DISCIPLINA OPTATIVA DE GRADUAÇÃO INTERSEMESTRAL Local: FAU Maranhão1 Período de realização: 24 a 28 de julho, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 hs. DISCIPLINA OPTATIVA DE GRADUAÇÃO INTERSEMESTRAL Local: FAU Maranhão1 Período de realização: 24 a 28 de julho, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:00 hs. Inscrições de alunos de graduação da USP devem ser feitas na Secretaria do AUH
Professor responsável: Euler Sandeville Jr. Convidados já confirmados: Nilson Ghirardello (UNESP Bauru), Doriane Azevedo (UFMT), Maria Cecilia Angileli (UNILA), Magdiel Silva e Victor Miyazaki (UFU)
Tema 2023: Estudo das configurações históricas das redes territoriais, suas paisagens e valorações.
Professores Responsáveis: Ana Cecília de Arruda Campos, Euler Sandeville Jr. Quartas-feiras, 9:00 a 13:00, Vila Penteado e EMEF Philo, Perus 1º semestre 2022, disciplina optativa de graduação tema 2022: Anteprojeto de paisagismo para o Ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos
• ABBUD, Benedito. Vegetação e projeto. Estudos de caso em São Paulo com as reflexões de um arquiteto. Dissertação de Mestrado, FAU USP, São Paulo, 1986. • ALEX, Sun. Projeto da Praça. Convívio e Exclusão no Espaço Público. São Paulo: Senac, 2008 • PEREIRA, Raul Isidoro. O sentido da paisagem e a paisagem consentida: projetos participativos na produção do espaço livre público. São Paulo, Tese de Doutoramento, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, 2006.
• Complementar
• AMARAL, Maria C. E.; BITTRICH, Volker. Laguinhos. Mini-ecossistemas para escolas e jardins. Ribeirão Preto: Holos, 2002. • BARTALINI, Vladimir. Praças do metrô: enredo, produção, cenário, atores. São Paulo, Dissertação de Mestrado, FAU USP, 1988. • BELL, Adrian D. Plant form. An illustrated guide to flowering plant morphology. Drawings Alan Bryan. Oxford: Oxford University Press, 1991. • BURLE MARX, Roberto. Conceitos de composição em paisagismo. In Arte e Paisagem. São Paulo, Nobel, 1987, pg. 11-18. • CHACEL, Fernando. Paisagismo e Ecogênese. Rio de Janeiro: ARTLIBER, 2004 • CHADWICK, G.F. The park and the town. Public landscape in the 19th and 20th centuries. London, The Architecture Press, 1966 • GARCIA, A.R. O arquiteto e a vegetação no Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FAU USP, 1981, mimeo • PROCESS ARCHITECTURE CO. LTD. : Architecture, Lawrence Halprin.Tokyo, Process Architecture Co. Ltd., 1984, Third edition. • MACEDO, Silvio Soares. A vegetação como elemento do projeto. São Paulo, Paisagem e Ambiente Ensaios IV, 1992. • MACEDO, Silvio Soares. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: Quapá, 1999. • MACIEL, Marieta Cardoso. O Projeto em arquitetura paisagística – praças e parques públicos de Belo Horizonte. São Paulo, Tese de Doutoramento, FAU.USP, 1998. • MARCUS, Clare Cooper, FRANCIS, Carolyn. People places. Design guidelines for urban open space. New York, Van Nostrand Reinhold, 1990, 142 p. • QUEIROGA, Eugênio Fernandes. O lugar de praça: pracialidades contemporâneas na megalópole do sudeste brasileiro. In SOUZA, Maria Adélia Aparecida de. Território brasileiro: usos e abusos. São Paulo, Territorial, 2003, p 130-145. • REID, Grant W. From concept to form in landscape design, New York, Van Nostrand Reinhold, 1993. • ROBBA, F.; MACEDO, S. Praças Brasileiras. São Paulo: EDUSP, 2002. • SANDEVILLE JR., Euler. Aprender sobre a cidade ou aprender com a cidade? Projeto Arte no Heliópolis (2009). Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, v. 1, p. 70, 2010. • SANDEVILLE JR., Euler. Gestão de paisagens? A natureza das dificuldades. São Paulo, revista Paisagens, 2003. Disponível em http://www.usp.br/fau/depprojeto/gdpa/ paisagens.html, acesso em 08/03/2004. • SANDEVILLE JR., Euler. Vegetação: um convite à sensibilidade. Câmara Informa Revista da Câmara de Arquitetos e Consultores. São Paulo, p.14 – 15, 2001. • SEMPLA, Pesquisa exploratória da Relação da População com a Vegetação em São Miguel Paulista. São Paulo, UNESCO/MAB, SEMPLA, FAU USP, 1986 • SEMPLA, Vegetação significativa do município de São Paulo. São Paulo – Secretaria Municipal do Planejamento/Secretaria do Meio Ambiente – 1988 • SITTE, Camillo. A construção das cidades segundo seus princípios artísticos. São Paulo, Ed. Ática, 1992. • SPIRN, Anne. O jardim de Granito. São Paulo, EDUSP, 1995 • WALKER, Theodore D. and DAVIS, David A. Plan Graphics, New York, Van Nostrand Reinhold, 1990. fourth edition.
Professores Responsáveis: Ana Cecília de Arruda Campos, Euler Sandeville Jr. Quartas-feiras, 9:00 a 13:00, Vila Penteado e EMEF Philo, Perus 1º semestre 2022, disciplina optativa de graduação tema 2022: Anteprojeto de paisagismo para o Ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos
Professores Responsáveis: Ana Cecília de Arruda Campos, Euler Sandeville Jr. Quartas-feiras, 9:00 a 13:00, Vila Penteado e EMEF Philo, Perus 1º semestre 2022, disciplina optativa de graduação tema 2022: Anteprojeto de paisagismo para o Ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos
A disciplina desenvolve projetos de espaços livres públicos considerando sua inserção urbana a partir de processos colaborativos envolvendo a comunidade próxima. São enfatizados processos e métodos de projeto, priorizando o uso da vegetação como estruturadora dos espaços, assim como aspectos técnicos relativos à exequibilidade do projeto.
2. OBJETIVOS
Desenvolver o anteprojeto colaborativo do ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos em Perus, com alunos e professores do Fundamental II no seu trabalho de conclusão de curso e do projeto pedagógico da escola, visando sua efetiva execução.
3. JUSTIFICATIVA
Esta disciplina visa introduzir conceitos e métodos que apoiem o projeto de praças públicas, dentro de um ponto de vista que busque novas soluções para este tipo de espaço, no contexto urbano contemporâneo do Brasil. Discute a participação de comunidades no processo de projeto de espaços livres. Aproxima o exercício projetual de um caso concreto e de processos em curso demandados por uma comunidade, e do pensar o projeto nas implicações de sua efetiva ou provável execução. A disciplina está sendo organizada de forma colaborativa com a EMEF Philo Gonçalves dos Santos.
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Praça – conceito e sua morfologia e uso. Contexto da área de projeto. Processos participativos de concepção e projeto. Estudos de campo com processos dialógicos e colaborativos. Formas de apropriação, programas e equipamentos de praça. A vegetação como elemento organizador do espaço. O significado social e comunitário do espaço público da praça. Desenvolvimento de Estudo Preliminar. Desenvolvimento do Anteprojeto.
Figura 1. Praça Waldir Azevedo, São Paulo. O projeto incorpora a declividade acentuada à estruturação dos espaços.
