO (OU O BRASIL EM REVISTA) 1. PAISAGISMO MODERNO ou BRASIL EM REVISTA (tema a confirmar). Euler Sandeville 2. IMAGENS DA NATUREZA E PAISAGEM DE BRASÍLIA. Gabriel Fernandes
01/06 resumo crítico: Relatório do Plano Piloto de Brasília / disponível em Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil) (Iphan) Superintendência do Iphan no Distrito Federal, Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal ; coordenação e organização, Carlos Madson Reis, Claudia Marina Vasques e Sandra Bernardes Ribeiro 4. ed.. – Brasília, DF : Iphan-DF, 2018
“Delta Vega Cracking Station. The late Albert Whitlock’s iconic matte painting of the cracking station on Delta Vega as featured in the second pilot of Star Trek from 1965. The story was later edited slightly and made into the TOS episode Where No Man Has Gone Before. Note that this shot, showing the entire landing party, was not used in the episode, though the matte did appear several times with Dehner and Kirk standing in the doorway in the most similar view. This painting was obviously meant to suggest a futuristic oil refinery; in fact, maybe it looks a bit too much like an oil refinery. The same art was slightly reworked and used as the Tantalus penal colony in the first-season episode “Dagger of the Mind.” The curved, four-pointed star shapes on the building at the right were a ubiquitous feature of architectural, industrial and product design of the 1960s, and quickly became a cliché.” Disponível em flickr.com-birdofthegalaxy, acesso em 28 de dezembro de 2022.
—- 09/06 CORPUS CHRISTI
MÓDULO III: FANTASIAS DO BRASIL. QUE TEMPO É ESTE? VISLUMBRES DE NÓS MESMOS: UM NOVO TEMPO EM UM NOVO MUNDO? “nada será com antes” (“então atravessei o fogo”) Paisagem Brasileira e Brasis. Representações e imaginário do Brasil e da cidade. Que tempos são estes? Representações nas artes, no urbanismo e no cinema. Que heranças e esperanças nos despertam ou nos assombram? Os sentidos de um longo presente. Intuições e recusas sobre o outro e si mesmo. Visões depreciativas ou enaltecedoras da diferença. A invenção do Brasil na Historiografia: o Brasil como problema.
Os Mutantes, Agosto de 1969, Brazilian National Archives, Public domain, via Wikimedia Commons
AULA 11 – 16/06 “NADA SERÁ COMO ANTES”: Euler Sandeville
AULA 15 – 14/07 FANTASIAS DE BRASIL: O FUTURO DE UM PASSADO. QUE TEMPO É ESTE?
13/07 resumo crítico: SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse?A Natureza e o Tempo (o Mundo), [Biosphera21] on line, São Paulo, 2016.
13/08 Trabalho final. Individual ou em equipe de até 3 alunos.
Página pública (detalhe) “Filmes brasileiros” da Netflix. Consulta em 28 de dezembro de 2022, o linque “Avisos legais”, de 2018, não apresentava restrição ao uso de imagem, exceto como comercialização ou patrocínio.
Informações de interesse geral:
A disciplina será oferecida em modo remoto síncrono, através de plataforma Zoom e eventualmente Google Meet ou outra similar.
É obrigatória a disponibilidade de câmera e áudio (microfone) por parte dos alunos nas aulas remotas para garantir a interação mútua entre os alunos e com o professor.
Os trabalhos serão entregues em pdf formato A4 com fonte arial 12, justificado, espaço 1.5 todas as margens 2. Especificações adicionais serão fornecidas em cada atividade proposta.
A forma de controle da frequência nas aulas será remota síncrona, com frequência mínima de 75% na disciplina.
As aulas poderão ser gravadas e eventualmente disponibilizadas publicamente, porém a participação e frequência na disciplina permanece presencial (ao vivo) em modo remoto síncrono.
Metodologias ativas de ensino, atividades de cooperação e colaboração entre os alunos serão mobilizadas, por meio de seminários sobre documentação primária e secundária e interpretação de filmes, conforme será indicado a cada oferecimento da disciplina.
A interação entre aluna/aluno e professor se dará durante as aulas, podendo-se eventualmente utilizar de apoio de aplicativo de mensagens ou e-mail.
Caso o aluno deseje utilizar a sala pró-aluno para acesso às aulas remotas, deverá procurar o setor verificando disponibilidade e horários de funcionamento e mediante realização de agendamento prévio.
TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS), AUP5923/2019 Prof. Euler Sandeville Junior
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP ATUALIZADO 27/10/2019 quintas das 14:00 às 18:00, em percurso pelo TICP JP
como citar: SANDEVILLE JR., Euler. “Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPS)”. A Ensino e Pesquisa, on line, São Paulo, 2019 .
Pesquisadores participantes: Adriane Fernanda Silva, Alain Briatte Mantchev, Almir de Souza Moreira Junior, Carolina Maria Bergamini de Lima, Fábio Kinker Caliendo Benzi, Felipe dos Santos Neres, Fernanda Cecilia Guedes Lyra, Isabela Amaral Di Maio, Laís de Camargo Souza, Marcelo Fontana, Maria Cecilia Dias da Cruz, Mário Sérgio Bortoto, Samantha Meconi, Sheila Ferreira Costa Coelho, Sirlei Bertolini Soares, Victor Berbel Monteiro, Camila Conti, Diogo Cavallari Bella, Fernando Birello de Lima, Franciele Busico Lima, Lucia Kazumi Kurimoto, Patrícia Siqueira Melo
São objetivos programáticos da disciplina:
Trabalhar o direito à paisagem e ao ambiente a partir dos conceitos e de experiências em curso dos Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPs), da paisagem como experiência partilhada e construção social e da cidade como espaço educativo.
Contribuir para a construção colaborativa de conhecimento, para o desenvolvimento local sustentável e para a elaboração de projetos inovadores de construção e gestão de políticas públicas participativas, visando à qualificação das paisagens e dos territórios.
Discutir, a partir desses territórios, conceitos e métodos para diagnóstico, gestão e planejamento da paisagem e suas escalas de entendimento e intervenção, ancorados numa compreensão crítica dos processos socioambientais de decisão, construção e apropriação do espaço.
Estabelecer estratégias de aprendizagem em ação e em dinâmicas experimentais que favoreçam a construção de processos colaborativos de interpretação, valoração, decisão e ação dialógica na transformação das paisagens.
Estratégia da disciplina em 2019
A paisagem é pensada como um território educativo, com especial atenção a áreas de vulnerabilidade social, visando favorecer o desenvolvimento humano e social, a valorização local e regional e sua interdependência com outros territórios da cidade e contribuir na construção de modo ativo e criativo múltiplas estratégias integrativas dos equipamentos sociais ou de movimentos locais.
Há uma preocupação de entender a questão local e regional, buscando a compreensão de suas questões, potencialidades e disputas internas, mas também suas possibilidades de compreensão e interações com outras escalas e regiões do território da cidade. Buscam-se formas dinâmicas, inovadoras e participativas para a solução colaborativa e solidária de problemas, inclusive a geração de renda a partir da educação, do conhecimento e do compromisso com o espaço público e a qualidade ambiental.
Adotamos como ênfase prioritária da disciplina para o segundo semestre de 2019 o Território de Interesse da Cultura e da Paisagem Jaraguá Perus (Lei n.16.050/2014, artigos 314 a 317, cf. também 67, 312 e a proposição dos Núcleos Regionais de Planejamento, Art. 324 § 1º), no contexto de buscar entender as potencialidades do instrumento para a cidade. Adotamos como ênfase temática norteadora dos trabalhos este ano: Ambiente, Patrimônio Histórico, Integração de Equipamentos e Políticas (Educação Saúde Cultura Ambiente), Potencialidades de Paisagem.
