Arquivo da categoria: PÓS-GRADUAÇÃO, FAU USP, PROCAM, FFLCH USP

AUP5923/2021 – TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS) – programa

Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera)
horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12

apresentação

fundamentos

programa     

e-book projeto pedagógico (seção projetos)

TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA
URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]

PROGRAMA PREVISTO 19/08 a 16/12


VÍDEOS DAS AULAS EXPOSITIVAS DISPONIBILIZADAS:

veja a cada aula o vídeo disponível a seguir, bem como sugestão de leituras de cada aula.

conheça a seção Apoio Didático ↑, com diversas recomendações bibliográficas, muitas para dowload.
Na seção Publicações ↑ você encontra cerca de 60 atrtigos meus já disponíveis para dowload, sobre paisagem, ensino, pandemia (sobre pandemia veja aqui ↑), história e outros temas. No projeto A Natureza e o Tempo (o Mundo) ↑ você encontra uma série de estudos sobre história da cultura e material histórico de apoio, em especial na subseção conceituação ↑ e em “sobre a bervidade do presente” na subseção depois de 1945 ↑


MÓDULO 1. FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA 19/08 a 02/09


MÓDULO 2. POÉTICAS E MEMÓRIAS 09/09 a 07/10

Memórias das escolas de Jaraguá Perus Anhanguera a partir de convidados + leitura de Pedagogia da Autonomia


MÓDULO 3. OFICINAS COM OS PARTICIPANTES 07/10 a 25/11

  • aula 08 07/10 (segunda parte). Percurso das escolas no território 5. Escola memória e território ↑ (vídeo da apresentação). Convidada: Sueli Angelo Furlan.Graduada em Ciências Biológicas – IBUSP. Cursou Geografia_FFLCH-USP. Mestrado e Doutorado em Geografia Física USP, Pós-Doutorado na Universidade de Cádiz UCA Espanha. Professora do Departamento de Geografia da FFLCH USP e do Programa de Ciência Ambiental USP, Chefe do Departamento de Geografia FFLCH-USP, Coordenadora do Núcleo de Estudos de Populações Humanas e Áreas Úmidas – NUPAUB – USP.
  • aula 09 14/10. A paisagem do TICP Jaraguá Perus Anhanguera. Primeira aproximação. A paisagem do TICP Jaraguá Perus Anhanguera. Primeira aproximação. Parte 1 ↑ (vídeo da apresentação). Euler Sandeville
    A paisagem do TICP Jaraguá Perus Anhanguera. Primeira aproximação. Parte 2 ↑ (vídeo da apresentação). Euler Sandeville
    Leitura indicada:
    veja as referências indicadas na segunda parte da aula 2, de 26/08: “Paisagens como experiências partilhadas e produção social” e assista novamente o vídeo dessa aula.
  • aula 10 21/10. Memória e imagem, escola e território.
    I Parte da aula: Ensaio a partir de P. Ricouer: Memória e imagem. Apresentação: Euler Sandeville Leitura indicada:
    RICOUER, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2007.
    KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. Cotia, São Paulo: Atelier Editorial. 3a. ed. 2002. [1999]

    II Parte da aula: Início das oficinas de memórias das escolas no território e suas potencialidades no período estudado com alunos, convidados e professores. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 1.
  • aula 11 28/10. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 2. Leitura indicada:
    FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Capítulo 3: Ensinar é uma especificidade humana
  • aula 12 04/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 3.
  • aula 13 11/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 4.
  • aula 14 18/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 5.
  • [25/11. Trabalhos em equipe: organização do trabalho a ser entregue]
  • [02/12. Trabalhos em equipe: organização do trabalho a ser entregue]

MÓDULO 4. SEMINÁRIOS E ENCERRAMENTO 09 e 16/12

Seminários, TICP Jaraguá Perus Anhanguera, construindo imaginários, um futuro emergindo vivo respeitando seu passado 09 e 12/12


A disciplina adota a estratégia de uma oficina aberta à contribuição de professores e funcionários das escolas da região que desejem comprometer-se com os princípios de trabalho, devendo chegar a um trabalho final integrado de todos os participantes, esperando-se realizar debates públicos desse processo e seus resultados. O material produzido na disciplina será disponibilizado sob licença Creative Commons. Espera-se que os trabalhos permitam integrar capítulos de um livro.

Não haverá aula nos dias 28/10 (recesso) e 25/11 + 02/12 (reservado para fechamento dos trabalhos das equipes).

AUP5923/2021 – TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS) – fundamentos

Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera)
horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12

apresentação

fundamentos

programa     

e-book projeto pedagógico (seção projetos)

TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA
URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]

EIXOS DE CONTEÚDO (ATRAVESSANDO AS ATIVIDADES DA DISCIPLINA)

  • Paisagem Partilhada. Resistência não violenta. Territórios Educativos, Territórios Culturais. Interpretação da cidade, da paisagem e do ambiente pelo vivido.
  • Desenvolvimento humano e social. Memória, afetividade e a paisagem como espaço vivido; construção colaborativa de conhecimentos. Iconografia, memória, conhecimento e imaginação da realidade.
  • O Museu Territorial e outros projetos no TICP. Estruturas urbanas e ambientais, suas interações escalares e qualidade de vida.
  • Processos colaborativos de transformação do território. Potencialidades culturais, educacionais e turísticas, geração de renda local e políticas públicas integradas.

Esses conteúdos serão suscitados organicamente no decorrer da disciplina até seu termo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS PARA A DISCIPLINA

PRINCÍPIOS PARA A DISCIPLINA

Ver também AMADURECIMENTO RELACIONAL E INCOMPLETUDE NA CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DE CONHECIMENTOS Euler Sandeville Jr. ↑


AUP5923/2021 – TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS)

Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera)
horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12

apresentação

fundamentos

programa     

e-book projeto pedagógico (seção projetos)

TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA
URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]

Veja aqui a proposta da disciplina em 2019 ↑

Fotos Marcio Bezerra. Abraço de alunos das EMEF Jairo de Almeida e EMEF Jardim da Conquista, no projeto Recanto Verde Limpo e Saudável, pedindo à população que não fosse mais depositado lixo nas calçadas das escolas e grafite no muro da escola.

AUH5861 – PAISAGEM CULTURAL BRASILEIRA: ENCONTROS, TROCAS E HIBRIDISMOS

Professores Responsáveis. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Euler Sandeville Junior (Dante Luiz Martins Teixeira)
Monitora voluntária: Doutoranda Isabelle Carvalho
Terças-feiras, das 14:00 às 18:00 hs.
A disciplina será oferecida em modo híbrido (presencial na Vila Penteado e remoto síncrono)

PROGRAMA NO SISTEMA JANUS (Objetivo, Justificativa, Biblio etc.) ↑
todos os linques desta página abrem em nova janela

Objetivos

1. Examinar a paisagem cultural brasileira desde uma perspectiva interdisciplinar, articulando as áreas de Ciências Naturais, História, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Humanas e Sociais;
2. Ressaltar a multiplicidade de fontes de informação existentes sobre o assunto e desenvolver uma visão crítica sobre a falta de integração observada entre as várias áreas do conhecimento envolvidas;
3. Analisar o processo que levou à construção da paisagem cultural brasileira existente nos dias de hoje, ressaltando as principais mudanças observadas ao longo do tempo;
4. Discutir a natureza da paisagem cultural brasileira contemporânea como produto de profundas alterações e numerosos intercâmbios levados a cabo com diferentes biotas e contextos sociais, fruto da constante circularidade de sujeitos, objetos e espécies;
5. Examinar as tendências atuais e perspectivas futuras.

PLANO DE AULAS (SUJEITO A ATUALIZAÇÕES)
As aulas em modo remoto síncrono então indicadas a seguir como online


       MARÇO


29/03. [PRESENCIAL] Apresentação do curso (Beatriz Bueno, Euler Sandeville). Paisagem Brasileira e Brasis (Euler Sandeville).


SANDEVILLE JR., Euler. “Breve advertência sobre períodos, e sobre a organização da navegação neste sítio“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), online, São Paulo, 2016.
SANDEVILLE JR., Euler. As representações, o imaginário e as práticasA Natureza e o Tempo (o Mundo), online, São Paulo, 2020.
CHARTIER, R. O mundo como representação. Estudos Avançados, [S. l.], v. 5, n. 11, p. 173-191, 1991.
MENEZES, Ulpiano Bezerra de. A paisagem como fato cultural. In: YÁZIGI, Eduardo (org). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, pg. 65 a 82.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012.
SANDEVILLE JR., Euler. Natureza e artifício: o imaginário e as representações e as práticas. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2020.
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009
THÉRY, Hervé e MELLO-THÉRY, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território. 3ª ed. São Paulo: EDUSP, 2018.

Acesse uma bibliografia ampliada aqui: https://anaturezaeotempo.net.br/40-BRASIL-conceituacao.html (abre em nova janela)


       ABRIL


05/04. [PRESENCIAL] Paisagem. Conceitos e métodos (Euler Sandeville e Beatriz Bueno).

referências para estudos da paisagem em Ensino e Pesquisa [apoio didático, clicando aqui ↑]


12/04 [ONLINE] Conexões planetárias e intercursos culturais. Islão, Europa, Império Luso como laboratório do mundo (Beatriz Bueno). Imaginário Medieval, Paraíso e a Invenção da América (Euler Sandeville)

CERTEAU, M. de. A operação historiográfica. In A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008, pg 56-108.
GRUZINSKI, Serge. As quatro partes do mundo : história de uma mundialização. Trad. Cleonice Pães Barreto h/lourão, Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFblG ; São Paulo : Edusp, 2014, pg. 19-49.
TEIXEIRA, Dante Martins. Giovanni da Empoli (1483 1518): a florentine merchant in Portuguese Asia and the earliest specimens of birds of paradise in Europe (Passeriformes, Paradisaeidae).São Paulo: Arq. Zool., 52(5): 71-82, 2021

MORUS, Thomas. A Utopia. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 1997. aqui em inglês e outras edições antigas ou sobre T. Morus). Veja FOLGER SHAKESPEARE LIBRARY: De optimo reip. statu, deque noua insula Vtopia, 1518. PR2321.U82 1518 Cage
VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14.
(disponível em inglês e outras edições aqui).

LEITURA DE APOIO
BELLUZZO, A. M. (1996). A PROPÓSITO D’O BRASIL DOS VIAJANTESRevista USP, (30), 6-19.
PERRONE-MOISÉS, L. (1996). ALEGRES TÓPICOS: GONNEVILLE, THEVET E LÉRY. Revista USP, (30), 84-93.
SANDEVILLE JR., Euler. Mundus Novus (C. 1055 a 1749). A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016-2018.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012.
SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem natural tropical e sua apropriação para o turismo. In Eduardo Yázigi. (Org.). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, v. , p. 141-159
DOSSIÊ BRASIL DOS VIAJANTES. Revista da USP, n. 30, 1996.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler, ARAGÃO, Solange de. Poética Tropical. São Paulo: Alameda, 2019. Disponível para aquisição em aqui.


19/04. [ONLINE] O Brasil entre o Archivo de Índias, a VOC e a WIC: das Relaciones Geográficas ao mapa e à Historia Naturalis de Georg Marcgraff (Beatriz Bueno).

BUENO, Beatriz._Mapa, Texto e Contexto num império em movimento. In Lemos, Amalia Ines Geralges e GALVANI, Emerson (org.)Geografia, tradições e perspectivas: a presença de Pierre Monbeing. Buenos Aires: São Paulo: CLACSO, Expressão Popular, 2009, p. 231-246
MENEZES, Catarina Agudo. Alagoas além do açúcar: diversidade econômica e formação do território no século XVIII. Orientador Nestor Goulart Reis Filho. São Paulo: Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Área de concentração: História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo, 2017.
TEIXEIRA, D. M. Todas as criaturas do mundo: a arte dos mapas como elemento de orientação geográfica . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 137-154, 2009.


26/04. [PRESENCIAL] A Paulistânia entre a mineração e o tropeirismo: arqueologia da paisagem do Caminho do Viamão. (Beatriz Bueno).

BUENO, B. P. S. Decifrando mapas:sobre o conceito de “território” e suas vinculações com a cartografia . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 193-234, 2004.
KANTOR, I. Cartografia e diplomacia: usos geopolíticos da informação toponímica (1750-1850) . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 39-61, 2009.
REIS FILHO, Nestor Goulart. As minas de ouro e a formação das Capitanias do Sul. [S.l: s.n.], 2013.
BUENO, B. P. S, 2021. Introdução.
BUENO; BARRETO; DIAS, 2021. Cultura material e práticas sociais no Caminho do Viamão: paisagens toponímicas, arqueologia do cotidiano das viagens, perfil e bagagem dos tropeiros (séculos XVIII e XIX).


       MAIO


03/05. [PRESENCIAL] Paisagens no plural: Sertões do Poente e Sertões de Mar a Mar (Beatriz Bueno, Nádia Mendes de Moura).

MOURA, N. M. de . A cidade enquanto artefato: o que evidenciam as décimas urbanas acerca da decadência na capitania de Goiás. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 29, p. 1-62, 2021.
Gilles Palsky. Le projet de standardisation de la cartographie militaire en France au XIXe siècle


10/05. [ONLINE] Paisagens transfronteiriças: Amazônia (Beatriz Bueno, Renata Martins, Pedro Hungria Cabral, Márcio Coelho de Carvalho).

BUENO, B. P. S., CABRAL, P. H., CARVALHO, M. R. C. de. Pensar con los ojos, Terra Brasilis (Nova Série) [Online], 14 | 2020


17.05 [ONLINE] Paisagem em Humboldt e Goethe (Esdras Arraes). Sertões do Norte (Beatriz Bueno, Esdras Arraes, Isabelle Carvalho).

ARRAES, D. E. A. (2021). A aventura toponímica dos sertões das capitanias do Norte e do Estado do Maranhão: paisagem, povoamento e diversidade. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 29, 1-39.