Em sua concepção e criação, o Núcleo de Estudos da Paisagem (NEP;LabCidade FAU USP) teve um papel decisivo e, a partir de sua implementação, tem desenvolvido projetos, estudos e programas em parceria com instituições públicas, moradores e movimentos da sociedade civil na área ambiental, da educação e da saúde, em especial na construção do TICP Jaraguá Perus. Assim, a disciplina apresenta uma perspectiva fortemente experimental e exploratória, privilegiando a compreensão de conceitos, princípios e construção crítica de significados a partir de estudos e vivências na paisagem em processos participantes de estudo. A cidade é, na concepção dos processos procurados na disciplina e para o aprimoramento dos instrumentos e políticas existentes, um espaço educativo, cultural e colaborativo, reconhecendo seu potencial afetivo, transgeracional, cultural e de produção de conhecimentos e experiências. Busca-se, através da experiência acumulada no NEP/Labcidade e de outros parceiros, a articulação de políticas públicas e de formas de participação colaborativa de equipamentos educativos, da saúde e assistência, patrimônio cultural e natural, lugares de memória (lato senso), a produção cultural local e sua memória. Em sua concepção, a disciplina, problematizando conceitos e valores que fundam essas experimentações, busca contribuir de modo ativo e criativo com múltiplas estratégias em curso integrativas dos equipamentos sociais ou de movimentos autônomos locais. Há uma preocupação de se entender a questão local, referindo-se não apenas a suas questões e disputas internas, mas também à cidade e outros territórios, indagando criticamente fluxos entre seus diversos territórios, contradições, ações públicas, privadas e de construção de autonomia. A paisagem é pensada como um território educativo, com especial atenção a áreas de vulnerabilidade social, visando favorecer o desenvolvimento local, e a solução colaborativa e solidária de problemas, inclusive a geração de renda a partir da educação, do conhecimento e do compromisso com o espaço público e a qualidade ambiental. A disciplina procura, ainda, favorecer formas dinâmicas, inovadoras e participativas para a articulação e diálogo das escalas regionais e locais, dos órgãos setoriais e descentralizados, sempre buscando formas de participação direta e efetiva.
Espera-se que os trabalhos finais incorporem as questões cognitivas, conceituais, metodológicas e vivenciais trabalhadas no curso conforme essas ênfases acima, propondo estratégias para a paisagem a partir de sua interpretação e pesquisa aplicada, representando e integrando as questões ambientais, urbanas e de gestão que resultem em contribuições para a difusão do conceito e compreensão do TICP JP no território e que contribua de modo efetivo para o enfrentamento de questões locais e regionais. Para tanto, além da participação em aulas, os pesquisadores deverão desenvolver estudos de campo e leituras complementares, podendo organizar-se em grupos de trabalho temáticos. A questão ambiental e o conhecimento de campo são considerados centrais no processo da disciplina. A disciplina adota a estratégia de uma oficina aberta à contribuição de outros profissionais e moradores que desejem comprometer-se com os princípios de trabalho, devendo chegar a um trabalho final integrado de todos os participantes, esperando-se realizar debates públicos desse processo e seus resultados. O material produzido na disciplina será disponibilizado sob licença Creative Commons.
PROPOSTA DE AULAS (sujeito a ajustes) todos os linques abrem em nova janela
agosto
15/08 APRESENTAÇÃO (aula expositiva).
Local: Quilombaque
APRESENTAÇÃO E AULA EXPOSITIVA + DINÂMICA: ESPIRAL DA SENSIBILIDADE E DO CONHECIMENTO
Leituras indicadas
22/08 AULA EXPOSITIVA: PAISAGEM: CONCEITOS E MÉTODOS (aula expositiva).
Local: Sindicato de Cimento Perus
Interpretação da cidade, da paisagem e do ambiente. Conceituação e problematização da paisagem. Métodos de estudo. Estruturas urbanas e ambientais, interações escalares e qualidade de vida; cartografias e múltiplas possibilidades de representação, experiência e significação.
Conceito e criação dos TICPs. O TICP Jaraguá Perus, o TICP Paulista Luz e outros inicialmente pensados. Processos, projetos e experiências em curso na criação, construção e regulamentação dos TICPs e suas formas de gestão. Compreendendo as dinâmicas ambientais na proposição dos TICPs e a paisagem vivida.
Leituras indicadas
setembro
12/09 OFICINA DA PAISAGEM 1: CARTOGRAFIAS AMBIENTAIS (aula expositiva).
Local: EMEF Rogê Ferreira
Ecologia da paisagem, biodiversidade, fragmentação e conectividade ambiental, padrões e dinâmicas da paisagem, unidades de conservação e espaços públicos na estruturação da paisagem e projetos de desenvolvimento local e regional. Dinâmicas urbanas e questões ambientais no desenho da paisagem.
Leituras indicadas
19/09 OFICINA DA PAISAGEM 1: CARTOGRAFIAS AMBIENTAIS (aula expositiva).
Local: Ocupação Caioba, Teatro Pandora
Continuação
26/09 OFICINA DA PAISAGEM 2: ANÁLISE DE TRABALHOS (aula expositiva).
Local: EMEF Marili Dias
Dinâmica de estudo a partir de trabalhos sobre o TICP JP
Leituras indicadas
outubro
03/10 OFICINA DA PAISAGEM 2: ANÁLISE DE TRABALHOS (aula expositiva).
Local: CIEJA Perus I
Continuação
10/10 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).
Local: Igreja São José
Diagnóstico e diretrizes para o TICP JP
14/10 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).
Local: Biblioteca Padre José Anchieta
Diagnóstico e diretrizes para o TICP JP.
24/10 SEMINÁRIO DEBATENDO OS TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM: CULTURA EDUCAÇÃO AMBIENTE PARTICIPAÇÃO (aula expositiva).
Local: Cassa da Dona Yayá
Programação:
31/10 SEMINÁRIO DEBATENDO OS TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM: CULTURA EDUCAÇÃO AMBIENTE PARTICIPAÇÃO (aula expositiva).
Local: Centro Cultural Maria Antônia
Programação:
novembro
07/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).
Local: CIEJA Perus I
Síntese inicial do trabalho. Princípios para Gestão.
14/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).
Local: CIEJA Perus I
Princípios para Gestão. Princícios da Espiral da Sensibilidade e do Conhecimento e da Firmeza Permanente. Gestão descentralizada, gestão integrada e gestão partilhada. Núcleos Regionais de Planejamento. Autonomia local e cidade. Planos de Bairro. Novas possibilidades e estratégias de gestão integrada e partilhada na paisagem. Tensões e contradições.
Leituras indicadas
21/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).
Local: CIEJA Perus I
Fechamento do trabalho
28/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).
Local: CIEJA Perus I
Fechamento do trabalho
dezembro
05/12 DEBATE PÚBLICO (aula expositiva).
Local: FAU USP
12/12 RETIFICAÇÕES E FECHAMENTO (aula expositiva).
Local: CIEJA Perus I
14/12 APRESENTAÇÃO PÚBLICA FINAL (aula expositiva).
Local: CEU PERUS (confirmar)
espiral da sensibilidade e do conhecimento um projeto de euler sandeville
REIS FILHO, Daniel Aarão. O declínio das utopias socialistas no século XX. Uma crise terminal? In MONTEIRO, John Manuel e BLAJ, Ilana. História & utopias. Textos apresentados no VII Simpósio Nacional de História. São Paulo: ANPUH, 1996, p. 73 a 86.
PANITCH, Leo e GINDIN, Sam. Capitalismo global e império norte-americano. In PANITCH, Leo e LEYS, Colin (edit). O novo desafio imperial (Socialist Register 2004). Trad. Rodrigo Rodrigues; Sergio Duarte Julião da Silva. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLASCO, 2006, p. 20 a 70.