24/05. [PRESENCIAL] Arqueologia da Paisagem: Espacializando a história de São Paulo e outras cidades. Cartografia e geotecnologia (Beatriz Bueno, Ana Carolina Gléria Lima, Letícia Falasqui Rocha, Lindener Pareto Jr.). .

BUENO, B. P. S. Arqueologia da paisagem urbana: lógicas, ritmos e atores na construção do centro histórico de São Paulo (1809-1942). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, [S. l.], n. 64, p. 99-130, 2016. Arquivo
GAUTHIEZ, B. et al. «Un conte de deux villes : une géohistoire comparée de São Paulo et Lyon, 500 000 habitants en 1920», Confins [Online], 50 | 2021 URL
FERLA, Luis. O SIG do passado tem futuro? A experiência do Hímaco como subsídio ao debate. Educ. foco, Juiz de Fora, v. 24, n. 2, p. 634-658, Mai/ago 2019
LEPETIT, B. Arquitetura, Geografia e História Os usos da escala. In Por uma nova História Urbana. Org. Heliana Angoti Salgueiro. Trad. Cely Arena. São Paulo: EDUSP, 2001, p. 191-226


31/05. [ONLINE] Representações da natureza e do Brasil na virada para o século XIX (Euler Sandeville)

SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62.
DOWLOAD:         1 parte2 parte
RUGENDAS, Johan Moritz. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia, 1989.
MARTIUS, Karl Friedrich Von. Como se deve escrever a Historia do Brasil. Dissertação Oferecida ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, pelo dr. Carlos Frederico Ph. De Martius acompanhada de uma biblioteca brasileira, ou lista das obras pertenecentes a Historia do Brasil. Revista de Historia de América, no. 42 (Dec., 1956), pp. 433-458 [Revista do IHGB em 1845]

VANZOLINI, P. (1996). A CONTRIBUIÇÃO ZOOLÓGICA DOS PRIMEIROS NATURALISTAS VIAJANTES NO BRASIL. Revista USP, (30), 190-238.
SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem da viagem e a natureza da razão. In: JORGE, Luis Antonio. (Org.). II Seminário Internacional Espaços Narrados: as línguas na construção dos territórios ibero-americanos. 1ed.São Paulo: FAU/USP, 2019, v. 1, p. 945-965.
SANDEVILLE JR., Euler. Johann Moritz Rugendas: vivência, observação e invenção de uma natureza tropical brasileiraIn: Paisagens Culturais. Interfaces entre Tempo e Espaço na Construção da Paisagem Sul-Americana ed.Rio de Janeiro : Escola Nacional de Belas Artes publicações, 2008, v.2, p. 199-210.


       JUNHO


07/06. [PRESENCIAL] Paisagem, literatura e fotografia no Brasil do século XIX (Solange Aragão).Expedições e Comissões: Missão Cruls (Gabriel Fernandes).



       MÓDULO DE ENCERRAMENTO: UMA CONVERSA SOBRE O FUTURO E AS LEMBRANÇAS E PERSISTÊNCIAS DO PASSADO.


14/06. [ONLINE] Um novo mundo! (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

Para esta aula, visite os vídeos das aulas dos últimos módulos (terceiros módulos) das disciplinas abaixo
(links abrem em novas janelas do navegador)
2020: AUP5871 – REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM BRASILEIRA: NATUREZA, ARTE E CULTURA. Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
2021/2 AUH0119 – HISTÓRIA DE PAISAGEM BRASILEIRA. Profs. Resps: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno e Euler Sandeville Jr. (Sênior)

E a bibliografia indicada para a última aula
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006].
SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.


21/06. [PRESENCIAL] Que país é esse? Algumas disputas, fantasmagorias e representações do Brasil no cinema (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

1930 – Limite, Mário Peixoto
1950 – Caiçara, Adolfo Celi, Tom Payne e John Waterhouse
1951 – Terra é Sempre Terra, Alberto Cavalcanti
1952 – Tudo Azul, Moacyr Fenelon
1953 – Cangaceiro, Lima Barreto
1955 – Rio 40 graus, Nelson Pereira dos Santos
1957 – Absolutamente Certo, Anselmo Duarte
1959 – Cala a Boca Etelvina, Eurípedes Ramos
1959 – Jéca Tatu, Mazzaropi
1959 – Orfeu Negro, Marcel Camus
1963 – Vidas Secas, Nelson Pereira dos Santos
1964 – Deus e o diabo na terra do sol, Glauber Rocha
1966 – Na onda do Iê-Iê-Iê, Aurélio Teixeira
1967 – Terra em transe, Glauber Rocha
1968 – O Bandido da Luz Vermelha, Rogério Sganzerla
1969 – Macunaíma, Joaquim Pedro de Andrade
1981 – Eles não usam black-tie, Leon Hirszman
1998 – Central do Brasil, Walter Salles
2001 – O Invasor, Beto Brant
2012 – Febre do Rato, Cláudio Assis
2012 – À beira do caminho, Breno Silveira
2014 – A Luneta do Tempo, Alceu Valença
2014 – O Homem Comum, Carlos Nader
2019 – Bacurau, Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelle
temas geradores: o rural, o sertão, o urbano, na estrada, cultura de massa…


28/06. [PRESENCIAL] Território de Interesse da Cultura e da Paisagem. Natureza e território: para uma estruturação ambiental urbana de São Paulo. Interações escalares e conexões (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

Para conceituação e processo de criação dos TICPs em São Paulo veja conteúdo disponível nesta página do Projeto Biosphera21
Para vídeos conceituando a proposição do TICP clique aqui.
Para conceituação e conteúdo específico do TICP Jaraguá Perus Anhanguera, inclusive alguns trabalhos acadêmicos decorrentes já disponíveis, clique aqui

referências bibliográficas:
SANDEVILLE JR., Euler; BIRELLO, Fernando; BORTOLO, Mario; DEBOA, Suerda; FELICIANO PALMA, Bruna; GODOY BUENO, Flávia Assumpção; KINKER, Fabio; MARCOLINO, Miriam; RIBARIC, Adrian. Reserva Jaraguá-Cainás x Terra Indígena Guarani, Unidade de Conservação, ecologia da Paisagem e Patrimônio Cultural. Universidade Livre e Colaborativa/ Biosphera21, 2020.
SANDEVILLE JR., Euler. Programa Universidade Livre e Colaborativa: Processos Colaborativos de Construção do Conhecimento e Aprendizagem em Ação (2003-2012; 2012-2015). Núcleo de estudos da Paisagem, on line, São Paulo, 2018.
SANDEVILLE JR., Euler; FERNANDES, Gabriel de Andrade; BORTOTO, Regina Célia Soares. Universidade livre e colaborativa em Perus: uma experiência didático-pedagógica de aprendizagem colaborativaIn:Arquitectura y calidad socioambiental en ciudades del Cono Sur, Arquitetura e qualidade socioambiental nas cidades do Cone Sul[S.l: s.n.]. Organização: Luis Muller e Maria Lucia Refinetti Martins. (Org.). São Paulo; Buenos Aires: FAU USP (Brasil) e FADU UNL (Argentina), 2016, v. , p. 135-147.
SANDEVILLE JR., Euler. Participação e universidade. Universidade e participação In: Anais do  Seminário Nacional Paisagem e Participação: Práticas no Espaço Livre Público. São Paulo: FAU USP, 2007.
SANDEVILLE JR., Euler. Participação e universidade. Universidade e participação In: Anais do  Seminário Nacional Paisagem e Participação: Práticas no Espaço Livre Público. São Paulo: FAU USP, 2007.


       JULHO


12/07. [PRESENCIAL] O Mundo Contemporâneo e o Brasil como problema (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006]..

SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.

Justificativa

Na contramão de uma história eurocêntrica, os “encontros” (CERTEAU, 1990) e trocas culturais em escala “global” (BROTTON & JARDINE, 2000; BROTTON, 2009; GOODY, 201O) têm inspirado cada vez mais questões, resultando em paisagens culturais híbridas, fruto da ampla circulação de sujeitos, artefatos, ideias, formas e espécies da fauna e da flora. Ancorada nos recentes conceitos de “Paisagem Cultural”, “Encontros Culturais” e “História Global”, a disciplina visa ensinar a ler e desconstruir, nas “rugosidades” do espaço (SANTOS, 1994), processos de interação entre o fazer humano e a natureza em uma perspectiva de longa duração (BRAUDEL, 1979a, 1979b). A partir da década de 1970, as relações dos homens com o “mundo natural” passaram a despertar cada vez mais interesse, dando margem ao aparecimento de trabalhos mais abrangentes ligados ao estudo da paisagem (e.g. SCHAMA, 1996) da expansão europeia (e.g. CROSBY, 1986, 1994, 2003; GERBI, 1975; TURNER, 1983). Não obstante, abordagens que levem em conta a paisagem natural e suas interações ainda são muito escassas em nosso país, mesmo considerando o aparecimento de análises recentes voltadas sobretudo para a destruição da chamada “Mata Atlântica” (e.g. DEAN, 1995). Partindo de uma perspectiva interdisciplinar, o presente curso pretende discutir tanto a natureza da paisagem cultural brasileira quanto as mudanças observadas ao longo da história até sua conformação atual, tendo como pano de fundo os testemunhos produzidos desde o século XVI – cronistas, naturalistas viajantes, cartógrafos etc. – até as mídias atuais – cinema, audiovisuais, fontes impressas, literatura especializada etc.

Observações importantes

Disciplina ofertada em formato híbrido. As aulas, quando on-line, serão síncronas Porcentagem de aulas presenciais: 53%; Porcentagem de aulas on-line: 47%. Fontes primárias, envolvendo documentos visuais e textuais, serão disponibilizados para o aluno em plataforma Moodle USP E-Disciplinas e Google Drive. A plataforma utilizada para transmissão de aulas síncronas será o Google Meet. A presença na Universidade será obrigatória nas aulas presenciais, e nelas estarão presentes professores e alunos. A interação entre aluna/aluno e professora/professor se dará somente durante as aulas. Metodologias ativas de ensino, atividades de cooperação e colaboração entre os alunos serão mobilizadas, por meio de seminários sobre documentação primária e interpretação de filmes. A forma de controle da frequência nas aulas será remota ou presencial, de acordo com as aulas, lembrando que alunos têm que atender a frequência mínima de 75% na disciplina. É obrigatória a disponibilidade de câmera e áudio (microfone) por parte dos alunos nas aulas remotas para garantir a interação. A FAU-MARANHÃO encontra-se com infraestrutura adequada para acesso à plataforma Google Meet (sala de aula com infraestrutura de multimídia; equipamentos necessários a participação dos alunos e outros) quando for necessário acionar algum docente convidado remotamente.

Forma de Avaliação

Considerando a natureza multidisciplinar da matéria proposta, a participação dos alunos, a leitura de textos e análise de documentos escritos, artísticos e cinematográficos e a apresentação de seminários são estratégias didáticas para aferição da aprendizagem dos conteúdos ministrados. O Trabalho Final consistirá num artigo de 1.600 palavras para revista especializada, incorporando as contribuições teórico-metodológicas da disciplina e interesses de pesquisa dos alunos = 6 pts. (individual). Leitura de textos e análise de documentos escritos, artísticos e cinematográficos e a apresentação de seminários = 4 pts (em grupo)

AUP5871/2023 – REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM BRASILEIRA:

NATUREZA, ARTE E CULTURA

TEMA 2023: UM NOVO MUNDO POR DESCOBRIR
Professor Responsável: Euler Sandeville Jr.
Palestrantes convidados: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Solange de Aragão, Gabriel Fernandes.
Período: 17/03/2023 a 14/07/2023 (15 semanas)
A disciplina será integralmente oferecida em modo remoto síncrono
(Todos os linques indicados por ↑ abrem em nova janela)

apresentação da proposta da disciplina (2020) ↑
Bibliografia de apoio às aulas ↑
Programa registrado no sistema Janus (Objetivo, Justificativa, Biblio etc.) ↑

PLANO DE ENSINO: CRONOGRAMA PREVISTO (verifique sempre as atualizações)

MÓDULO 0: FOMOS DESCOBERTOS

AULA 01 – 17/03 PAISAGEM, REPRESENTAÇÃO E HISTÓRIA: Euler Sandeville


MÓDULO I: UM NOVO MUNDO NUNCA DESCRITO
Que representações duradouras a cartografia e cartas como de Colombo e Vespúcio, ou relatos como os de Staden ou histórias com as de Gandavo, engendram na construção desse novo mundo, que não é só novo por ser americano, mas também é um novo mundo europeu? Como podemos acompanhar pela iconografia dos séculos XVI e XVII as primeiras representações desse novo mundo cedem à necessidade de colocar em ordem e encontrar os meios de nomear e catalogar essa natureza em função do olhar europeu em um tenso empreendimento de conquista, mas também em novos quadros conceituais e estéticos que podemos assim acompanhar. Que processos configuram os territórios desse Novo Mundo do brasis?



Xilogravura por Ambrosius Holbein de uma edição de 1518 de Utopia, 17.8×11.8 cm.

AULA 02 – 24/03 UMA PAISAGEM PARA O MUNDO: Euler Sandeville


AULA 03 – 31/03 UM NOVO MUNDO: “FOMOS DESCOBERTOS”: Euler Sandeville

30/03 resumo crítico: VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14. (disponível em inglês e outras edições aqui).


“Terra Brasilis”, 1519, Lopo Homem, auxiliado por Pedro e Jorge Reine, 42×59 cm. Integra o “Atlas nautique du Monde” (“Atlas Miller”, cartógrafos Lopo Homem, Pedro Reinel e Jorge Reinel ilustrado pelo miniaturista António de Holanda).