“Pierre Ansart, neste sentido, insiste sobre “o quanto a vida política, longe de se desenvolver na calma das análises objetivas, é percorrida por desejos e por um trabalho permanente sobre os desejos…” e como esses desejos, diversificados e múltiplos, participam de “gestões políticas específicas, integrando estratégias de poder historicamente constitutivas e intervindo de maneira radical na formação da(s) subjetividade(s).” Para além, portanto, do conceito de ideologia (que não abarca senão as representações conscientes), buscando abarcar a dimensão afetiva das relações sócio-políticas, uma problemática inovadora e renovadora da história política é formulada: a de que “o poder se reproduz também pela produção e pela aceitação destas mensagens emocionantes”. Como pano-de-fundo, o desafio de que a descolonização da imaginação pela razão não signifique simples inversão de termos, recompondo e recontextualizando na colonização da razão pela imaginação; ainda uma vez, o divórcio deste par instituinte do pensamento político.“ BRESCIANI, Maria Stella Martins. Razão e paixão na Política. In MONTEIRO, John Manuel e BLAJ, Ilana. História & utopias. Textos apresentados no VII Simpósio Nacional de História. São Paulo: ANPUH, 1996, p. 23
“Em 1957, um objeto terrestre, feito pela mão do homem, foi lançado ao universo. (…) Este evento, que em importância ultrapassa todos os outros, até mesmo a desintegração do átomo, teria sido saudado com a mais pura alegria não fossem as suas incômodas circunstâncias militares e políticas. (…) A reação imediata, expressa espontaneamente, foi alívio ante o primeiro ‘passo para libertar o homem de sua prisão na Terra’. E essa estranha declaração, longe de ter sido o lapso acidental de algum repórter norte-americano, refletia, sem o saber, as extraordinárias palavras gravadas há mais de vinte anos no obelisco fúnebre de um dos grandes cientistas da Rússia: ‘A humanidade não permanecerá para sempre presa à terra’. (…) A banalidade da declaração não deve obscurecer o fato de quão extraordinária ela é (…) ninguém na história da humanidade havia concebido a terra como prisão para o corpo dos homens (…). Devem a emancipação e a secularização da era moderna, que tiveram início com um afastamento, não necessariamente de Deus, mas de um deus que era o pai dos homens no céu, terminar com um repúdio ainda mais funesto de uma terra que era a Mãe de todo os seres vivos sob o firmamento? A Terra é a própria quintessência da condição humana e, ao que sabemos, sua natureza pode ser singular no universo, a única capaz de oferecer aos seres humanos um habitat no qual eles podem mover-se e respirar sem esforço ou artifício. O mundo – artifício humano – separa a existência do homem de todo ambiente meramente animal; mas a vida, em si, permanece fora desse mundo artificial, e através da vida o homem permanece ligado a todos os outros organismos vivos. Recentemente, a ciência vem-se esforçando por tornar ‘artificial’ a própria vida (…). O mesmo desejo de fugir da prisão terrena manifesta-se na tentativa de criar a vida (…) e talvez o desejo de fugir à condição humana esteja presente na esperança de prolongar a duração da vida além do limite de cem anos. Esse homem do futuro, que segundo cientistas será produzido em menos de um século, parece motivado por uma rebelião contra a existência humana tal como nos foi dada – um dom gratuito vindo do nada (secularmente falando), que ele deseja trocar, por assim dizer, por algo produzido por ele mesmo.“ ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense, 2004 (1958) pg. 9
“Ela tem uma diversidade metabólica muito interessante e isso serve para a gente como se fosse bloquinho de construção. Podemos pegar um gene, um regulador de interesse, colocar numa outra bactéria que não tem essa capacidade e a partir daí tentar criar um organismo com características melhoradas” “Ainda temos muita dificuldade de conseguir produzir, por exemplo, sensores de uma coisa completamente diferente, nova, que não existe parecida (na natureza).” (2019). clique aqui
“É a primeira espécie do planeta que se autorreplica cujo pai é um computador”, afirmou o ousado pesquisador-empresário, que, anos atrás, já havia se tornado famoso ao liderar um projeto privado de sequenciamento do genoma humano capaz de rivalizar (e acelerar) o trabalho feito pelo consórcio público. (…) Ápice de um esforço que consumiu US$40 milhões e quase 15 anos de pesquisa… (…) Grande parte do financiamento das pesquisas do JCVI vem da Synthetic Genomics Inc (SGI), empresa fundada por Venter que fez 13 pedidos de patente sobre métodos usados nos trabalhos com biologia sintética. Venter diz que o experimento com a M. mycoides vai permitir desenhar microrganismos úteis ao homem, capazes de, por exemplo, produzir vacinas e biocombustíveis. A empresa petrolífera Exxon já se comprometeu a investir US$ 600 milhões na SGI para o desenvolvimento de algas que consigam produzir etanol” (2010). clique aqui
18/09 – Sintaxe dos discursos no ativismo urbano no apogeu do neo-liberalismo (1980 – 2010) / Reações, cooptações e mercantilização X as redes como alternativa [Adams, Garcia e Lovink]
Esta primeira série de seminários (6 grupos) deve estar baseada em notícias da imprensa sobre determinado fenômenos ou evento ocorridos ao longo deste ano, obtidas em uma ou duas fontes, de modo a constituir uma série documental sobre uma temática de natureza geopolítica internacional, excluídas as Américas como o lugar desses acontecimentos.
Atenção para anotar a data, fonte e tema das matérias utilizadas. Uma forma de arquivar pode ser, por exemplo, ANO-MES-DIA-FONTE-TEMA-ESPECIFICIDADE DO ARQUIVO OU NÚMERO.TIPO (ou então ANO-MES-DIA-TEMA-FONTE…):
SHELLEY, Mary. Frankstein. Trad. Marcos Maffei, ilustrações Luiz Gê. São Paulo, Ática, 1998.
MORRIS, Willian. Notícias de lugar nenhum. Ou uma época de tranquilidade. Introd. Leandro Konder, Michael Löwy. Trad. Paulo Cezar Castanheira; rev. Sandra Vasconcelos. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.
HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo (1932). Rio de Janeiro: Editora Globo 2003
09/10 – A liberdade e o outro [Bauman, Heller, Freire]
BAUMAN, Zygmunt. Liberdade. Trad. Silvana Perrella Brito. Santo André (SP): Academia Cristã, 2014.
HELLER, Agnes. O cotidiano e a História. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
16/10 – Seminário 2, sessão de cinema
A seguir uma seleção de oito filmes muito diversos, tem de quase trash a vencedor de Oscar, de diretores estreantes a muito cults. São de épocas diferentes e, talvez, tenha sido este o critério da escolha, serem muito marcados por suas épocas, alguns realmente datados. Não são blockbusters, mas são bem conhecidos, provavelmente vocês já viram a maioria, mas seria melhor rever e de preferência em grupo para pinçar questões específicas que cada um deles suscita. E são muitas.
O seminário: Cada grupo apresenta o filme para a turma toda durante 15/20 minutos, considerando que as pessoas nunca viram (claro, que pode ser que entre nós alguns viram vários deles ou todos), e deve ser uma re-apresentação pelo grupo com os meios que considerar melhor, narrativas, descrição, trechos, fotos, trilha sonora (teremos na sala como sempre, data-show com som), o que quiserem. Da mesma forma, é uma questão para o grupo definir qual deve ser o conteúdo das apresentações, ou seja, não estamos propondo contar a “estória” do filme, e sim o que, para o grupo, foi de fato marcante na fruição dele, um diálogo específico, cenas enquanto experiência áudio-visual, cenários, figurino, o que acharem mais relevante, inclusive, se preferirem, contar a “estória”. Se não tivermos oito grupos, os professores podem apresentar os filmes que ficaram de fora das escolhas, mas só se for realmente necessário.
Após a apresentação de todos os grupos, propomos um debate entre todos.