—- 07/04 PÁSCOA


AULA 04 – 14/04 PAISAGENS CARTOGRAFADAS: VILAS, CIDADES E SERTÕES: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno


—- 21/04 TIRA-DENTES


AULA 05 – 28/04 O INVENTÁRIO DOS TRÓPICOS: A AVENTURA DAS PLANTAS E DOS BICHOS: Euler Sandeville

27/04 resumo crítico: SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62.
DOWLOAD:         1 parte         2 parte


WILLEM PISO E GEORG MARKGRAF – “HISTORIA NATURALIS BRASILIAE” 1648. Historia naturalis Brasiliae … : in qua non tantum plantae et animalia, sed et indigenarum morbi, ingenia et mores describuntur et iconibus supra quingentas illustrantu.


MÓDULO II: UM MUNDO MODERNO (XIX-XX): “SAÍMOS EM BUSCA DO BRASIL”
Viajantes e as expedições científicas no início do século XIX. O olhar do estrangeiro e do nacional e as representações do Brasil. Uma nação nos trópicos. A construção de uma paisagem tropical brasileira. Natureza e modernidade. Paisagens construídas. Visões da natureza, da cidade e da cultura no âmbito de um projeto de modernidade no século XIX e XX no Brasil.


AULA 06 – 05/05 OLHARES PARA O BRASIL: NACIONAIS E ESTRANGEIROS: Euler Sandeville

04/05 resumo crítico: MARTIUS, Karl Friedrich Von. Como se deve escrever a Historia do Brasil. Dissertação Oferecida ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, pelo dr. Carlos Frederico Ph. De Martius acompanhada de uma biblioteca brasileira, ou lista das obras pertenecentes a Historia do Brasil. Revista de Historia de América, no. 42 (Dec., 1956), pp. 433-458 [Revista do IHGB em 1845]
e:
04/05 comentário livre ou croquis e esquemas a partir da observação das litografias: RUGENDAS, Johann Moritz. Malerische reise in Brasilien 1 v. : il., gravs. color. ; 50 x 35 cm. Stuttgart: Daco Verlag Bläse, 1986; Fac-símile de: Paris, Engelmann & Cie, 1835.. Disponível para dowload em Biblioteca digital do Senado Federal, acesso em 28 de dezembro de 2022


AULA 07 – 12/05 PAISAGEM NA LITERATURA E NA FOTOGRAFIA NO SÉCULO XIX: Solange de Aragão


1889, Rio de Janeiro, Botafogo. Foto de Marc Ferrez, Coleção Princesa Isabel. In LAGO, Bia Corrêa do; LAGO, Pedro Correa do. Coleção Princesa Isabel: Fotografia do século XIX. Capivara, 2008.


AULA 08 – 19/05 MODERNIDADE EM VERTIGEM: O ELÉTRON INDIVISÍVEL PASSOU PELAS DUAS FENDAS! Euler Sandeville


AULA 09 – 26/05 “UMA BANANEIRA QUE ME LEMBRASSE QUE EU ESTAVA NOS TRÓPICOS”: Euler Sandeville

25/05 resumo crítico: AMARAL, Tarsila. Pintura Pau-Brasil e Antropofagia. RASM – Revista Anual do Salão de Maio [1939]. São Paulo: Prol editora, Facsímile, 1984, s. p. [leitura da p. 39 a 43]


AULA 10 – 02/06 A FLORESTA, O CERRADO E O PROGRESSO (OU O BRASIL EM REVISTA)
1. PAISAGISMO MODERNO ou BRASIL EM REVISTA (tema a confirmar). Euler Sandeville
2. IMAGENS DA NATUREZA E PAISAGEM DE BRASÍLIA. Gabriel Fernandes

01/06 resumo crítico: Relatório do Plano Piloto de Brasília / disponível em Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil) (Iphan) Superintendência do Iphan no Distrito Federal, Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal ; coordenação e organização, Carlos Madson Reis, Claudia Marina Vasques e Sandra Bernardes Ribeiro 4. ed.. – Brasília, DF : Iphan-DF, 2018

“Delta Vega Cracking Station. The late Albert Whitlock’s iconic matte painting of the cracking station on Delta Vega as featured in the second pilot of Star Trek from 1965. The story was later edited slightly and made into the TOS episode Where No Man Has Gone Before. Note that this shot, showing the entire landing party, was not used in the episode, though the matte did appear several times with Dehner and Kirk standing in the doorway in the most similar view. This painting was obviously meant to suggest a futuristic oil refinery; in fact, maybe it looks a bit too much like an oil refinery. The same art was slightly reworked and used as the Tantalus penal colony in the first-season episode “Dagger of the Mind.” The curved, four-pointed star shapes on the building at the right were a ubiquitous feature of architectural, industrial and product design of the 1960s, and quickly became a cliché.” Disponível em flickr.com-birdofthegalaxy, acesso em 28 de dezembro de 2022.


—- 09/06 CORPUS CHRISTI


MÓDULO III: FANTASIAS DO BRASIL. QUE TEMPO É ESTE? VISLUMBRES DE NÓS MESMOS: UM NOVO TEMPO EM UM NOVO MUNDO?
“nada será com antes” (“então atravessei o fogo”)
Paisagem Brasileira e Brasis. Representações e imaginário do Brasil e da cidade. Que tempos são estes? Representações nas artes, no urbanismo e no cinema. Que heranças e esperanças nos despertam ou nos assombram? Os sentidos de um longo presente. Intuições e recusas sobre o outro e si mesmo. Visões depreciativas ou enaltecedoras da diferença. A invenção do Brasil na Historiografia: o Brasil como problema.



Os Mutantes, Agosto de 1969, Brazilian National Archives, Public domain, via Wikimedia Commons

AULA 11 – 16/06 “NADA SERÁ COMO ANTES”: Euler Sandeville

15/06 resumo crítico: CORDEIRO, Waldemar. Uma nova variável para o modelo de organização territorial: a evolução dos meios eletrônicos de comunicação. In Waldemar Cordeiro, uma aventura da razão. São Paulo, MAC-USP, 1986, 161-165.


AULA 12 – 23/06 A NATUREZA TROPICAL CONTEMPORÂNEA: Euler Sandeville


Estudo para Estrutura Ambiental para São Paulo, Euler Sandeville e Bruna Palma, Instituto da Paisagem, 2020.

ou SANDEVILLE JR., Euler, PALMA, Bruna Feliciano. Por uma Estrutura Ambiental para a Cidade de São Paulo: Potencialidades e Impasses. São Paulo: Anais do Fórum SP 21. Avaliação do Plano Diretor e da Política Urbana de São Paulo [2021]

25/06 Dossiê de estudos (valores e representações do Brasil, suas gentes e paisagens): equipe de 2 ou 3 alunos.


AULA 13 – 30/06 “SEM LENÇO NEM DOCUMENTO”, POÉTICAS E VISÕES DE MUNDO EM CONFRONTO: Euler Sandeville

29/06 ensaio crítico: Caetano Veloso – É Proibido Proibir (III FIC, Festival Internacional da Canção)


AULA 14 – 07/07 NÃO VIOLÊNCIA ATIVA, JUSTIÇA E PAZ: Euler Sandeville

06/07 ensaio crítico: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo?


AULA 15 – 14/07 FANTASIAS DE BRASIL: O FUTURO DE UM PASSADO. QUE TEMPO É ESTE?

13/07 resumo crítico: SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? A Natureza e o Tempo (o Mundo), [Biosphera21] on line, São Paulo, 2016.

13/08 Trabalho final. Individual ou em equipe de até 3 alunos.


Página pública (detalhe) “Filmes brasileiros” da Netflix. Consulta em 28 de dezembro de 2022, o linque “Avisos legais”, de 2018, não apresentava restrição ao uso de imagem, exceto como comercialização ou patrocínio.

Informações de interesse geral:

  • A disciplina será oferecida em modo remoto síncrono, através de plataforma Zoom e eventualmente Google Meet ou outra similar.
  • É obrigatória a disponibilidade de câmera e áudio (microfone) por parte dos alunos nas aulas remotas para garantir a interação mútua entre os alunos e com o professor.
  • Os trabalhos serão entregues em pdf formato A4 com fonte arial 12, justificado, espaço 1.5 todas as margens 2. Especificações adicionais serão fornecidas em cada atividade proposta.
  • A forma de controle da frequência nas aulas será remota síncrona, com frequência mínima de 75% na disciplina.
  • As aulas poderão ser gravadas e eventualmente disponibilizadas publicamente, porém a participação e frequência na disciplina permanece presencial (ao vivo) em modo remoto síncrono.
  • Metodologias ativas de ensino, atividades de cooperação e colaboração entre os alunos serão mobilizadas, por meio de seminários sobre documentação primária e secundária e interpretação de filmes, conforme será indicado a cada oferecimento da disciplina.
  • A interação entre aluna/aluno e professor se dará durante as aulas, podendo-se eventualmente utilizar de apoio de aplicativo de mensagens ou e-mail.
  • Caso o aluno deseje utilizar a sala pró-aluno para acesso às aulas remotas, deverá procurar o setor verificando disponibilidade e horários de funcionamento e mediante realização de agendamento prévio.

Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPS) 2019

TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS), AUP5923/2019
Prof. Euler Sandeville Junior


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP
ATUALIZADO 27/10/2019
quintas das 14:00 às 18:00, em percurso pelo TICP JP

como citar:
SANDEVILLE JR., Euler. “Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPS)”. A Ensino e Pesquisa, on line, São Paulo, 2019 .

Pesquisadores participantes: Adriane Fernanda Silva, Alain Briatte Mantchev, Almir de Souza Moreira Junior, Carolina Maria Bergamini de Lima, Fábio Kinker Caliendo Benzi, Felipe dos Santos Neres, Fernanda Cecilia Guedes Lyra, Isabela Amaral Di Maio, Laís de Camargo Souza, Marcelo Fontana, Maria Cecilia Dias da Cruz, Mário Sérgio Bortoto, Samantha Meconi, Sheila Ferreira Costa Coelho, Sirlei Bertolini Soares, Victor Berbel Monteiro, Camila Conti, Diogo Cavallari Bella, Fernando Birello de Lima, Franciele Busico Lima, Lucia Kazumi Kurimoto, Patrícia Siqueira Melo

São objetivos programáticos da disciplina:

  • Trabalhar o direito à paisagem e ao ambiente a partir dos conceitos e de experiências em curso dos Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPs), da paisagem como experiência partilhada e construção social e da cidade como espaço educativo.
  • Contribuir para a construção colaborativa de conhecimento, para o desenvolvimento local sustentável e para a elaboração de projetos inovadores de construção e gestão de políticas públicas participativas, visando à qualificação das paisagens e dos territórios.
  • Discutir, a partir desses territórios, conceitos e métodos para diagnóstico, gestão e planejamento da paisagem e suas escalas de entendimento e intervenção, ancorados numa compreensão crítica dos processos socioambientais de decisão, construção e apropriação do espaço.
  • Estabelecer estratégias de aprendizagem em ação e em dinâmicas experimentais que favoreçam a construção de processos colaborativos de interpretação, valoração, decisão e ação dialógica na transformação das paisagens.

Estratégia da disciplina em 2019

A paisagem é pensada como um território educativo, com especial atenção a áreas de vulnerabilidade social, visando favorecer o desenvolvimento humano e social, a valorização local e regional e sua interdependência com outros territórios da cidade e contribuir na construção de modo ativo e criativo múltiplas estratégias integrativas dos equipamentos sociais ou de movimentos locais.

Há uma preocupação de entender a questão local e regional, buscando a compreensão de suas questões, potencialidades e disputas internas, mas também suas possibilidades de compreensão e interações com outras escalas e regiões do território da cidade. Buscam-se formas dinâmicas, inovadoras e participativas para a solução colaborativa e solidária de problemas, inclusive a geração de renda a partir da educação, do conhecimento e do compromisso com o espaço público e a qualidade ambiental.

Adotamos como ênfase prioritária da disciplina para o segundo semestre de 2019 o Território de Interesse da Cultura e da Paisagem Jaraguá Perus (Lei n.16.050/2014, artigos 314 a 317, cf. também 67, 312 e a proposição dos Núcleos Regionais de Planejamento, Art. 324 § 1º), no contexto de buscar entender as potencialidades do instrumento para a cidade. Adotamos como ênfase temática norteadora dos trabalhos este ano: Ambiente, Patrimônio Histórico, Integração de Equipamentos e Políticas (Educação Saúde Cultura Ambiente), Potencialidades de Paisagem.

Em sua concepção e criação, o Núcleo de Estudos da Paisagem (NEP;LabCidade FAU USP) teve um papel decisivo e, a partir de sua implementação, tem desenvolvido projetos, estudos e programas em parceria com instituições públicas, moradores e movimentos da sociedade civil na área ambiental, da educação e da saúde, em especial na construção do TICP Jaraguá Perus. Assim, a disciplina apresenta uma perspectiva fortemente experimental e exploratória, privilegiando a compreensão de conceitos, princípios e construção crítica de significados a partir de estudos e vivências na paisagem em processos participantes de estudo. A cidade é, na concepção dos processos procurados na disciplina e para o aprimoramento dos instrumentos e políticas existentes, um espaço educativo, cultural e colaborativo, reconhecendo seu potencial afetivo, transgeracional, cultural e de produção de conhecimentos e experiências. Busca-se, através da experiência acumulada no NEP/Labcidade e de outros parceiros, a articulação de políticas públicas e de formas de participação colaborativa de equipamentos educativos, da saúde e assistência, patrimônio cultural e natural, lugares de memória (lato senso), a produção cultural local e sua memória. Em sua concepção, a disciplina, problematizando conceitos e valores que fundam essas experimentações, busca contribuir de modo ativo e criativo com múltiplas estratégias em curso integrativas dos equipamentos sociais ou de movimentos autônomos locais. Há uma preocupação de se entender a questão local, referindo-se não apenas a suas questões e disputas internas, mas também à cidade e outros territórios, indagando criticamente fluxos entre seus diversos territórios, contradições, ações públicas, privadas e de construção de autonomia. A paisagem é pensada como um território educativo, com especial atenção a áreas de vulnerabilidade social, visando favorecer o desenvolvimento local, e a solução colaborativa e solidária de problemas, inclusive a geração de renda a partir da educação, do conhecimento e do compromisso com o espaço público e a qualidade ambiental. A disciplina procura, ainda, favorecer formas dinâmicas, inovadoras e participativas para a articulação e diálogo das escalas regionais e locais, dos órgãos setoriais e descentralizados, sempre buscando formas de participação direta e efetiva.