1 = Playtime (Playtime – Vida moderna), direção: Jacques Tati. França, 1967
2 = Zabriskie point, direção: Michelangelo Antonioni (roteiro: Antonioni, Sam Shepard, Tonino Guerra,). EUA,1970
3 = Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) direção: Stanley Kubrick (livro, 1962, Anthony Burgess). GB, 1971
8 = Os homens que encaravam cabras (The Men Who Stare at Goats), Direção: Grant Heslov (livro, Jon Ronson). EUA, 2009
23/10 – Religião, liberdade, cultura e política [bibliografia está sendo selecionada, assinalado com * o que já está incluso]
sugestões de leitura fortemente recomendadas
ROMILLY, Jean-Edme. Tolerância (Ordem enciclopédica, Teologia, Moral e Política)in Denis Diderot, Jean le Rond d’Alembert. Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios. Volume 4: Política. Organização Pedro Paulo Pimenta, Maria das Graças de Souza; tradução Maria das Graças de Souza, Pedro Paulo Pimenta, Thomaz Kawauche – 1.ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2015, p. 351-366.
TOSLTOI, Liev. Sobre a revolução. In Tolstói. A insubimissão e outros excritos. Org e trad. Plínio Augusto Coelho. Cotia, SP: Ateliê editorial; Editora Imaginário, 2010, pag. 71 a 80. Disponível em espanhol aqui↑
LÊNIN. O socialismo e a religião↑. Obras Escolhidas em três tomos, Edições “Avante!”, 1984, t1, pp 291-295. Tradução: Edições “Avante!” com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t.12, pp. 142-147. Primeira Edição: Publicado no jornal Novata Jizn nº 28, de 3 de Dezembro de 1905.
referências teóricas para a aula
* SILVA, Nelson Lehmann. A religião civil do Estado moderno. Prefácio de Gustavo Nory; Apresentação de José Osvaldo de Meira Penna. 2 ed. rev. e aum. Campinas: Vide Editorial, 2016
* EAGLETON, Terry. A morte de Deus na cultura. Trad Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2016.
ŽIŽEK, Slavoj, O amor impiedoso (ou: sobre a crença). Trad. Lucas Mello Carvalho Ribeiro. Rev. Imaculada Kangussu. 2 ed, 1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2015 [2001]
DISCIPLINA AUP5883 PAISAGENS CONTEMPORÂNEAS: CONTRACULTURA E RESISTÊNCIA …….FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP …….PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO ATUALIZADO 25/04/2018
Prof. Euler Sandeville Junior Prof. Jorge Bassani terças das 18:30 às 22:30 (10 encontros de 06/3 a 29/05, bonus track 08/05 e 05/06, 9 créditos)
OBJETIVOS
A disciplina propõe a trabalhar criticamente um material temático recortado a partir de movimentos artísticos, culturais e de ativismo de inspiração libertária, (1.) analisando seus processos criativos e a relação arte-vida cotidiana a partir da experiência vivenciada até sua constituição como produtos, (2.) estudando poéticas colaborativas de resistência cultural e transformação de comportamentos como construção de autonomia política e cognitiva em ação, e seu diálogo conflitante na disputa ideológica, comunicativa, econômica pelo e no espaço público.
PROPOSTA PARA 2018: SENSIBILIDADES E PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS
O que é contemporâneo? O que caracteriza o tempo que vivemos e o diferencia? Qual a duração das permanências e sua transformação? Podemos falar de uma era moderna e uma contemporânea?
Não é possível uma resposta unitária, que dê conta do ser contemporâneo, possibilidades em contradição se colocam, persistências e renovações se embrenham longamente, fazendo-nos recuar hora a um período, hora um pouco além dele, ou um pouco aquém. No entanto, é possível colocar em discussão alguns vetores e valores, algumas tendências, algumas estruturas de pensamento e comportamento, sensibilidades diferentes perante o mundo que coexistem e interpenetram-se, muitas vezes sem o perceber, muitas vezes em contradição de valores e visões ao tocar os mesmos problemas.
É ainda possível colocar em contextos históricos, sociais e ambientais mais imediatos ou alargados esses eventos e visões, sua construção, valores subjacentes ou postos em crise e o modo como elaboram isso. Mas esse ensaio será sempre tentativo, uma visão em transformação, em construção. Então, se não é possível dar uma resposta, é possível, e recomendável, indagar: o que é contemporâneo? O que é ser contemporâneo? É possível que no contemporâneo residam elementos que não o sejam, ou esta seria uma visão que pretende, excluindo aspectos da contemporaneidade, definir o status postulado aos mundos em debate? Ou é contemporâneo tudo o que em um momento coexiste, transformado em suas raízes difíceis de discernir e embrenhadas em muitas camadas de tempo, elas mesmas complexas em sua tecitura?
Construímos este oferecimento da disciplina a partir de um olhar para o contemporâneo que o observa em diferentes durações. Do Iluminismo a 2018 vemos um contemporâneo, de 1945 a 2018 vemos um contemporâneo (aliás, alguém que houvesse nascido em 1938, um mundo que nos parece tão distante, pode estar ao nosso lado hoje, inclusive tomando decisões em diferentes níveis de abrangência), de 2001 a 2018 (falamos agora de apenas 17 anos). A permanência das ideias e valores, e sua contínua crise em construção e desconstrução social, em reinvenção ou continuidade pode ser ainda mais longa. Muito mais longa. O nosso presente pode ser imenso. Também as responsabilidades como nos construímos e nos escolhemos nele.
PROPOSTA DE AULAS (sujeito a ajustes) todos os linques abrem em nova janela
março
06/03 APRESENTAÇÃO
13/03 O SENTIDO MODERNO DA NATUREZA (aula expositiva).
Literatura: Argan. Arte Moderna,> Étienne-Louis Boullée – Projeto para o cenotáfio de Newtin, p. 37 Idem, > Jacques-Louis David – A morte de Marat, p. 43 Cia das letras Benjamin > O.E. III: Paris do segundo império – A modernidade (p. 67 – 101) brasiliense Berman. Tudo que é sólido desmancha no ar > O homem do subterrâneo na rua (p 209 – 216) Cia das letras
Pesquisar o “imperativo categórico” e “conhecimento teleológico” de Kant
03/04 SENTIDOS TRANSCENDENTES DO MUNDO (aula expositiva).
Textos para leitura:
1 * PETRARCA, Francesco. Carta do Monte Ventoso. Familiarium rerum libri1 IV, 12. A Dionísio do Burgo Santo Sepulcro, da Ordem de Santo Agostinho, professor de Sagrada Escritura, sobre assuntos pessoais (1353-1336). Tradução de Paula Oliveira e Silva (Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa). (português↑, espanhol↑)
2 * GALILEO GALILEI. Carta a D. Benedetto Castelli de 21 de diciembre de 1313↑. In Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. Trad. Carlos Arthur do Nascimento. 2 ed. rev. ampl. São Paulo: UNESP, 2009, pg 17-26
10/04 I PARTE DA AULA: O SENTIMENTO MODERNO DA NATUREZA (SEMINÁRIOS DE LEITURA)
Seminários:
* WALPOLE, Horace. Essay on modern gardening. “This essay was first printed at Mr. Walpole’s private press at Strawberry hill in 1771, when it appeared at the end of the fourth volume of ‘Anecdotes of painting in England’ under the title: ‘The modern taste in gardening’.” Book digitized by Google from the library of Harvard University and uploaded to the Internet Archive by user tpb. Publisher Canton, Pa., Kirgate Press, 1904.
Élisée Reclus. Du sentiment de la nature dans les sociétés modernes. Article publié dans la Revue des deux mondes, numéro 63, 15 mai 1866, pp.352-381. Texte de 1866, extrait de la revue “Écologie politique” n° 5, hiver 1993, et réédité par les “Cahiers Libertaires” de la CNT de Pau.