Espera-se que os trabalhos finais incorporem as questões cognitivas, conceituais, metodológicas e vivenciais trabalhadas no curso conforme essas ênfases acima, propondo estratégias para a paisagem a partir de sua interpretação e pesquisa aplicada, representando e integrando as questões ambientais, urbanas e de gestão que resultem em contribuições para a difusão do conceito e compreensão do TICP JP no território e que contribua de modo efetivo para o enfrentamento de questões locais e regionais. Para tanto, além da participação em aulas, os pesquisadores deverão desenvolver estudos de campo e leituras complementares, podendo organizar-se em grupos de trabalho temáticos. A questão ambiental e o conhecimento de campo são considerados centrais no processo da disciplina. A disciplina adota a estratégia de uma oficina aberta à contribuição de outros profissionais e moradores que desejem comprometer-se com os princípios de trabalho, devendo chegar a um trabalho final integrado de todos os participantes, esperando-se realizar debates públicos desse processo e seus resultados. O material produzido na disciplina será disponibilizado sob licença Creative Commons.

PROPOSTA DE AULAS (sujeito a ajustes) todos os linques abrem em nova janela

agosto


15/08 APRESENTAÇÃO (aula expositiva).

Local: Quilombaque

APRESENTAÇÃO E AULA EXPOSITIVA + DINÂMICA: ESPIRAL DA SENSIBILIDADE E DO CONHECIMENTO

Leituras indicadas


22/08 AULA EXPOSITIVA: PAISAGEM: CONCEITOS E MÉTODOS (aula expositiva).

Local: Sindicato de Cimento Perus

Interpretação da cidade, da paisagem e do ambiente. Conceituação e problematização da paisagem. Métodos de estudo. Estruturas urbanas e ambientais, interações escalares e qualidade de vida; cartografias e múltiplas possibilidades de representação, experiência e significação.

Leituras indicadas


29/08 AULA EXPOSITIVA + DINÂMICA: TICP,: CONCEITUAÇÃO, PRINCÍPIOS, VALORES, POSSIBILIDADES DE ARTICULAÇÃO (aula expositiva).

Local: Tekoa Pyau

Conceito e criação dos TICPs. O TICP Jaraguá Perus, o TICP Paulista Luz e outros inicialmente pensados. Processos, projetos e experiências em curso na criação, construção e regulamentação dos TICPs e suas formas de gestão. Compreendendo as dinâmicas ambientais na proposição dos TICPs e a paisagem vivida.

Leituras indicadas


setembro


12/09 OFICINA DA PAISAGEM 1: CARTOGRAFIAS AMBIENTAIS (aula expositiva).

Local: EMEF Rogê Ferreira

Ecologia da paisagem, biodiversidade, fragmentação e conectividade ambiental, padrões e dinâmicas da paisagem, unidades de conservação e espaços públicos na estruturação da paisagem e projetos de desenvolvimento local e regional. Dinâmicas urbanas e questões ambientais no desenho da paisagem.

Leituras indicadas


19/09 OFICINA DA PAISAGEM 1: CARTOGRAFIAS AMBIENTAIS (aula expositiva).

Local: Ocupação Caioba, Teatro Pandora

Continuação


26/09 OFICINA DA PAISAGEM 2: ANÁLISE DE TRABALHOS (aula expositiva).

Local: EMEF Marili Dias

Dinâmica de estudo a partir de trabalhos sobre o TICP JP

Leituras indicadas


outubro


03/10 OFICINA DA PAISAGEM 2: ANÁLISE DE TRABALHOS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Continuação


10/10 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: Igreja São José

Diagnóstico e diretrizes para o TICP JP


14/10 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: Biblioteca Padre José Anchieta

Diagnóstico e diretrizes para o TICP JP.


24/10 SEMINÁRIO DEBATENDO OS TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM: CULTURA EDUCAÇÃO AMBIENTE PARTICIPAÇÃO (aula expositiva).

Local: Cassa da Dona Yayá

Programação:


31/10 SEMINÁRIO DEBATENDO OS TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM: CULTURA EDUCAÇÃO AMBIENTE PARTICIPAÇÃO (aula expositiva).

Local: Centro Cultural Maria Antônia

Programação:


novembro


07/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Síntese inicial do trabalho. Princípios para Gestão.


14/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Princípios para Gestão. Princícios da Espiral da Sensibilidade e do Conhecimento e da Firmeza Permanente. Gestão descentralizada, gestão integrada e gestão partilhada. Núcleos Regionais de Planejamento. Autonomia local e cidade. Planos de Bairro. Novas possibilidades e estratégias de gestão integrada e partilhada na paisagem. Tensões e contradições.

Leituras indicadas


21/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Fechamento do trabalho


28/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Fechamento do trabalho


dezembro


05/12 DEBATE PÚBLICO (aula expositiva).

Local: FAU USP


12/12 RETIFICAÇÕES E FECHAMENTO (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I


14/12 APRESENTAÇÃO PÚBLICA FINAL (aula expositiva).

Local: CEU PERUS (confirmar)


espiral da sensibilidade e do conhecimento
um projeto de euler sandeville

Foto Euler Sandeville, Folha, detalhe, 2009.
Folha, detalhe. Foto de Euler Sandeville, 2009.

paisagens contemporâneas: territorialidades e tensões culturais (2019)

AUP5883 PAISAGENS CONTEMPORÂNEAS: TERRITORIALIDADES E TENSÕES CULTURAIS

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Prof. Euler Sandeville

Prof. Jorge Bassani

Data inicial: 1408/2019 Data final: 04/12/2019
Horário: Quarta 18:30 – 22:30 Local: Cidade Universitária

Tema: 2020 (2045 – 25) ¾ DE SÉCULO DE VERTIGEM, INSANIDADE E ILUSÃO

plano de aulas em construção

14/08 – 2020 (2045 – 25) ¾ de século de vertigem, insanidade e ilusão


21/08 – Genealogia dos discursos dissidentes (1945 – 1968)


28/08 Toward a New World Order

04/09 – semana da pátria

11/09 -Toward a New World Order (cont.)

Leituras indicadas:

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006]. Lição Inaugural O que é o contemporâneo? p 57-73

SANDEVILLE JR., Euler. “Um mundo ao acaso”. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 16 de fevereiro de 2016. Disponível em http://anaturezaeotempo.net.br/2019/09/17/um-mundo-ao-acaso/ /com acesso em XX/XX/201X.

SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? (partes 1 a 8)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.

REIS FILHO, Daniel Aarão. O declínio das utopias socialistas no século XX. Uma crise terminal? In MONTEIRO, John Manuel e BLAJ, Ilana. História & utopias. Textos apresentados no VII Simpósio Nacional de História. São Paulo: ANPUH, 1996, p. 73 a 86.

PANITCH, Leo e GINDIN, Sam. Capitalismo global e império norte-americano. In PANITCH, Leo e LEYS, Colin (edit). O novo desafio imperial (Socialist Register 2004). Trad. Rodrigo Rodrigues; Sergio Duarte Julião da Silva. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLASCO, 2006, p. 20 a 70.

MAGNOLI, Demétrio. O grande jogo. Política, cultura e ideias em tempo de barbárie. São Paulo: Ediouro, 2006. Capítulo 1: Heranças da Guerra Fria p.11-35

Pierre Ansart, neste sentido, insiste sobre “o quanto a vida política, longe de se desenvolver na calma das análises objetivas, é percorrida por desejos e por um trabalho permanente sobre os desejos…” e como esses desejos, diversificados e múltiplos, participam de “gestões políticas específicas, integrando estratégias de poder historicamente constitutivas e intervindo de maneira radical na formação da(s) subjetividade(s).” Para além, portanto, do conceito de ideologia (que não abarca senão as representações conscientes), buscando abarcar a dimensão afetiva das relações sócio-políticas, uma problemática inovadora e renovadora da história política é formulada: a de que “o poder se reproduz também pela produção e pela aceitação destas mensagens emocionantes”. Como pano-de-fundo, o desafio de que a descolonização da imaginação pela razão não signifique simples inversão de termos, recompondo e recontextualizando na colonização da razão pela imaginação; ainda uma vez, o divórcio deste par instituinte do pensamento político.
BRESCIANI, Maria Stella Martins. Razão e paixão na Política. In MONTEIRO, John Manuel e BLAJ, Ilana. História & utopias. Textos apresentados no VII Simpósio Nacional de História. São Paulo: ANPUH, 1996, p. 23

Tempos de perplexidade? clique aqui

Em 1957, um objeto terrestre, feito pela mão do homem, foi lançado ao universo. (…) Este evento, que em importância ultrapassa todos os outros, até mesmo a desintegração do átomo, teria sido saudado com a mais pura alegria não fossem as suas incômodas circunstâncias militares e políticas. (…) A reação imediata, expressa espontaneamente, foi alívio ante o primeiro ‘passo para libertar o homem de sua prisão na Terra’. E essa estranha declaração, longe de ter sido o lapso acidental de algum repórter norte-americano, refletia, sem o saber, as extraordinárias palavras gravadas há mais de vinte anos no obelisco fúnebre de um dos grandes cientistas da Rússia: ‘A humanidade não permanecerá para sempre presa à terra’. (…) A banalidade da declaração não deve obscurecer o fato de quão extraordinária ela é (…) ninguém na história da humanidade havia concebido a terra como prisão para o corpo dos homens (…). Devem a emancipação e a secularização da era moderna, que tiveram início com um afastamento, não necessariamente de Deus, mas de um deus que era o pai dos homens no céu, terminar com um repúdio ainda mais funesto de uma terra que era a Mãe de todo os seres vivos sob o firmamento? A Terra é a própria quintessência da condição humana e, ao que sabemos, sua natureza pode ser singular no universo, a única capaz de oferecer aos seres humanos um habitat no qual eles podem mover-se e respirar sem esforço ou artifício. O mundo – artifício humano – separa a existência do homem de todo ambiente meramente animal; mas a vida, em si, permanece fora desse mundo artificial, e através da vida o homem permanece ligado a todos os outros organismos vivos. Recentemente, a ciência vem-se esforçando por tornar ‘artificial’ a própria vida (…). O mesmo desejo de fugir da prisão terrena manifesta-se na tentativa de criar a vida (…) e talvez o desejo de fugir à condição humana esteja presente na esperança de prolongar a duração da vida além do limite de cem anos. Esse homem do futuro, que segundo cientistas será produzido em menos de um século, parece motivado por uma rebelião contra a existência humana tal como nos foi dada – um dom gratuito vindo do nada (secularmente falando), que ele deseja trocar, por assim dizer, por algo produzido por ele mesmo.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Trad. Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense, 2004 (1958) pg. 9

Ela tem uma diversidade metabólica muito interessante e isso serve para a gente como se fosse bloquinho de construção. Podemos pegar um gene, um regulador de interesse, colocar numa outra bactéria que não tem essa capacidade e a partir daí tentar criar um organismo com características melhoradas” “Ainda temos muita dificuldade de conseguir produzir, por exemplo, sensores de uma coisa completamente diferente, nova, que não existe parecida (na natureza).” (2019). clique aqui

É a primeira espécie do planeta que se autorreplica cujo pai é um computador”, afirmou o ousado pesquisador-empresário, que, anos atrás, já havia se tornado famoso ao liderar um projeto privado de sequenciamento do genoma humano capaz de rivalizar (e acelerar) o trabalho feito pelo consórcio público. (…) Ápice de um esforço que consumiu US$40 milhões e quase 15 anos de pesquisa… (…) Grande parte do financiamento das pesquisas do JCVI vem da Synthetic Genomics Inc (SGI), empresa fundada por Venter que fez 13 pedidos de patente sobre métodos usados nos trabalhos com biologia sintética. Venter diz que o experimento com a M. mycoides vai permitir desenhar microrganismos úteis ao homem, capazes de, por exemplo, produzir vacinas e biocombustíveis. A empresa petrolífera Exxon já se comprometeu a investir US$ 600 milhões na SGI para o desenvolvimento de algas que consigam produzir etanol” (2010). clique aqui


18/09 – Sintaxe dos discursos no ativismo urbano no apogeu do neo-liberalismo (1980 – 2010) / Reações, cooptações e mercantilização X as redes como alternativa [Adams, Garcia e Lovink]


25/09 – Seminários textos

Esta primeira série de seminários (6 grupos) deve estar baseada em notícias da imprensa sobre determinado fenômenos ou evento ocorridos ao longo deste ano, obtidas em uma ou duas fontes, de modo a constituir uma série documental sobre uma temática de natureza geopolítica internacional, excluídas as Américas como o lugar desses acontecimentos.

Atenção para anotar a data, fonte e tema das matérias utilizadas. Uma forma de arquivar pode ser, por exemplo, ANO-MES-DIA-FONTE-TEMA-ESPECIFICIDADE DO ARQUIVO OU NÚMERO.TIPO (ou então ANO-MES-DIA-TEMA-FONTE…):

2019-08-27-FOLHA-POLITICA%20BRASILEIRA-agosto.pdf

2010-FAPESP-genoma-172-044-051-172.pdf

apoio:

BRUSSI, Antônio. O tempo conjuntural e os estudos dos sistemas-mundo: algumas anotações metodológicas. Textos de Economia, Florianópolis, v.10, n.2, p.86-100, jul./dez.2007


02/10 – News From Nowhere [utopia e distopia]

Textos base

SHELLEY, Mary. Frankstein. Trad. Marcos Maffei, ilustrações Luiz Gê. São Paulo, Ática, 1998.

MORRIS, Willian. Notícias de lugar nenhum. Ou uma época de tranquilidade. Introd. Leandro Konder, Michael Löwy. Trad. Paulo Cezar Castanheira; rev. Sandra Vasconcelos. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2002.

HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo (1932). Rio de Janeiro: Editora Globo 2003


09/10 – A liberdade e o outro [Bauman, Heller, Freire]

Textos de referência

Liberdade. Fernando Pessoa.

BAUMAN, Zygmunt. Liberdade. Trad. Silvana Perrella Brito. Santo André (SP): Academia Cristã, 2014.

HELLER, Agnes. O cotidiano e a História. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.


16/10 – Seminário 2, sessão de cinema

A seguir uma seleção de oito filmes muito diversos, tem de quase trash a vencedor de Oscar, de diretores estreantes a muito cults. São de épocas diferentes e, talvez, tenha sido este o critério da escolha, serem muito marcados por suas épocas, alguns realmente datados. Não são blockbusters, mas são bem conhecidos, provavelmente vocês já viram a maioria, mas seria melhor rever e de preferência em grupo para pinçar questões específicas que cada um deles suscita. E são muitas.

O seminário: Cada grupo apresenta o filme para a turma toda durante 15/20 minutos, considerando que as pessoas nunca viram (claro, que pode ser que entre nós alguns viram vários deles ou todos), e deve ser uma re-apresentação pelo grupo com os meios que considerar melhor, narrativas, descrição, trechos, fotos, trilha sonora (teremos na sala como sempre, data-show com som), o que quiserem. Da mesma forma, é uma questão para o grupo definir qual deve ser o conteúdo das apresentações, ou seja, não estamos propondo contar a “estória” do filme, e sim o que, para o grupo, foi de fato marcante na fruição dele, um diálogo específico, cenas enquanto experiência áudio-visual, cenários, figurino, o que acharem mais relevante, inclusive, se preferirem, contar a “estória”. Se não tivermos oito grupos, os professores podem apresentar os filmes que ficaram de fora das escolhas, mas só se for realmente necessário.

Após a apresentação de todos os grupos, propomos um debate entre todos.

1 = Playtime (Playtime – Vida moderna), direção: Jacques Tati. França, 1967

2 = Zabriskie point, direção: Michelangelo Antonioni (roteiro: Antonioni, Sam Shepard, Tonino Guerra,). EUA,1970

3 = Laranja Mecânica (A Clockwork Orange) direção: Stanley Kubrick (livro, 1962, Anthony Burgess). GB, 1971

4 = Zardoz, direção: John Boorman. GB, 1974

5 = Veludo azul (Blue velvet), direção: David Lynch. EUA, 1986

6 = Crash ( No limite), direção: Paul Haggis. EUA / Alemanha,2004.

7 = Babel, direção: Alejandro González Iñárritu (roteiro: Guillermo Arriaga). EUA, 2006.

8 = Os homens que encaravam cabras (The Men Who Stare at Goats), Direção: Grant Heslov (livro, Jon Ronson). EUA, 2009


23/10 – Religião, liberdade, cultura e política
[bibliografia está sendo selecionada, assinalado com * o que já está incluso]

sugestões de leitura fortemente recomendadas

ROMILLY, Jean-Edme. Tolerância (Ordem enciclopédica, Teologia, Moral e Política) in Denis Diderot, Jean le Rond d’Alembert. Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios. Volume 4: Política. Organização Pedro Paulo Pimenta, Maria das Graças de Souza; tradução Maria das Graças de Souza, Pedro Paulo Pimenta, Thomaz Kawauche – 1.ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2015, p. 351-366.

Correspondência entre Marx (05/05/1846)↑ e Proudhon (17/05/1846)↑;

cf (leitura complementar) Carta de Marx a J. B. Von Schweitzer↑ (1865);

TOSLTOI, Liev. Sobre a revolução. In Tolstói. A insubimissão e outros excritos. Org e trad. Plínio Augusto Coelho. Cotia, SP: Ateliê editorial; Editora Imaginário, 2010, pag. 71 a 80. Disponível em espanhol aqui

LÊNIN. O socialismo e a religião↑. Obras Escolhidas em três tomos, Edições “Avante!”, 1984, t1, pp 291-295. Tradução: Edições “Avante!” com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t.12, pp. 142-147. Primeira Edição: Publicado no jornal Novata Jizn nº 28, de 3 de Dezembro de 1905.

referências teóricas para a aula

* SILVA, Nelson Lehmann. A religião civil do Estado moderno. Prefácio de Gustavo Nory; Apresentação de José Osvaldo de Meira Penna. 2 ed. rev. e aum. Campinas: Vide Editorial, 2016

* EAGLETON, Terry. A morte de Deus na cultura. Trad Clóvis Marques. Rio de Janeiro: Record, 2016.

ŽIŽEK, Slavoj, O amor impiedoso (ou: sobre a crença). Trad. Lucas Mello Carvalho Ribeiro. Rev. Imaculada Kangussu. 2 ed, 1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2015 [2001]

MONTERO, Paula. Religião Cívica, religião civil, religião pública: continuidades e descontinuidades. Debates do NER, Porto Alegre, ano 19, n. 33, p. 15-39, jan./jul. 2018

HABERMAS, Jürgen. Fé e Saber. Trad. Fernando Costa Mattos. São Paulo: UNESP, 2013. [2001]

30/10 – Território, territorialidade e territorialização [Ritornelo – D&G – trecho]

06/11 – Enunciados (codificação) sobre o território [Ritornelo – D&G – trecho]

13/11 – Tema em decisão. Entre a teoria e prática

20/11 – consciência negra

27/11 – Seminários e debates

América latina, eventos recentes (2019).

04/12 – Encerramento


espiral da sensibilidade e do conhecimento
um projeto de euler sandeville

Foto Euler Sandeville, Folha, detalhe, 2009.
Folha, detalhe. Foto de Euler Sandeville, 2009.

paisagens contemporâneas: contracultura e resistência (2018)

DISCIPLINA AUP5883 PAISAGENS CONTEMPORÂNEAS: CONTRACULTURA E RESISTÊNCIA
…….FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP
…….PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
ATUALIZADO 25/04/2018

Prof. Euler Sandeville Junior
Prof. Jorge Bassani
terças das 18:30 às 22:30
(10 encontros de 06/3 a 29/05, bonus track 08/05 e 05/06, 9 créditos)

OBJETIVOS

A disciplina propõe a trabalhar criticamente um material temático recortado a partir de movimentos artísticos, culturais e de ativismo de inspiração libertária, (1.) analisando seus processos criativos e a relação arte-vida cotidiana a partir da experiência vivenciada até sua constituição como produtos, (2.) estudando poéticas colaborativas de resistência cultural e transformação de comportamentos como construção de autonomia política e cognitiva em ação, e seu diálogo conflitante na disputa ideológica, comunicativa, econômica pelo e no espaço público.

PROPOSTA PARA 2018: SENSIBILIDADES E PRÁTICAS CONTEMPORÂNEAS

O que é contemporâneo? O que caracteriza o tempo que vivemos e o diferencia? Qual a duração das permanências e sua transformação? Podemos falar de uma era moderna e uma contemporânea?

Não é possível uma resposta unitária, que dê conta do ser contemporâneo, possibilidades em contradição se colocam, persistências e renovações se embrenham longamente, fazendo-nos recuar hora a um período, hora um pouco além dele, ou um pouco aquém. No entanto, é possível colocar em discussão alguns vetores e valores, algumas tendências, algumas estruturas de pensamento e comportamento, sensibilidades diferentes perante o mundo que coexistem e interpenetram-se, muitas vezes sem o perceber, muitas vezes em contradição de valores e visões ao tocar os mesmos problemas.

É ainda possível colocar em contextos históricos, sociais e ambientais mais imediatos ou alargados esses eventos e visões, sua construção, valores subjacentes ou postos em crise e o modo como elaboram isso. Mas esse ensaio será sempre tentativo, uma visão em transformação, em construção. Então, se não é possível dar uma resposta, é possível, e recomendável, indagar: o que é contemporâneo? O que é ser contemporâneo? É possível que no contemporâneo residam elementos que não o sejam, ou esta seria uma visão que pretende, excluindo aspectos da contemporaneidade, definir o status postulado aos mundos em debate? Ou é contemporâneo tudo o que em um momento coexiste, transformado em suas raízes difíceis de discernir e embrenhadas em muitas camadas de tempo, elas mesmas complexas em sua tecitura?

Construímos este oferecimento da disciplina a partir de um olhar para o contemporâneo que o observa em diferentes durações. Do Iluminismo a 2018 vemos um contemporâneo, de 1945 a 2018 vemos um contemporâneo (aliás, alguém que houvesse nascido em 1938, um mundo que nos parece tão distante, pode estar ao nosso lado hoje, inclusive tomando decisões em diferentes níveis de abrangência), de 2001 a 2018 (falamos agora de apenas 17 anos). A permanência das ideias e valores, e sua contínua crise em construção e desconstrução social, em reinvenção ou continuidade pode ser ainda mais longa. Muito mais longa. O nosso presente pode ser imenso. Também as responsabilidades como nos construímos e nos escolhemos nele.

PROPOSTA DE AULAS (sujeito a ajustes) todos os linques abrem em nova janela

março

06/03 APRESENTAÇÃO


13/03 O SENTIDO MODERNO DA NATUREZA (aula expositiva).

Texto para leitura:

SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse?”.A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016. Disponível em https://anaturezaeotempo.net.br/2018/09/04/a-terra-e-azul-que-mundo-e-esse/↑ acesso em 13/03/2018.


20/03 A PRÁTICA DO CONHECIMENTO – DAS LUZES ÀS PRÉ-VANGUARDAS (VERDADE) (aula expositiva)

Apresentação da abordagem (1 aula)

Literatura:
Argan. Arte Moderna,> Étienne-Louis Boullée – Projeto para o cenotáfio de Newtin, p. 37
Idem, > Jacques-Louis David – A morte de Marat, p. 43 Cia das letras
Benjamin > O.E. III: Paris do segundo império – A modernidade (p. 67 – 101) brasiliense
Berman. Tudo que é sólido desmancha no ar > O homem do subterrâneo na rua (p 209 – 216) Cia das letras

Pesquisar o “imperativo categórico” e “conhecimento teleológico” de Kant

Leitura de apoio:

FAGGION. Andréa Luisa Bucchile. O imperativo categórico como realização da necessidade lógica da razão. Revista de Filosofia, Curitiba, v. 15 n.17, p. 43-53, jul./dez. 2003.

NADAI, Bruno. Teleologia e História em Kant: a Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. Or. Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Terra. São Paul: Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Dissertação de Mestrado, 2006.


27/03 semana santa


abril


03/04 SENTIDOS TRANSCENDENTES DO MUNDO (aula expositiva).

Textos para leitura:

1 * PETRARCA, Francesco. Carta do Monte Ventoso. Familiarium rerum libri1 IV, 12. A Dionísio do Burgo Santo Sepulcro, da Ordem de Santo Agostinho, professor de Sagrada Escritura, sobre assuntos pessoais (1353-1336). Tradução de Paula Oliveira e Silva (Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa). (português↑, espanhol↑)

2 * GALILEO GALILEI. Carta a D. Benedetto Castelli de 21 de diciembre de 1313↑. In Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. Trad. Carlos Arthur do Nascimento. 2 ed. rev. ampl. São Paulo: UNESP, 2009, pg 17-26

ou
3 * D’ALEMBERT, Jean le Rond e DIDEROT, Denis. Cosmogonia Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios – Volume 3, Ciências da natureza. [1751-1772] Organização e Tradução: Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza. São Paulo: UNESP, 2015, pg. 56 a 58.


10/04 I PARTE DA AULA: O SENTIMENTO MODERNO DA NATUREZA (SEMINÁRIOS DE LEITURA)

Seminários:

* WALPOLE, Horace. Essay on modern gardening. “This essay was first printed at Mr. Walpole’s private press at Strawberry hill in 1771, when it appeared at the end of the fourth volume of ‘Anecdotes of painting in England’ under the title: ‘The modern taste in gardening’.” Book digitized by Google from the library of Harvard University and uploaded to the Internet Archive by user tpb. Publisher Canton, Pa., Kirgate Press, 1904.

* RECLUS, Élisée. Do sentimento da natureza nas sociedades modernas. Prefácio e trad. de Plinio Augusto Coêlho. São Paulo: Imaginário, 2010 [1866]

Élisée Reclus. Du sentiment de la nature dans les sociétés modernes. Article publié dans la Revue des deux mondes, numéro 63, 15 mai 1866, pp.352-381. Texte de 1866, extrait de la revue “Écologie politique” n° 5, hiver 1993, et réédité par les “Cahiers Libertaires” de la CNT de Pau.

* THOUREAU, Henry David. Caminhando. Trad. Roberto Muggiati. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006. versão eBooksBrasil; em inglês Project Gutenberg

ou

THOUREAU, Henry David. Walden. Trad. Denise Bottmann. Apresentação Eduardo Bueno. Porto Alegre: L&PM, 2017.

THOUREAU, Henry David. Walden. Ilustrated and Introduction by Clifton Johnson. New York: Thomas Y. Crowell & Co., 1910.