* THOUREAU, Henry David Henry David. Desobediência civil. São Paulo, L&PM Pocket, 1849/2001 versão eBooksBrasil
17/04 SITUACIONISTAS, PROVOS E BEAT / EXISTENCIALISMO, A EXPERIÊNCIA DO REAL (REALIDADE) (aula expositiva)
Leitura recomendada (ainda serão disponibilizados os links):
Guy Debord, Sociedade do espetáculo
Guy Debord, Teoria da Deriva – IS
Charles Bukowski, Crônica de uma amor louco. L&PM (são contos, leiam 2 ou 3, pelo menos, podem ser escolhidos ao acaso ou, melhor, pelo título
Richard Kempton, Amsterdam’s anarchist revolt (sobre os Provos, bem apologia, mas com o histórico todo)
Entrevista de Kristen Ross com Lefebvre sobre os situacionistas (1983)
24/04 NIETZSCHE NO SÉCULO XX (SABER) (aula expositiva)
01/05 dia do trabalho
maio
08/05 BONUS TRACKI PARTE DA AULA: RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA: TOLSTOI E GANDHI (aula expositiva e seminário).
Seminários em aula expositiva:
* TOLSTÓI, Liev. Correspondência entre L.N. Tolstói e M.K. Gandhi. Trad. Belkiss J. Rabelo. Cadernos de Literatura em Tradução n.9, Universidade de São Paulo. Disponível em https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/49448↑ acesso em 29/01/2018
TOSLTOI, Liev. Sobre a revolução. In Tolstói. A insubimissão e outros excritos. Org e trad. Plínio Augusto Coelho. Cotia, SP: Ateliê editorial; Editora Imaginário, 2010, pag. 71 a 80. Disponível em espanhol aqui↑
Textos complementares
TOLSTOI, Liev. My religion↑. translated by Huntington Smith. London: Walter Scott, 24 Warmick Lane Paternoster Row, 1889
LÊNIN. O socialismo e a religião↑. Obras Escolhidas em três tomos, Edições “Avante!”, 1984, t1, pp 291-295. Tradução: Edições “Avante!” com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t.12, pp. 142-147. Primeira Edição: Publicado no jornal Novata Jizn nº 28, de 3 de Dezembro de 1905.
LÊNIN. Lev Tolstoi como Espelho da Revolução Russa↑, Publicado no Jornal Proletári nº 35 de 11 (24) de Setembro de 1908. Obras Escolhidas em seis tomos, Edições “Avante!”, 1984, t1, pp 364-368. Transcrição: Manuel Gouveia HTML: Fernando A. S. Araújo. Tradução: Edições “Avante!” com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t.17, pp. 206-213.
08/05 BONUS TRACKII PARTE DA AULA: DOSTOIEVSKI E O UNDERGROUND (aula expositiva).
15/05 SEMINÁRIOS: Bauhaus, Black Montain College, Paulo Freire, …
22/05 O MUNDO DO PÓS-GUERRA E A RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA NOS EUA: MARTIN LUTHER KING (aula expositiva).
Vídeos/textos para discussão:
Luther King, Martin. Eu Tenho Um Sonho↑. Discurso na Marcha sobre Washington por Empregos e Liberdade em 28 de agosto de 1963 realizado nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C.
Luther King, Martin. I Have a Dream↑. Jr. delivered 28 August 1963, at the Lincoln Memorial, Washington D.C.
Martin Luther King, Jr. Beyond Vietnam↑ — A Time to Break Silence Delivered 4 April 1967, Riverside Church, New York City
KING JR., Martin Luther. “Eu estive no topo da montanha↑” Discurso proferido por Martin Luther King no templo Bispo Charles H. Mason, em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968. Um dia antes de ser assassinado.
KING JR., Martin Luther. I’ve Been to the Mountaintop↑. Address delivered at the Bishop Charles Mason Temple, APRIL 3, 1968.
Malcolm X. O voto ou a bala↑, 3 de abril de 1964,Cleveland, Ohio, pouco depois do rompimento de Malcolm com a NOI (Nation of Islam, criada em 1930)
05/06 O NOSSO TERCEIRO MUNDO DO PÓS-GUERRA E A RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA: SÃO, SÃO PAULO, MEU AMOR: RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA, SINDICALISMO E TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO (aula expositiva).
Seminários (ainda serão disponibilizados os links):
CAMARGO, Cândido Procópio Ferreira de et alli. São Paulo 1975, Crescimento e Pobreza. São Paulo: Loyola, 1976
textos de apoio
VELLARDI, Ana Cristina Valcarcel. Uma narrativa histórica e geográfica de paisagem da porção noroeste da metrópole de São Paulo: uma contribuição à educação. Orientação Euler Sandeville Jr. Dissertação (Mestrado em Paisagem e Ambiente) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-18122017-154923/>. Acesso em: 2018-05-30
ANDRÉ, Jéssica Aparecida Moreira. Queixadas – Por trás dos 7 anos de greve. Ilustração Carlos Marinho da Silva (CMS). São Paulo: Jéssica Aparecida, Moreira André, Larissa Gould de Assis, 2013
junho
12/06BONUS TRACK (facultativo): Debate e encerramento
A disciplina foi organizada a partir de uma discussão que gerou dois módulos de abordagem, que foram elaborados em um processo de discussão e reorganizados a partir de seu desdobramento procurando interfaces e contradições na organização da sequência de aulas.
Após a apresentação sucinta desses dois módulos desencadeados no processo de pensar a disciplina e reorganizados em uma proposta de debates, apresentamos uma bibliografia de referência que está alimentando a reflexão dos docentes em sua organização.
MÓDULO I. A PRÁTICA DO CONHECIMENTO.
Trará uma discussão do conhecimento e do comportamento ligado à experiência, pelo viés de movimentos artísticos de consumo e de ruptura. Tratará de A prática do Conhecimento. Sistematização > objetivação > coisificação > mercadorização (conhecimento produtivista). Enciclopédia… Kant… Bauhaus… Revolução midiática. Uma história da prática do conhecimento, antes de uma teoria do conhecimento. Pré-vanguarda europeia. O estilo como forma de expressão: Românticos, Simbolistas e Realistas… Dândis e Snobes…. Ansiedade pelo alternativo na cultura de massa. Situacionistas, Provos e Beat. A procura da lógica que não cabe na razão… Dadá > Surrealismo > a experiência do real como experiência do absurdo comportamental e cotidiano. Nietzsche no século XX. O negativismo frente ao positivismo… O dark side e o underground (Dostoievski)… Nietzsche e o colapso da razão operativa… Apolíneos e Dionisíacos… Nietzsche no segundo pós-guerra: Deleuze e Foucault… Punks”
MÓDULO II. INDAGAÇÕES DE UMA ÉPOCA. A VISÃO MODERNA DA NATUREZA. MOVIMENTOS DE NÃO RESISTÊNCIA, JUSTIÇA E PAZ. CONTEXTO HISTÓRICO E PROJETOS VIVIDOS. (em construção)
No contexto da problematização do contemporâneo aqui apresentada procura-se estabelecer uma relação entre a moderna visão da natureza, as condições socioambientais no século XIX e a emergência de novas formas de organização do ambiente, artísticas e de uma modernidade política de contestação em sua tensão entre conservadorismo, autoritarismo e a visão libertária. A tensão é dada ao contexto cultural, urbano e político de surgimento do anarquismo, do comunismo (socialismo científico) e o conceito de não violência no século XIX, no âmbito dos conflitos entre religião e ciência e das emergentes e conflituosas visões de classe da sociedade. São referências aqui para a construção dessa problemática Liev Nikoláievich Tolstói, Henry David Thoreau, Étienne Cabet, Pierre-Joseph Proudhon, Piotr Kropotkin, Élisée Reclus, Willian Morris, Mahatma Gandhi.
Problematizar o contemporâneo também pode ser indagar criticamente as diversas projeções que a sociedade faz de si através da literatura e que esperanças ou desenganos revelam. Este é o material proposto para os seminários deste módulo. Damos continuidade à reflexão sobre as formas de resistência e construção de direitos, seus vínculos com ideários religiosos, éticos e políticos em dois contextos distintos (EUA em torno da construção de direitos da igualdade, justiça e paz e Brasil, mais especificamente no contexto urbanos da cidade e da justiça social) em torno dos anos 1960, em um momento de fortes acirramentos, projetos criativos e mudanças comportamentais. São referências aqui para a construção dessa problemática Martin Luther King, John Lennon; Mário Carvalho de Jesus, Paulo Evaristo Arns, Paulo Freire.