10/04 II PARTE DA AULA: DESOBEDIÊNCIA CIVIL (SEMINÁRIOS DE LEITURA)

Seminários:

* Correspondência entre Marx (05/05/1846)↑ e Proudhon (17/05/1846)↑; cf Carta de Marx a J. B. Von Schweitzer↑ (1865);

* THOUREAU, Henry David Henry David. Desobediência civil. São Paulo, L&PM Pocket, 1849/2001 versão eBooksBrasil


17/04 SITUACIONISTAS, PROVOS E BEAT / EXISTENCIALISMO, A EXPERIÊNCIA DO REAL (REALIDADE) (aula expositiva)

Leitura recomendada (ainda serão disponibilizados os links):

Guy Debord, Sociedade do espetáculo

Guy Debord, Teoria da Deriva – IS

Charles Bukowski, Crônica de uma amor louco. L&PM (são contos, leiam 2 ou 3, pelo menos, podem ser escolhidos ao acaso ou, melhor, pelo título

Richard Kempton, Amsterdam’s anarchist revolt (sobre os Provos, bem apologia, mas com o histórico todo)

Entrevista de Kristen Ross com Lefebvre sobre os situacionistas (1983)


24/04 NIETZSCHE NO SÉCULO XX (SABER) (aula expositiva)


01/05 dia do trabalho


maio

08/05 BONUS TRACK I PARTE DA AULA: RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA: TOLSTOI E GANDHI (aula expositiva e seminário).

Seminários em aula expositiva:

* TOLSTÓI, Liev. Correspondência entre L.N. Tolstói e M.K. Gandhi. Trad. Belkiss J. Rabelo. Cadernos de Literatura em Tradução n.9, Universidade de São Paulo. Disponível em https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/49448↑ acesso em 29/01/2018

Leitura recomendada

DECLARAÇÃO DAS POSTURAS ADOTADAS PELA CONVENÇÃO DE PAZ, 1838↑. Society for the Establishment of Peace among Men (Sociedade para a promoção da paz entre os homens) redigida por William Lloyd Garrison

TOSLTOI, Liev. Sobre a revolução. In Tolstói. A insubimissão e outros excritos. Org e trad. Plínio Augusto Coelho. Cotia, SP: Ateliê editorial; Editora Imaginário, 2010, pag. 71 a 80. Disponível em espanhol aqui

Textos complementares

TOLSTOI, Liev. My religion↑. translated by Huntington Smith. London: Walter Scott, 24 Warmick Lane Paternoster Row, 1889

LÊNIN. O socialismo e a religião↑. Obras Escolhidas em três tomos, Edições “Avante!”, 1984, t1, pp 291-295. Tradução: Edições “Avante!” com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t.12, pp. 142-147. Primeira Edição: Publicado no jornal Novata Jizn nº 28, de 3 de Dezembro de 1905.

LÊNIN. Lev Tolstoi como Espelho da Revolução Russa↑, Publicado no Jornal Proletári nº 35 de 11 (24) de Setembro de 1908. Obras Escolhidas em seis tomos, Edições “Avante!”, 1984, t1, pp 364-368. Transcrição: Manuel Gouveia HTML: Fernando A. S. Araújo. Tradução: Edições “Avante!” com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t.17, pp. 206-213.

08/05 BONUS TRACK II PARTE DA AULA: DOSTOIEVSKI E O UNDERGROUND (aula expositiva).


15/05 SEMINÁRIOS: Bauhaus, Black Montain College, Paulo Freire, …


22/05 O MUNDO DO PÓS-GUERRA E A RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA NOS EUA: MARTIN LUTHER KING (aula expositiva).

Vídeos/textos para discussão:

Luther King, Martin. Eu Tenho Um Sonho↑. Discurso na Marcha sobre Washington por Empregos e Liberdade em 28 de agosto de 1963 realizado nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C.

Luther King, Martin. I Have a Dream↑. Jr. delivered 28 August 1963, at the Lincoln Memorial, Washington D.C.

Martin Luther King, Jr. Beyond Vietnam↑ — A Time to Break Silence Delivered 4 April 1967, Riverside Church, New York City

KING JR., Martin Luther. Eu estive no topo da montanha↑” Discurso proferido por Martin Luther King no templo Bispo Charles H. Mason, em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968. Um dia antes de ser assassinado.

KING JR., Martin Luther. I’ve Been to the Mountaintop↑.  Address delivered at the Bishop Charles Mason Temple, APRIL 3, 1968.

Malcolm X. O voto ou a bala↑, 3 de abril de 1964,Cleveland, Ohio, pouco depois do rompimento de Malcolm com a NOI (Nation of Islam, criada em 1930)

Programa Dos Dez Pontos do Partido Pantera Negra para Autodefesa↑, maio de 1967.

Os EUA x John Lennon (2006). trailer para consulta, mas indica-se assistir o filme


05/06 O NOSSO TERCEIRO MUNDO DO PÓS-GUERRA E A RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA: SÃO, SÃO PAULO, MEU AMOR: RESISTÊNCIA NÃO VIOLENTA, SINDICALISMO E TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO (aula expositiva).

Seminários (ainda serão disponibilizados os links):

FRENTE NACIONAL DOS TRABALHADORES. Mário Carvalho de Jesus. Um exemplo digno de ser seguido. São Paulo, CEPE / FNT, 1997.

JESUS, Mário Carvalho de; FRAGOSO, Antonio; BARBÉ, Domingos; HELDER, Câmara; BRENO, João; LEPARGNEUR; KUNZ, A.; ANRNS, Cardeal. A Força da Não-Violência. A Firmeza Permanente. São Paulo: Loyola-Vega, 1977.

JESUS, Mário Carvalho de. Cimento perus. 40 anos de ação sindical transformam velha fábrica em centro de cultura municipal. São Paulo, JMJ, 1992.

CAMARGO, Cândido Procópio Ferreira de et alli. São Paulo 1975, Crescimento e Pobreza. São Paulo: Loyola, 1976

textos de apoio

VELLARDI, Ana Cristina Valcarcel. Uma narrativa histórica e geográfica de paisagem da porção noroeste da metrópole de São Paulo: uma contribuição à educação. Orientação Euler Sandeville Jr. Dissertação (Mestrado em Paisagem e Ambiente) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-18122017-154923/>. Acesso em: 2018-05-30

BEZERRA,Pedro Augusto Bertolini. Formas de resistência na periferia de São Paulo: o bairro de Perus e a força da memória nos movimentos sociais. Orientador: Prof.a Dr.a Léa Francesconi. São Paulo: Trabalho de Graduação Individual apresentado ao Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Geógrafo, 2011.

ANDRÉ, Jéssica Aparecida Moreira. Queixadas – Por trás dos 7 anos de greve. Ilustração Carlos Marinho da Silva (CMS). São Paulo: Jéssica Aparecida, Moreira André, Larissa Gould de Assis, 2013


junho

12/06 BONUS TRACK (facultativo): Debate e encerramento


A disciplina foi organizada a partir de uma discussão que gerou dois módulos de abordagem, que foram elaborados em um processo de discussão e reorganizados a partir de seu desdobramento procurando interfaces e contradições na organização da sequência de aulas.

Após a apresentação sucinta desses dois módulos desencadeados no processo de pensar a disciplina e reorganizados em uma proposta de debates, apresentamos uma bibliografia de referência que está alimentando a reflexão dos docentes em sua organização.

MÓDULO I. A PRÁTICA DO CONHECIMENTO.

Trará uma discussão do conhecimento e do comportamento ligado à experiência, pelo viés de movimentos artísticos de consumo e de ruptura. Tratará de A prática do Conhecimento. Sistematização > objetivação > coisificação > mercadorização  (conhecimento produtivista). Enciclopédia… Kant… Bauhaus… Revolução midiática. Uma história da prática do conhecimento, antes de uma teoria do conhecimento. Pré-vanguarda europeia. O estilo como forma de expressão: Românticos, Simbolistas e Realistas… Dândis e Snobes…. Ansiedade pelo alternativo na cultura de massa. Situacionistas, Provos e Beat. A procura da lógica que não cabe na razão… Dadá > Surrealismo > a experiência do real como experiência do absurdo comportamental e cotidiano. Nietzsche no século XX. O negativismo frente ao positivismo… O dark side e o underground (Dostoievski)… Nietzsche e o colapso da razão operativa… Apolíneos e Dionisíacos… Nietzsche no segundo pós-guerra: Deleuze e Foucault… Punks”

MÓDULO II. INDAGAÇÕES DE UMA ÉPOCA. A VISÃO MODERNA DA NATUREZA. MOVIMENTOS DE NÃO RESISTÊNCIA, JUSTIÇA E PAZ. CONTEXTO HISTÓRICO E PROJETOS VIVIDOS. (em construção)

No contexto da problematização do contemporâneo aqui apresentada procura-se estabelecer uma relação entre a moderna visão da natureza, as condições socioambientais no século XIX e a emergência de novas formas de organização do ambiente, artísticas e de uma modernidade política de contestação em sua tensão entre conservadorismo, autoritarismo e a visão libertária. A tensão é dada ao contexto cultural, urbano e político de surgimento do anarquismo, do comunismo (socialismo científico) e o conceito de não violência no século XIX, no âmbito dos conflitos entre religião e ciência e das emergentes e conflituosas visões de classe da sociedade. São referências aqui para a construção dessa problemática Liev Nikoláievich Tolstói, Henry David Thoreau, Étienne Cabet, Pierre-Joseph Proudhon, Piotr Kropotkin, Élisée Reclus, Willian Morris, Mahatma Gandhi.

Problematizar o contemporâneo também pode ser indagar criticamente as diversas projeções que a sociedade faz de si através da literatura e que esperanças ou desenganos revelam. Este é o material proposto para os seminários deste módulo. Damos continuidade à reflexão sobre as formas de resistência e construção de direitos, seus vínculos com ideários religiosos, éticos e políticos em dois contextos distintos (EUA em torno da construção de direitos da igualdade, justiça e paz e Brasil, mais especificamente no contexto urbanos da cidade e da justiça social) em torno dos anos 1960, em um momento de fortes acirramentos, projetos criativos e mudanças comportamentais. São referências aqui para a construção dessa problemática Martin Luther King, John Lennon; Mário Carvalho de Jesus, Paulo Evaristo Arns, Paulo Freire.

Todas essas propostas implicam formas de pensar o mundo e a vida, a natureza e a sociedade, de representar sua história e instituições diante de outras formas contraditórias, e como constituíram essas escolhas em seus contextos existenciais postos em movimento no âmbito de questões sociais candentes, colocando-se em experiências liminares. Emergem questões subjetivas e sociais intensas, comprometidas com a dimensão coletiva da ética, da justiça, dos afetos; emergem visões da natureza e da sociedade, bem como do sentido da vida na construção de visões de mundo, da história, do devir humano, em um mundo contemporâneo a elas que também é de incompreensão, indiferença e violência, disputa pelo poder político na construção dos sentidos e na tecitura do social e de suas instituições.

BIBLIOGRAFIA MÓDULO I. A PRÁTICA DO CONHECIMENTO.

ARGAN, Giulio Carlo. Walter Gropius e a Bauhaus.Lisboa: Ed Presnçka, 1990. (A pedagogia formal da Bauhaus, pg 21 – 56)

BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. São Paulo: Paz e Terra, 1996

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. Cap. III. Baudelaire: O modernismo nas ruas, pg 127 – 166)

DEBORD, Guy. A Sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

_________. Informe sobre la construcción de situaciones y sobre las condiciones de la organización y la acción de la tendencia situacionista internacional. In: Textos íntegros en castellano de la revista internationale Situationniste (1958-1968), vol. 1. Madrid: Literatura Gris, 1999, p 205-220.

FAGGION. Andréa Luisa Bucchile. O imperativo categórico como realização da necessidade lógica da razão. Revista de Filosofia, Curitiba, v. 15 n.17, p. 43-53, jul./dez. 2003.

FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 2010.

DELEUZE, Gilles. Nietzsche e a filosofia. Trad: J. Diase E. F. Dias. R. de Janeiro: Editotra Rio, 1976

FOUCAULT, Michel. Nietzsche, Freud e Marx. Trad: J. L. Barreto. S. Paulo: Princípio Editora, 1997

KEMPTON, Richard. The Provos – Amsterdam’s anarchist revolt. https://libcom.org/files/↑, 2005

MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A ideologia Alemã. Edição eletrônica: Ed Ridendo Mores, www.jahr.org / www.marxists.org

MCLUHAN, Marshall.  Os meios de comunicação como extensões do homem (understanding media). Trad. D. Pignatari. S. Paulo: Ed Cultrix, 1980.

MCNEIL, Legs & MCCAIN, Gillian. Mate-me por favor – Uma história sem censura do punk Vol 1. P.Alegre: L&PM, 2011

NADAI, Bruno. Teleologia e História em Kant: a Idéia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita↑. Or. Prof. Dr. Ricardo Ribeiro Terra. São Paul: Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Dissertação de Mestrado, 2006.

NIETZSCHE, Friedrich. Ecce homo. Trad: Artur Mourão. Covilha: LusoSofia, 2008.

OROPALLO, Maria Cristina. A presença de Nietzsche no discurso de Foucault. Dissertação defendida em Filosofia USJT, São Paulo, 2005

STAROBINSKI, Jean. 1789: Os emblemas da razão. Trad. M. L. Machado. São Paulo: Cia das Letras, 1988

BIBLIOGRAFIA MÓDULO II. INDAGAÇÕES DE UMA ÉPOCA. (em construção)

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006].

BESSE, Jean-Marc. Petrarca na montanha: os tormentos da alma deslocada. Em Ver a Terra. Seis ensaios sobre a paisagem e a geografia. Trad.: Vladimir Bartalini. São Paulo: Perspectiva 2006.

BURCKHARDT, Jacob. A cultura do renascimento na Itália. Um ensaio (1860). São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

CAMARGO, Cândido Procópio Ferreira de et alli. São Paulo 1975, Crescimento e Pobreza. São Paulo: Loyola, 1976

D’ALEMBERT, Jean le Rond e DIDEROT, Denis. Cosmogonia Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios – Volume 3, Ciências da natureza. [1751-1772] Organização e Tradução: Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza. São Paulo: UNESP, 2015, pg. 56 a 58.

DEBORD, G.-E. A Sociedade do Espetáculo. Rio dais, 19 a 22 de fevereiro alunos ingressantes no programa.e Janeiro: Contraponto, 1997.

DEBORD, G.-E. Informe sobre la construcción de situaciones y sobre las condiciones de la organización y la acción de la tendencia situacionista internacional (documento fundacional, Cosio d’Arroscia, 1957). In Internacional Situacionista. Textos íntegros en castellano de la revista internationale Situationniste (1958-1968), vol. 1. Tradução Luis Navarro. Madrid, Literatura Gris, 1999, p 205-220.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo.   Extensão ou comunicação? São Paulo: Paz e Terra, 2010. [1968, Santiago]

FREIRE, Paulo. Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Instituto Paulo Freire/Cortez, 2001. [1959].

FRENTE NACIONAL DOS TRABALHADORES. Mário Carvalho de Jesus. Um exemplo digno de ser seguido. São Paulo, CEPE / FNT, 1997.

GALILEO GALILEI. Carta a D. Benedetto Castelli de 21 de diciembre de 1313↑. In Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. Trad. Carlos Arthur do Nascimento. 2 ed. rev. ampl. São Paulo: UNESP, 2009, pg 17-26

GORZ, André. Carta a D. História de um amor. Tradução Celso Azzam Jr., Posfácio Josué Pereira da Silva. São Paulo: Annablume: Cosac Naify, 2008

JESUS, Mário Carvalho de; FRAGOSO, Antonio; BARBÉ, Domingos; HELDER, Câmara; BRENO, João; LEPARGNEUR; KUNZ, A.; ANRNS, Cardeal. A Força da Não-Violência. A Firmeza Permanente. São Paulo: Loyola-Vega, 1977.

JESUS, Mário Carvalho de. Cimento perus. 40 anos de ação sindical transformam velha fábrica em centro de cultura municipal↑. São Paulo, JMJ, 1992.

KING JR., Martin Luther. Eu tenho um sonho↑”. Discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade.

KING JR., Martin Luther. I have a dream↑”. Discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade.

KING JR., Martin Luther. I have a dream [video, legendado], 1963.. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=NOCJKCENFOA

KING JR., Martin Luther. Eu estive no topo da montanha↑”. Discurso proferido por Martin Luther King no templo Bispo Charles H. Mason, em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968. Um dia antes de ser assassinado.

KING JR., Martin Luther. I’ve Been to the Mountaintop↑. Discurso proferido por Martin Luther King no templo Bispo Charles H. Mason, em Memphis, Tennessee, em 3 de abril de 1968. Um dia antes de ser assassinado.

KING JR., Martin Luther. I’ve Been to the Mountaintop [video, legendado].

KROPOTKIN, P. La conquista del pan. Trad. Léon-Ignacio. EBooksBrasil, 2006.

MARX, K. e ENGELS, F. Manifesto Comunista (1848). Seguido de Gotha. Comentários à margem do programa do partido operário alemão por Karl Marx (1875). Trad. Sueli Tomazini Barros Cassal. Porto Alegre: L&PM, 2002.

PETRARCA, Francesco. Carta do Monte Ventoso. Familiarium rerum libri1 IV, 12. A Dionísio do Burgo Santo Sepulcro, da Ordem de Santo Agostinho, professor de Sagrada Escritura, sobre assuntos pessoais (1353-1336). Tradução de Paula Oliveira e Silva (Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa). (português↑, espanhol↑)

Malcolm X. O voto ou a bala↑, 3 de abril de 1964,Cleveland, Ohio, pouco depois do rompimento de Malcolm com a NOI (Nation of Islam, criada em 1930)

Programa Dos Dez Pontos do Partido Pantera Negra para Autodefesa↑, maio de 1967.

RECLUS, Élisée. A evolução, a revolução e o ideal anarquista. Trad. Plinio Augusto Coêlho. São Paulo: Imaginário, 2010.

RECLUS, Élisée. Do sentimento da natureza nas sociedades modernas↑. Prefácio e trad. de Plinio Augusto Coêlho. São Paulo: Imaginário, 2010 [1866]

Élisée Reclus. Du sentiment de la nature dans les sociétés modernes. Article publié dans la Revue des deux mondes, numéro 63, 15 mai 1866, pp.352-381. Texte de 1866, extrait de la revue “Écologie politique” n° 5, hiver
1993, et réédité par les “Cahiers Libertaires” de la CNT de Pau.

SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse?”.A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016. Disponível em https://anaturezaeotempo.net.br/2018/09/04/a-terra-e-azul-que-mundo-e-esse/↑ acesso em 13/03/2018.

THOUREAU, Henry David. Caminhando. Trad. Roberto Muggiati. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006. versão eBooksBrasil; em inglês Project Gutenberg

THOUREAU, Henry David Henry David. Desobediência civil. São Paulo, L&PM Pocket, 1849/2001 versão eBooksBrasil

THOUREAU, Henry David. Walden. Trad. Denise Bottmann. Apresentação Eduardo Bueno. Porto Alegre: L&PM, 2017.

THOUREAU, Henry David. Walden. Ilustrated and Introduction by Clifton Johnson. New York: Thomas Y. Crowell & Co., 1910.

TOLSTÓI, Liev. Uma confissão. São Paulo: Mundo Cristão, 2017.

TOLSTÓI, Liev. O reino de Deus está em vós. Trad. Celina Portocarrero, 4a ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2017.

TOLSTÓI, Liev.  A insubmissão e outros escritos. Org. e Trad. Plinio Augusto Coêlho. Cotia, SP: Ateliê Editorial, São Paulo: Imaginário, 2010.

TOLSTÓI, Liev. Correspondência entre L.N. Tolstói e M.K. Gandhi. Trad. Belkiss J. Rabelo. Cadernos de Literatura em Tradução n.9, Universidade de São Paulo. Disponível em https://www.revistas.usp.br/clt/article/view/49448 acesso em 29/01/2018

The U.S. vs. John Lennon (2006). Directed by David Leaf, John Scheinfeld. With J Walter Cronkite, Mario Cuomo, Angela Davis, J. Edgar Hoover, Ron Kovic, John Lennon, G. Gordon Liddy, George McGovern, Richard Nixon, Yoko Ono, Geraldo Rivera, Gore Vidal. Estados Unidos, 2006 (99 min). trailer https://www.youtube.com/watch?v=5xoD0suPAiA&x-yt-ts=1421914688&x-yt-cl=84503534.

WALPOLE, Horace. Essay on modern gardening. “This essay was first printed at Mr. Walpole’s private press at Strawberry hill in 1771, when it appeared at the end of the fourth volume of ‘Anecdotes of painting in England’ under the title: ‘The modern taste in gardening’.” Book digitized by Google from the library of Harvard University and uploaded to the Internet Archive by user tpb. Publisher Canton, Pa., Kirgate Press, 1904.

ATIVIDADES DISCENTES

As atividades discentes serão integradas a esses temas com participação nas aulas, seminários, leituras e outras atividades, retomadas em monografia de conclusão.

Matrícula: 15 a 28 de janeiro alunos regulares, 05 a 08 de fevereiro alunos especiais, 19 a 22 de fevereiro alunos ingressantes no programa.

como citar material desta página:


SANDEVILLE JR., Euler; BASSANI, Jorge. “Paisagens Contemporâneas: Contracultura e Resistência” (Programa de Disciplina, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da USP). Núcleo de Estudos da Paisagem, on line, São Paulo, 2018. Disponível em https://ensinoepesquisa.net.br/2018/09/04/paisagens-contemporaneas-contracultura-e-resistencia-2018/ acesso em DIA/MÊS/ANO.

[para citar este artigo conforme normas acadêmicas, copie e cole a referência acima (atualize dia, mês, ano da visita ao sítio)]


espiral da sensibilidade e do conhecimento
um projeto de euler sandeville

Foto Euler Sandeville, Folha, detalhe, 2009.
Folha, detalhe. Foto de Euler Sandeville, 2009.

paisagens contemporâneas: territorialidades e tensões culturais – a disciplina

AUP5883 PAISAGENS CONTEMPORÂNEAS: TERRITORIALIDADES E TENSÕES CULTURAIS

programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, Área de Concentração Paisagem e Ambiente

Prof. Euler Sandeville

Prof. Jorge Bassani

 

A disciplina foi proposta e criada em 2017 pelo Prof. Euler Sandeville Jr., inicialmente propondo-se o título 19451955195719691971197219742012 – Da Contra-Cultura à Paisagem Contemporânea. A numeração 19451955195719691971197219742012 (UPC/EAN) era um código de barras (Universal Product Code-UPC; European Article Numbering System-EAN) da cultura criado para um projeto mais amplo de discussão da cultura contemporânea, formado por uma conjunto de eventos que iniciava-se em 1945: em minutos, Hiroshima deixou de existir.

É 08:15, 06 de Agosto. As crianças correm pela casa, o sol doira a paisagem através da janela, e planos do dia-a-dia derramam-se pelos sorrisos indicando, entre as dores, a razão de tanto trabalho.

Nos ares cruza o céu o bombardeiro B-29 que levantara voo pouco antes, e entregava nesse momento sua mercadoria para a cidade. A ameaça invisível levava apelidos carinhosos na sua entrega: o avião foi apelidado Enola Gay em homenagem ao nome da mãe do piloto, seguido de outros dois B-29 que tinham a missão de medir e fotografar a missão. A bomba foi apelidada cinicamente de Little Boy.

Exatamente nesse horário foi detonada a 576 m acima de Hiroshima, onde viviam cerca de 330 mil pessoas, civis! Levantou uma nuvem de 9 km de altura e provocando ventos de 640 a 970 km/h e calor de cerca de 5,5 milhões de graus centígrados, similar às temperaturas próximas ao limbo do Sol.

Assassinou-se desse modo cruel cerca de 130 mil pessoas e feriu-se a outras 80 mil; 221.893 mortos é o total das vítimas da bomba reconhecidas oficialmente. Mas não há como contar o que se desintegrou. Não há um sorriso, há um deserto por quilômetros e, onde ainda há gente, perplexidade e dor indescritível.

(do programa original da disciplina)

Por sugestão do Programa, a disciplina foi aprovada com o nome de Paisagens Vivenciadas – Da Contra-Cultura à Contemporaneidade. Seu projeto inicial era trabalhar um material tematicamente recortado em movimentos culturais a partir do marco do final da Segunda guerra Mundial,

(1.) analisando seus produtos e, na medida do possível, processos criativos e a relação arte-vida cotidiana a partir da experiência vivenciada até sua constituição como produto,

2.) como base para a investigação crítica das próprias percepções e valores pré-concebidos em relação à paisagem e às sensibilidades que assim se mobilizam,

(3.) confrontando o ambiente acadêmico com formas de valoração e organização externas a esse ambiente, esperando gerar uma tensão crítica que contribua para discutir o papel da Universidade, do conhecimento narrativo e da sensibilidade artística.

Nesse sentido, partindo desses estudos temáticos e de sua base de referência conceituai, a disciplina tem uma perspectiva fortemente experimental a partir de recortes temáticos.

A herança desse período curto que ainda não ultrapassa os indicadores de expectativa de vida nacionais, mas extremamente singular na história humana, não está devidamente avaliada, como também ainda é difícil a discussão do que representem hoje e que novos arranjos se estabelecem. Os marcos emblemáticos da cultura contemporânea, e da contracultura, expressos em movimentos artísticos e coletivos como os beats, situacionistas, fluxus, movimento hippie, movimentos contra guerras e outros tantos mais recentes como os Fóruns Sociais, coletivos de arte e formas de ativismo, procuraram ou procuram se opor a processos extremamente violentos da sociedade globalizada, com impacto nas formas de comportamento, mobilidade, sexualidade, defesa do ambiente, fruição da paisagem, apropriações simbólicas da natureza e representações do urbano. Porém, suas contribuições não se dão de modo independente da reorganização desses mesmos tópicos – comportamento, mobilidade, moda, institucionalização da questão ambiental e da participação local, associações políticas etc. – na sociedade contemporânea, permitindo colocar em discussão seus programas libertários.

Seu primeiro oferecimento ocorreu em 2008, com o tema exploratório de “Movimentos artísticos e culturais, contextos políticos, movimentos sociais“. Para esse oferecimento foi convidada como colaboradora da disciplina a Profa. Mônica Junqueira tendo como palestrantes Prof. Dr. Agnaldo Farias (FAUUSP) Prof. Dr. Carlos Guilherme Mota (FFLCHUSP), Prof. Dr. Francisco Alembert (FFLCHUSP), Prof. Dr. Henrique Carneiro (FFLCHUSP), Prof. Dr. Laymert Garcia dos Campos (Unicamp), Profa. Dra. Otilia Arantes (FFLCHUSP).

Para seu oferecimento em 2010 foi convidado o Prof. Jorge Bassani, iniciando uma cooperação crítica e criativa que está em curso. nesse momento, ainda procuramos uma aproximação geral do tema, com forte ênfase em suas poéticas, gerando algumas questões que seriam desenvolvidas tematicamente nos oferecimentos seguintes. Nessa ocasião as aulas focaram processos criativos e críticos em relação à cultura urbano-industrial ou também da sociedade de consumo, enquanto forma de problematizar a sensibilidade contemporânea e, em alguns casos, como forma de ação política direta a partir de referenciais contra-culturais, isto é, de inspiração coletiva, antiautoral em alguns casos, de autogestão, mas também em muitos casos fortemente personalistas. Discute a potência, o alcance e contradições desses projetos e sua incorporação ou diálogo com os mecanismos sociais perante os quais se pretendem críticos.

Figura 1. Cartaz da Proposta de Trabalho em 2010.

A partir da renovação da disciplina em 2012 propusemos os dois professores – Euler Sandeville e Jorge Bassani, como responsáveis pela disciplina, em um projeto de trabalho comum e uma atualização do nome da disciplina para Paisagens Contemporâneas: Contracultura E Resistência. desde então, dando continuidade ao projeto iniciado em 2010, a cada oferecimento discutimos e organizamos uma seleção temática exploratória e de problemas de investigação, lançando mão de múltiplos recortes temporais na leitura desses temas, levando a um amadurecimento do projeto a cada ano.