Todas essas propostas implicam formas de pensar o mundo e a vida, a natureza e a sociedade, de representar sua história e instituições diante de outras formas contraditórias, e como constituíram essas escolhas em seus contextos existenciais postos em movimento no âmbito de questões sociais candentes, colocando-se em experiências liminares. Emergem questões subjetivas e sociais intensas, comprometidas com a dimensão coletiva da ética, da justiça, dos afetos; emergem visões da natureza e da sociedade, bem como do sentido da vida na construção de visões de mundo, da história, do devir humano, em um mundo contemporâneo a elas que também é de incompreensão, indiferença e violência, disputa pelo poder político na construção dos sentidos e na tecitura do social e de suas instituições.
BIBLIOGRAFIA MÓDULO I. A PRÁTICA DO CONHECIMENTO.
ARGAN, Giulio Carlo. Walter Gropius e a Bauhaus.Lisboa: Ed Presnçka, 1990. (A pedagogia formal da Bauhaus, pg 21 – 56)
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. São Paulo: Paz e Terra, 1996
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. Cap. III. Baudelaire: O modernismo nas ruas, pg 127 – 166)
DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
_________. Informe sobre la construcción de situaciones y sobre las condiciones de la organización y la acción de la tendencia situacionista internacional. In: Textos íntegros en castellano de la revista internationale Situationniste (1958-1968), vol. 1. Madrid: Literatura Gris, 1999, p 205-220.
NIETZSCHE, Friedrich. Ecce homo. Trad: Artur Mourão. Covilha: LusoSofia, 2008.
OROPALLO, Maria Cristina. A presença de Nietzsche no discurso de Foucault. Dissertação defendida em Filosofia USJT, São Paulo, 2005
STAROBINSKI, Jean. 1789: Os emblemas da razão. Trad. M. L. Machado. São Paulo: Cia das Letras, 1988
BIBLIOGRAFIA MÓDULO II. INDAGAÇÕES DE UMA ÉPOCA. (em construção)
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006].
BESSE, Jean-Marc. Petrarca na montanha: os tormentos da alma deslocada. Em Ver a Terra. Seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. Trad.: Vladimir Bartalini. São Paulo: Perspectiva 2006.
BURCKHARDT, Jacob. A cultura do renascimento na Itália. Um ensaio (1860). São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
CAMARGO, Cândido Procópio Ferreira de et alli. São Paulo 1975, Crescimento e Pobreza. São Paulo: Loyola, 1976
DEBORD, G.-E. A Sociedade do Espetáculo. Rio dais, 19 a 22 de fevereiro alunos ingressantes no programa.e Janeiro: Contraponto, 1997.
DEBORD, G.-E. Informe sobre la construcción de situaciones y sobre las condiciones de la organización y la acción de la tendencia situacionista internacional (documento fundacional, Cosio d’Arroscia, 1957). In Internacional Situacionista. Textos íntegros en castellano de la revista internationale Situationniste (1958-1968), vol. 1. Tradução Luis Navarro. Madrid, Literatura Gris, 1999, p 205-220.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 2010. [1968, Santiago]
FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Instituto Paulo Freire/Cortez, 2001. [1959].
GALILEO GALILEI. Carta a D. Benedetto Castelli de 21 de diciembre de 1313↑. In Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. Trad. Carlos Arthur do Nascimento. 2 ed. rev. ampl. São Paulo: UNESP, 2009, pg 17-26
GORZ, André. Carta a D. História de um amor. Tradução Celso Azzam Jr., Posfácio Josué Pereira da Silva. São Paulo: Annablume: Cosac Naify, 2008
JESUS, Mário Carvalho de; FRAGOSO, Antonio; BARBÉ, Domingos; HELDER, Câmara; BRENO, João; LEPARGNEUR; KUNZ, A.; ANRNS, Cardeal. A Força da Não-Violência. A Firmeza Permanente. São Paulo: Loyola-Vega, 1977.
KING JR., Martin Luther. “Eu tenho um sonho↑”. Discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade.
KING JR., Martin Luther. “I have a dream↑”. Discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade.
KING JR., Martin Luther. “Eu estive no topo da montanha↑”. Discurso proferido por Martin Luther King no templo Bispo Charles H. Mason, em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968. Um dia antes de ser assassinado.
KING JR., Martin Luther. I’ve Been to the Mountaintop↑. Discurso proferido por Martin Luther King no templo Bispo Charles H. Mason, em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968. Um dia antes de ser assassinado.
KING JR., Martin Luther. I’ve Been to the Mountaintop [video, legendado].
KROPOTKIN, P. La conquista del pan. Trad. Léon-Ignacio. EBooksBrasil, 2006.
MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto Comunista (1848). Seguido de Gotha. Comentários à margem do programa do partido operário alemão por Karl Marx (1875). Trad. Sueli Tomazini Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 2002.
PETRARCA, Francesco. Carta do Monte Ventoso. Familiarium rerum libri1 IV, 12. A Dionísio do Burgo Santo Sepulcro, da Ordem de Santo Agostinho, professor de Sagrada Escritura, sobre assuntos pessoais (1353-1336). Tradução de Paula Oliveira e Silva (Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa). (português↑, espanhol↑)
Malcolm X. O voto ou a bala↑, 3 de abril de 1964,Cleveland, Ohio, pouco depois do rompimento de Malcolm com a NOI (Nation of Islam, criada em 1930)
Élisée Reclus. Du sentiment de la nature dans les sociétés modernes. Article publié dans la Revue des deux mondes, numéro 63, 15 mai 1866, pp.352-381. Texte de 1866, extrait de la revue “Écologie politique” n° 5, hiver 1993, et réédité par les “Cahiers Libertaires” de la CNT de Pau.
THOUREAU, Henry David Henry David. Desobediência civil. São Paulo, L&PM Pocket, 1849/2001 versão eBooksBrasil
THOUREAU, Henry David. Walden. Trad. Denise Bottmann. Apresentação Eduardo Bueno. Porto Alegre: L&PM, 2017.
THOUREAU, Henry David. Walden. Ilustrated and Introduction by Clifton Johnson. New York: Thomas Y. Crowell & Co., 1910.
TOLSTÓI, Liev. Uma confissão. São Paulo: Mundo Cristão, 2017.
TOLSTÓI, Liev. O reino de Deus está em vós. Trad. Celina Portocarrero, 4a ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2017.
TOLSTÓI, Liev. A insubmissão e outros escritos. Org. e Trad. Plinio Augusto Coêlho. Cotia, SP: Ateliê Editorial, São Paulo: Imaginário, 2010.
TOLSTÓI, Liev. Correspondência entre L.N. Tolstói e M.K. Gandhi. Trad. Belkiss J. Rabelo. Cadernos de Literatura em Tradução n.9, Universidade de São Paulo. Disponível em https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/49448 acesso em 29/01/2018
The U.S. vs. John Lennon (2006). Directed by David Leaf, John Scheinfeld. With J Walter Cronkite, Mario Cuomo, Angela Davis, J. Edgar Hoover, Ron Kovic, John Lennon, G. Gordon Liddy, George McGovern, Richard Nixon, Yoko Ono, Geraldo Rivera, Gore Vidal. Estados Unidos, 2006 (99 min). trailer https://www.youtube.com/watch?v=5xoD0suPAiA&x-yt-ts=1421914688&x-yt-cl=84503534.
WALPOLE, Horace. Essay on modern gardening. “This essay was first printed at Mr. Walpole’s private press at Strawberry hill in 1771, when it appeared at the end of the fourth volume of ‘Anecdotes of painting in England’ under the title: ‘The modern taste in gardening’.” Book digitized by Google from the library of Harvard University and uploaded to the Internet Archive by user tpb. Publisher Canton, Pa., Kirgate Press, 1904.
ATIVIDADES DISCENTES
As atividades discentes serão integradas a esses temas com participação nas aulas, seminários, leituras e outras atividades, retomadas em monografia de conclusão.
Matrícula: 15 a 28 de janeiro alunos regulares, 05 a 08 de fevereiro alunos especiais, 19 a 22 de fevereiro alunos ingressantes no programa.
AUP5883 PAISAGENS CONTEMPORÂNEAS: TERRITORIALIDADES E TENSÕES CULTURAIS
programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Área de Concentração Paisagem e Ambiente
Prof. Euler Sandeville
Prof. Jorge Bassani
A disciplina foi proposta e criada em 2017 pelo Prof. Euler Sandeville Jr., inicialmente propondo-se o título 19451955195719691971197219742012 – Da Contra-Cultura à Paisagem Contemporânea. A numeração 19451955195719691971197219742012 (UPC/EAN) era um código de barras (Universal Product Code-UPC; European Article Numbering System-EAN) da cultura criado para um projeto mais amplo de discussão da cultura contemporânea, formado por uma conjunto de eventos que iniciava-se em 1945: em minutos, Hiroshima deixou de existir.
É 08:15, 06 de Agosto. As crianças correm pela casa, o sol doira a paisagem através da janela, e planos do dia-a-dia derramam-se pelos sorrisos indicando, entre as dores, a razão de tanto trabalho.
Nos ares cruza o céu o bombardeiro B-29 que levantara voo pouco antes, e entregava nesse momento sua mercadoria para a cidade. A ameaça invisível levava apelidos carinhosos na sua entrega: o avião foi apelidado Enola Gay em homenagem ao nome da mãe do piloto, seguido de outros dois B-29 que tinham a missão de medir e fotografar a missão. A bomba foi apelidada cinicamente de Little Boy.
Exatamente nesse horário foi detonada a 576 m acima de Hiroshima, onde viviam cerca de 330 mil pessoas, civis! Levantou uma nuvem de 9 km de altura e provocando ventos de 640 a 970 km/h e calor de cerca de 5,5 milhões de graus centígrados, similar às temperaturas próximas ao limbo do Sol.
Assassinou-se desse modo cruel cerca de 130 mil pessoas e feriu-se a outras 80 mil; 221.893 mortos é o total das vítimas da bomba reconhecidas oficialmente. Mas não há como contar o que se desintegrou. Não há um sorriso, há um deserto por quilômetros e, onde ainda há gente, perplexidade e dor indescritível.
(do programa original da disciplina)
Por sugestão do Programa, a disciplina foi aprovada com o nome de Paisagens Vivenciadas – Da Contra-Cultura à Contemporaneidade. Seu projeto inicial era trabalhar um material tematicamente recortado em movimentos culturais a partir do marco do final da Segunda guerra Mundial,
(1.) analisando seus produtos e, na medida do possível, processos criativos e a relação arte-vida cotidiana a partir da experiência vivenciada até sua constituição como produto,
2.) como base para a investigação crítica das próprias percepções e valores pré-concebidos em relação à paisagem e às sensibilidades que assim se mobilizam,
(3.) confrontando o ambiente acadêmico com formas de valoração e organização externas a esse ambiente, esperando gerar uma tensão crítica que contribua para discutir o papel da Universidade, do conhecimento narrativo e da sensibilidade artística.
Nesse sentido, partindo desses estudos temáticos e de sua base de referência conceituai, a disciplina tem uma perspectiva fortemente experimental a partir de recortes temáticos.
A herança desse período curto que ainda não ultrapassa os indicadores de expectativa de vida nacionais, mas extremamente singular na história humana, não está devidamente avaliada, como também ainda é difícil a discussão do que representem hoje e que novos arranjos se estabelecem. Os marcos emblemáticos da cultura contemporânea, e da contracultura, expressos em movimentos artísticos e coletivos como os beats, situacionistas, fluxus, movimento hippie, movimentos contra guerras e outros tantos mais recentes como os Fóruns Sociais, coletivos de arte e formas de ativismo, procuraram ou procuram se opor a processos extremamente violentos da sociedade globalizada, com impacto nas formas de comportamento, mobilidade, sexualidade, defesa do ambiente, fruição da paisagem, apropriações simbólicas da natureza e representações do urbano. Porém, suas contribuições não se dão de modo independente da reorganização desses mesmos tópicos – comportamento, mobilidade, moda, institucionalização da questão ambiental e da participação local, associações políticas etc. – na sociedade contemporânea, permitindo colocar em discussão seus programas libertários.
Seu primeiro oferecimento ocorreu em 2008, com o tema exploratório de “Movimentos artísticos e culturais, contextos políticos, movimentos sociais“. Para esse oferecimento foi convidada como colaboradora da disciplina a Profa. Mônica Junqueira tendo como palestrantes Prof. Dr. Agnaldo Farias (FAUUSP) Prof. Dr. Carlos Guilherme Mota (FFLCHUSP), Prof. Dr. Francisco Alembert (FFLCHUSP), Prof. Dr. Henrique Carneiro (FFLCHUSP), Prof. Dr. Laymert Garcia dos Campos (Unicamp), Profa. Dra. Otilia Arantes (FFLCHUSP).
Para seu oferecimento em 2010 foi convidado o Prof. Jorge Bassani, iniciando uma cooperação crítica e criativa que está em curso. nesse momento, ainda procuramos uma aproximação geral do tema, com forte ênfase em suas poéticas, gerando algumas questões que seriam desenvolvidas tematicamente nos oferecimentos seguintes. Nessa ocasião as aulas focaram processos criativos e críticos em relação à cultura urbano-industrial ou também da sociedade de consumo, enquanto forma de problematizar a sensibilidade contemporânea e, em alguns casos, como forma de ação política direta a partir de referenciais contra-culturais, isto é, de inspiração coletiva, antiautoral em alguns casos, de autogestão, mas também em muitos casos fortemente personalistas. Discute a potência, o alcance e contradições desses projetos e sua incorporação ou diálogo com os mecanismos sociais perante os quais se pretendem críticos.
Figura 1. Cartaz da Proposta de Trabalho em 2010.
A partir da renovação da disciplina em 2012 propusemos os dois professores – Euler Sandeville e Jorge Bassani, como responsáveis pela disciplina, em um projeto de trabalho comum e uma atualização do nome da disciplina para Paisagens Contemporâneas: Contracultura E Resistência. desde então, dando continuidade ao projeto iniciado em 2010, a cada oferecimento discutimos e organizamos uma seleção temática exploratória e de problemas de investigação, lançando mão de múltiplos recortes temporais na leitura desses temas, levando a um amadurecimento do projeto a cada ano.
Dentro da temática da contracultura e da vivência intensa dos processos culturais, sobretudo de contestação, tivemos como temática em 2013: “Manifestações culturais nos anos 1960 no Brasil e das transformações comportamentais nessa década“, em 2015: “Liberdade, Violência e Consumo: ensaios sobre os Estados Unidos da América” e em 2018 “Sensibilidades e Práticas Contemporâneas“, ocasião em que aprofundamos pensar a constituição do que estamos chamando por contemporâneo, ampliando as temáticas trabalhadas.
Nesta última, e no contexto mais complexo do contemporâneo que vínhamos explorando nos oferecimentos, foi nos parecendo, de diferentes modos, que a questão da contracultura e das fragmentações dos processos de resistência já não respondiam às indagações diante das quais nos encontrávamos. Ficou clara a importância de ultrapassar as questões contraculturais e aprofundar a temática das territorialidades em conflito, em diversas escalas, daquelas geopolíticas do mundo globalizado às escalas do espaço público e dos lugares urbanos.