Dentro da temática da contracultura e da vivência intensa dos processos culturais, sobretudo de contestação, tivemos como temática em 2013: “Manifestações culturais nos anos 1960 no Brasil e das transformações comportamentais nessa década“, em 2015: “Liberdade, Violência e Consumo: ensaios sobre os Estados Unidos da América” e em 2018 “Sensibilidades e Práticas Contemporâneas“, ocasião em que aprofundamos pensar a constituição do que estamos chamando por contemporâneo, ampliando as temáticas trabalhadas.

Nesta última, e no contexto mais complexo do contemporâneo que vínhamos explorando nos oferecimentos, foi nos parecendo, de diferentes modos, que a questão da contracultura e das fragmentações dos processos de resistência já não respondiam às indagações diante das quais nos encontrávamos. Ficou clara a importância de ultrapassar as questões contraculturais e aprofundar a temática das territorialidades em conflito, em diversas escalas, daquelas geopolíticas do mundo globalizado às escalas do espaço público e dos lugares urbanos.

A partir desse processo de reflexão foi possível intentar uma organização narrativa mais complexa e prenhe de questionamentos levados pelos docentes e alunos. Na oportunidade do recredenciamento de 2018, procurando incorporar os avanços do projeto, solicitamos a mudança do nome de Paisagens Contemporâneas: Contracultura e Resistência, para Paisagens Contemporâneas: Territorialidades e Tensões Culturais, que expressa melhor neste momento a evolução de nossas indagações e abordagens temáticas pretendidas. Na oferta da disciplina muitas vezes fomos solicitados pelos alunos a ampliar o plano de trabalho em função de questões emergentes nos debate dos temas, em razão do que estendemos a disciplina de 9 para 15 semanas.

Com isso, em seu primeiro oferecimento com o novo nome, mas em continuidade a um processo contínuo de construção e indagação em nossos outros projetos e com os alunos da disciplina nesses anos, adotamos para seu oferecimento em 2019 o tema 2020 (2045 – 25) ¾ de Século de Vertigem, Insanidade e Ilusão.

 

Euler Sandeville Jr.
São Paulo, agosto de 2019


espiral da sensibilidade e do conhecimento
um projeto de euler sandeville

Foto Euler Sandeville, Folha, detalhe, 2009.
Folha, detalhe. Foto de Euler Sandeville, 2009.

 

representações da paisagem brasileira: 2020 DOC 03

REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM BRASILEIRA: NATUREZA, ARTE E CULTURA (FAU USP, AUP5871)

Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Área de Concentração Paisagem e Ambiente
Créditos: 9 Carga horária: 135 horas
Período: 01/09/2020 a 08/12/2020 (15 semanas)
A disciplina será integralmente oferecida em modo EAD

Docente Responsável: Euler Sandeville Júnior

DOC 3: PLANO DE AULAS
pode haver ajustes e alterações

TEMA 2020: UM NOVO MUNDO POR DESCOBRIR

Cada aula constará, a princípio, de uma parte expositiva e de uma parte formada por diálogos nossos, a partir da temática da aula e de apresentação pelos alunos para discussão de um texto indicado.

Estes estarão disponíveis no site, sendo sempre um documento de época ou uma crítica das séries documentais do período. Gradualmente será disponibilizado um conteúdo mais específico das aulas, indicando uma bibliografia de apoio direcionada para a temática, para quem queira ampliar suas leituras. Para os alunos regulares é necessária a apresentação de um trabalho final.

(Todos os linques a seguir abrem em nova janela)


MÓDULO 0: FOMOS DESCOBERTOS


01 01/09 UM NOVO MUNDO: FOMOS DESCOBERTOS

leitura indicada: BELLUZZO, A. M. (1996). A PROPÓSITO D’O BRASIL DOS VIAJANTESRevista USP, (30), 6-19.

referências: BELLUZZO, Ana Maria de Moraes. O Brasil dos viajantes. 4a. ed., Vol. I -III. Rio de Janeiro: Fundação Odebrecht, 2000.

SANDEVILLE JR., Euler. As Sombras da Floresta. Vegetação, Paisagem e Cultura no Brasil. Orientadora: Miranda Magnoli. São Paulo: Tese de Doutoramento, FAU USP, 1999.

SANDEVILLE JUNIOR, Euler, ARAGÃO, Solange de. Poética Tropical. São Paulo: Alameda, 2019. Disponível para aquisição .


02 08/09 PAISAGEM e REPRESENTAÇÃO

leitura solicitada: MENESES, U. (1996). Morfologia das cidades brasileiras: introdução ao estudo histórico da iconografia urbana. Revista USP, (30), 142-155.

apoio:
SANDEVILLE JR., Euler. Natureza e artifício: o imaginário e as representações e as práticas. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2020.

referências:
BOSI, Alfredo. Colônia, culto e cultura. In Dialética da colonização / Alfredo Bosi. 4a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, pg 11 a 63.
LE GOFF, Jacques. Prefácio à 1a edição de O imaginário medieval. Tradução Manuel Ruas. Portugal: Estampa, 1994 pg 11 a 30.
MENEZES, Ulpiano Bezerra de. A paisagem como fato cultural. In: YÁZIGI, Eduardo (org). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, pg. 65 a 82.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler . Paisagens e métodos. Algumas contribuições para elaboração de roteiros de estudo da paisagem intra-urbana. Paisagens em Debate, FAU.USP, v. 2, p. 1, 2004
SANDEVILLE JÚNIOR, Euler. Paisagens Partilhadas. Paisagem e Ambiente, São Paulo, n. 30, p. 203-214, june 2012. ISSN 2359-5361. .
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo, EDUSP, 2002.
SANTOS, Milton. Espaço & Método. São Paulo, Nobel, 1985.


MÓDULO I: UM NOVO MUNDO NUNCA DESCRITO

Que representações duradouras a cartografia e cartas como de Colombo e Vespúcio, ou relatos como os de Staden ou histórias com as de Gandavo, engendram na construção desse novo mundo, que não é só novo por ser americano, mas também é um novo mundo europeu? Como podemos acompanhar pela iconografia dos séculos XVI e XVII as primeiras representações desse novo mundo cedem à necessidade de colocar em ordem e encontrar os meios de nomear e catalogar essa natureza em função do olhar europeu em um tenso empreendimento de conquista, mas também em novos quadros conceituais e estéticos que podemos assim acompanhar. Que processos configuram os territórios desse Novo Mundo do brasis?


03 15/09 UM NOVO MUNDO POR DESCOBRIR

leitura solicitada: MORUS, Thomas. A Utopia. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 1997. aqui em inglês e outras edições antigas ou sobre T. Morus). Veja FOLGER SHAKESPEARE LIBRARY: De optimo reip. statu, deque noua insula Vtopia, 1518. PR2321.U82 1518 Cage

apoio:
SANDEVILLE JR., Euler. Mundus Novus (C. 1055 a 1749). A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016-2018.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012.


04 22/09 A INVENÇÃO DE UM PAÍS TROPICAL I

leitura solicitada: VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14.
(disponível em inglês e outras edições aqui).

apoio:
BELLUZZO, A. M. (1996). A PROPÓSITO D’O BRASIL DOS VIAJANTESRevista USP, (30), 6-19.
SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem natural tropical e sua apropriação para o turismo. In Eduardo Yázigi. (Org.). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, v. , p. 141-159


05 29/09A INVENÇÃO DE UM PAÍS TROPICAL II

leitura solicitada: PERRONE-MOISÉS, L. (1996). ALEGRES TÓPICOS: GONNEVILLE, THEVET E LÉRY. Revista USP, (30), 84-93.


06 06/10 A INVENÇÃO DE UM PAÍS TROPICAL III (PAULISTAS E HOLANDESES)

apoio:

BUENO, Beatriz Piccolotto Siqueira. Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo (1532-1822). Anais Do Museu Paulista,  São Paulo ,  v. 17, n. 2, p. 251-294,  Dec.  2009 .  

Cintra, J. P. (2017). Os limites das capitanias hereditárias do sul e o conceito de território. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 25(2), 203-223.

REIS, Nestor Goulart. As minas de Ouro e a formação das Capitanias do Sul. São Paulo : Via das artes, 2013.

REIS FILHO, N. G. Imagens das vilas e cidades do Brasil colonial. [Colaboradores: Beatriz P. S. Bueno e Paulo J. V. Bruna]. São Paulo: EDUSP/ Imprensa Oficial do Estado/ FAPESP, 2000.


07 13/10 A INVENÇÃO DE UM PAÍS TROPICAL IV (A AVENTURA DAS PLANTAS E DOS BICHOS)

leitura solicitada: VANZOLINI, P. (1996). A CONTRIBUIÇÃO ZOOLÓGICA DOS PRIMEIROS NATURALISTAS VIAJANTES NO BRASIL. Revista USP, (30), 190-238.

apoio:

Sandeville Jr., E. (2004). A divisão natural das paisagens brasileiras. Paisagem E Ambiente, (18), 71-98.


MÓDULO II: OLHARES NACIONAIS E ESTRANGEIROS NO SÉCULO 19


08 20/10 UM NOVO MUNDO: UMA MEDIDA UNIVERSAL

literatura sugerida:

d’ALEMBERT, Jean le Rond e DIDEROT, Denis. Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios – Volume 3, Ciências da natureza. Organização e Tradução: Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza. São Paulo: UNESP, 2015, Cosmogonia, pg. 56 a 58.

ROMILLY, Jean-Edme. Tolerância (Ordem enciclopédica, Teologia, Moral e Política) in Denis Diderot, Jean le Rond d’Alembert. Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios. Volume 4: Política. Organização Pedro Paulo Pimenta, Maria das Graças de Souza; tradução Maria das Graças de Souza, Pedro Paulo Pimenta, Thomaz Kawauche – 1.ed. – São Paulo: Editora Unesp, 2015, p. 351-366.

Carta de Karl Marx a Pierre Joseph Proudhon, fechada el 5 de mayo de 1846.

Respuesta de Pierre Joseph Proudhon a Karl Marx, con fecha del 17 de mayo de 1846 en Lyon, Francia.

Declaração das Posturas Adotadas pela Convenção De Paz, 1838. Society for the Establishment of Peace among Men (Sociedade para a promoção da paz entre os homens) redigida por William Lloyd Garrison.


09 27/10 PAISAGENS BRASILEIRAS (XIX-1): OLHARES NACIONAIS E ESTRANGEIROS

leitura solicitada :
SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62.
DOWLOAD:         1 parte         2 parte

apoio: SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem da viagem e a natureza da razão. In: JORGE, Luis Antonio. (Org.). II Seminário Internacional Espaços Narrados: as línguas na construção dos territórios ibero-americanos. 1ed.São Paulo: FAU/USP, 2019, v. 1, p. 945-965.

apoio:

RUGENDAS, Johan Moritz. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia, 1989.

WARMING, Eugênio. Lagoa Santa. Belo Horizonte, Itatiaia, 1973.


10 03/11 PAISAGENS BRASILEIRAS (XIX-1): OLHARES NACIONAIS E ESTRANGEIROS (parte 2)

leitura solicitada:
MARTIUS, Karl Friedrich Von. Como se deve escrever a Historia do Brasil. Dissertação Oferecida ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, pelo dr. Carlos Frederico Ph. De Martius acompanhada de uma biblioteca brasileira, ou lista das obras pertenecentes a Historia do Brasil. Revista de Historia de América, no. 42 (Dec., 1956), pp. 433-458 [Revista do IHGB em 1845]

apoio:

WARMING, Eugênio. Lagoa Santa. Belo Horizonte, Itatiaia, 1973.

ARAGÃO,Solange de e SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem brasileira nos álbuns fotográficos da Collecção D. Thereza Christina Maria. In Fotografía brasileña. Orgs. Pablo Rey-García e Charles Monteiro. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2020, p. 59 a 73


MÓDULO III-a: “SAÍMOS EM BUSCA DO BRASIL”


11 10/11 UM NOVO MUNDO: MODERNIDADE E VERTIGEM: O ELÉTRON INDIVISÍVEL PASSOU PELAS DUAS FENDAS!


12 17/11 UM NOVO MUNDO: MODERNIDADE EM VERTIGEM: ACASO E MEMÓRIA

https://www.youtube.com/embed/1IZh4HxFJI4
Obs. Este vídeo pode ter um corte por questões de direitos autorais de 2 minutos e 54 segundos da música Darius Milhaud – Le Bœuf sur le toit


13 24/11 UMA BANANEIRA QUE ME LEMBRASSE QUE ESTAVA NOS TRÓPICOS

<https://www.youtube.com/embed/tu12szzovYQ

leitura indicada: SANDEVILLE JR., Euler. Anotações para uma história do paisagismo moderno em São Paulo: elaboração da linguagem e conceituação de um campo entre arquitetos . In Paisagem e Ambiente nº 10, 1997, p 97-166.


MÓDULO III-b: FANTASIAS DO BRASIL. QUE TEMPO É ESTE?


14 01/12 UM NOVO MUNDO: POÉTICAS EM CONFRONTO, ENTÃO, EU ATRAVESSEI O FOGO

leitura indicada:

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006].

SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.


15 08/12 BRASIL BOCA A BOCA. UMA CONVERSA SOBRE O FUTURO E AS LEMBRANÇAS E PERSISTÊNCIAS DO PASSADO.

filmes indicados (com * e negrito)

*Jéca Tatu (Mazzaropi, 1959)

Cala a Boca Etelvina (Eurípedes Ramos,1959)

*Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, 1969)

O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla, 1968); 

*Eles não usam black-tie (Leon Hirszman, 1981)

*O Invasor (Beto Brant, 2001)

*Bacurau (Kleber Mendonça Filho,Juliano Dornelle, 2019)




espiral da sensibilidade e do conhecimento
um projeto de euler sandeville

Foto Euler Sandeville, Folha, detalhe, 2009.
Folha, detalhe. Foto de Euler Sandeville, 2009.