A partir desse processo de reflexão foi possível intentar uma organização narrativa mais complexa e prenhe de questionamentos levados pelos docentes e alunos. Na oportunidade do recredenciamento de 2018, procurando incorporar os avanços do projeto, solicitamos a mudança do nome de Paisagens Contemporâneas: Contracultura e Resistência, para Paisagens Contemporâneas: Territorialidades e Tensões Culturais, que expressa melhor neste momento a evolução de nossas indagações e abordagens temáticas pretendidas. Na oferta da disciplina muitas vezes fomos solicitados pelos alunos a ampliar o plano de trabalho em função de questões emergentes nos debate dos temas, em razão do que estendemos a disciplina de 9 para 15 semanas.
Com isso, em seu primeiro oferecimento com o novo nome, mas em continuidade a um processo contínuo de construção e indagação em nossos outros projetos e com os alunos da disciplina nesses anos, adotamos para seu oferecimento em 2019 o tema 2020 (2045 – 25) ¾ de Século de Vertigem, Insanidade e Ilusão.
Euler Sandeville Jr. São Paulo, agosto de 2019
espiral da sensibilidade e do conhecimento um projeto de euler sandeville
REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM BRASILEIRA: NATUREZA, ARTE E CULTURA (FAU USP, AUP5871)
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo Área de Concentração Paisagem e Ambiente Créditos: 9 Carga horária: 135 horas Período: 01/09/2020 a 08/12/2020 (15 semanas) A disciplina será integralmente oferecida em modo EAD
Docente Responsável: Euler Sandeville Júnior
DOC 3: PLANO DE AULAS pode haver ajustes e alterações
TEMA 2020: UM NOVO MUNDO POR DESCOBRIR
Cada aula constará, a princípio, de uma parte expositiva e de uma parte formada por diálogos nossos, a partir da temática da aula e de apresentação pelos alunos para discussão de um texto indicado.
Estes estarão disponíveis no site, sendo sempre um documento de época ou uma crítica das séries documentais do período. Gradualmente será disponibilizado um conteúdo mais específico das aulas, indicando uma bibliografia de apoio direcionada para a temática, para quem queira ampliar suas leituras. Para os alunos regulares é necessária a apresentação de um trabalho final.
referências: BELLUZZO, Ana Maria de Moraes. O Brasil dos viajantes. 4a. ed., Vol. I -III. Rio de Janeiro: Fundação Odebrecht, 2000.
SANDEVILLE JR., Euler. As Sombras da Floresta. Vegetação, Paisagem e Cultura no Brasil. Orientadora: Miranda Magnoli. São Paulo: Tese de Doutoramento, FAU USP, 1999.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler, ARAGÃO, Solange de. Poética Tropical. São Paulo: Alameda, 2019. Disponível para aquisição .
referências: BOSI, Alfredo. Colônia, culto e cultura. In Dialética da colonização / Alfredo Bosi. 4a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, pg 11 a 63. LE GOFF, Jacques. Prefácio à 1a edição de O imaginário medieval. Tradução Manuel Ruas. Portugal: Estampa, 1994 pg 11 a 30. MENEZES, Ulpiano Bezerra de. A paisagem como fato cultural. In: YÁZIGI, Eduardo (org). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, pg. 65 a 82. SANDEVILLE JUNIOR, Euler . Paisagens e métodos. Algumas contribuições para elaboração de roteiros de estudo da paisagem intra-urbana. Paisagens em Debate, FAU.USP, v. 2, p. 1, 2004 SANDEVILLE JÚNIOR, Euler. Paisagens Partilhadas. Paisagem e Ambiente, São Paulo, n. 30, p. 203-214, june 2012. ISSN 2359-5361. . SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo, EDUSP, 2002. SANTOS, Milton. Espaço & Método. São Paulo, Nobel, 1985.
MÓDULO I: UM NOVO MUNDO NUNCA DESCRITO
Que representações duradouras a cartografia e cartas como de Colombo e Vespúcio, ou relatos como os de Staden ou histórias com as de Gandavo, engendram na construção desse novo mundo, que não é só novo por ser americano, mas também é um novo mundo europeu? Como podemos acompanhar pela iconografia dos séculos XVI e XVII as primeiras representações desse novo mundo cedem à necessidade de colocar em ordem e encontrar os meios de nomear e catalogar essa natureza em função do olhar europeu em um tenso empreendimento de conquista, mas também em novos quadros conceituais e estéticos que podemos assim acompanhar. Que processos configuram os territórios desse Novo Mundo do brasis?
apoio: SANDEVILLE JR., Euler. Mundus Novus (C. 1055 a 1749). A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016-2018. SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012.
04 22/09 A INVENÇÃO DE UM PAÍS TROPICAL I
leitura solicitada: VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14. (disponível em inglês e outras edições aqui).
REIS, Nestor Goulart. As minas de Ouro e a formação das Capitanias do Sul. São Paulo : Via das artes, 2013.
REIS FILHO, N. G. Imagens das vilas e cidades do Brasil colonial. [Colaboradores: Beatriz P. S. Bueno e Paulo J. V. Bruna]. São Paulo: EDUSP/ Imprensa Oficial do Estado/ FAPESP, 2000.
07 13/10 A INVENÇÃO DE UM PAÍS TROPICAL IV (A AVENTURA DAS PLANTAS E DOS BICHOS)
MÓDULO II: OLHARES NACIONAIS E ESTRANGEIROS NO SÉCULO 19
08 20/10 UM NOVO MUNDO: UMA MEDIDA UNIVERSAL
literatura sugerida:
d’ALEMBERT, Jean le Rond e DIDEROT, Denis. Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios – Volume 3, Ciências da natureza. Organização e Tradução: Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza. São Paulo: UNESP, 2015, Cosmogonia, pg. 56 a 58.
ROMILLY, Jean-Edme. Tolerância (Ordem enciclopédica, Teologia, Moral e Política)in Denis Diderot, Jean le Rond d’Alembert. Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios. Volume 4: Política. Organização Pedro Paulo Pimenta, Maria das Graças de Souza; tradução Maria das Graças de Souza, Pedro Paulo Pimenta, Thomaz Kawauche – 1.ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2015, p. 351-366.
09 27/10 PAISAGENS BRASILEIRAS (XIX-1): OLHARES NACIONAIS E ESTRANGEIROS
leitura solicitada : SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62. DOWLOAD: 1 parte2 parte
apoio: SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem da viagem e a natureza da razão. In: JORGE, Luis Antonio. (Org.). II Seminário Internacional Espaços Narrados: as línguas na construção dos territórios ibero-americanos. 1ed.São Paulo: FAU/USP, 2019, v. 1, p. 945-965.
apoio:
RUGENDAS, Johan Moritz. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia, 1989.
11 10/11 UM NOVO MUNDO: MODERNIDADE E VERTIGEM: O ELÉTRON INDIVISÍVEL PASSOU PELAS DUAS FENDAS!
12 17/11 UM NOVO MUNDO: MODERNIDADE EM VERTIGEM: ACASO E MEMÓRIA
https://www.youtube.com/embed/1IZh4HxFJI4 Obs. Este vídeo pode ter um corte por questões de direitos autorais de 2 minutos e 54 segundos da música Darius Milhaud – Le Bœuf sur le toit
13 24/11 UMA BANANEIRA QUE ME LEMBRASSE QUE ESTAVA NOS TRÓPICOS
MÓDULO III-b: FANTASIAS DO BRASIL. QUE TEMPO É ESTE?
14 01/12 UM NOVO MUNDO: POÉTICAS EM CONFRONTO, ENTÃO, EU ATRAVESSEI O FOGO
leitura indicada:
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006].
SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.
15 08/12 BRASIL BOCA A BOCA. UMA CONVERSA SOBRE O FUTURO E AS LEMBRANÇAS E PERSISTÊNCIAS DO PASSADO.
filmes indicados (com * e negrito)
*Jéca Tatu (Mazzaropi, 1959)
Cala a Boca Etelvina (Eurípedes Ramos,1959)
*Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, 1969)
O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla, 1968);
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