5. METODOLOGIA/ATIVIDADES
Toda a atividade se baseará no trabalho prático de ateliê, atividades de campo e colaborativas, oficinas participativas e de apresentação pública de resultados. As aulas serão na FAU Maranhão, Cidade Universitária (primeira aula) e EMEF Philo Gonçalves dos Santos em Perus (4 aulas), conforme programa preliminar de atividades. As aulas envolverão oficinas com a comunidade da escola, aulas de atelier, apresentações para a comunidade dos resultados para sua elaboração e conclusão. Os trabalhos serão em equipes na fase inicial, e após apresentação dos estudos preliminares à escola, será feito o desenvolvimento de uma única proposta em nível de anteprojeto por todos os alunos. O projeto será oferecido em licença livre à escola. A disciplina exigirá deslocamento dos participantes até a EMEF Philo Gonçalves dos Santos em Perus e em momentos previstos da EMEF até a Universidade. Toda a disciplina se pautará por princípios colaborativos de trabalho.
6. AVALIAÇÃO
Critério: Será feita a média ponderada dos diversos exercícios aplicados e considerado o aproveitamento individual de cada aluno, sua evolução e participação na disciplina. O aluno ao se inscrever na disciplina compromete-se a participar integralmente das atividades de campo e ter autorização dos responsáveis, se for o caso, para esta participação. Norma de Recuperação: Os alunos que tiverem médias entre 3,00 e 4,90, poderão entregar um (s) trabalho (s) substituTivo (s) equivalente (s) aquele (s) que não tiveram aproveitamento adequado nos prazos institucionais da FAU.
Figura 2. As atividades curriculares do 8º ano em 2021 já incorporam o projeto do ecoparque de modo interdisciplinar. O reconhecimento do território e o entendimento do suporte biofísico, a construção de maquete do relevo existente e a medição do terreno preparam os alunos para o desenvolvimento do projeto no 9º ano, tema de seus trabalhos finais de curso.
Figura 3. Atividades preliminares relativas à integração de alunos e professores da EMEF Philo Gonçalves dos Santos e professores da FAUUSP, realizadas em novembro,2021.
Profs. Resps. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno e Euler Sandeville Jr. (Sênior) Monitora PAE: Isabelle Mendonça de Carvalho (Mestranda – FAUUSP) quintas-feiras, 10:00 a 12:00, modo remoto síncrono
Bibliografia específica ↑
Programa ↑ (Todos os linques a seguir abrem em nova janela)
Apresenta as relações entre Arte, Cultura, Paisagem e Espaço Urbano, numa perspectiva histórica de longa duração. Discute a construção de territórios na chave do imaginário e do hibridismo. Analisa as poéticas da arte e suas vinculações com as representações da natureza nos trópicos. Arte, cultura e cidade. Paisagismo e configuração da paisagem.
OBJETIVOS
Entendimento da natureza e da cultura na construção da paisagem. Apresentação das relações entre Arte, Cultura e Paisagem no Brasil. Historicizar as representações da Paisagem Tropical e seus desdobramentos como construção de representação de Brasil (na arte, na música, no paisagismo e no projeto urbano). Conhecer e discutir, com enfoque histórico e na questão do meio ambiente, aspectos de ocupação do território brasileiro e seus reflexos na paisagem natural, rural e urbana. Verificar as contribuições e hibridismos com a cultura europeia e estadunidense. Apresentação do sentido de espaço público na paisagem urbana.
PLANO DE ENSINO: CRONOGRAMA PREVISTO DE AULAS
26/08. Aula 1. Apresentação do curso. Conceito de paisagem e discussões teórico-metodológicas. (BB e ES). Profs Beatriz Bueno e Euler Sandeville.
02/09. Aula 2. Heranças compartilhadas: Europa um híbrido à luz do Helenismo, Romanização e Islão Profa. Beatriz Bueno.
Referência bibliográfica para aquisição:
CROSBY, Alfred W. IMPERIALISMO ECOLÓGICO: A expansão biológica da Europa 900-1900. Companhia das Letras, 2011
ARMESTO, L. F. A história da comida.
BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. As estruturas do cotidiano.
GOODY, Jack. O roubo da história. Contexto, 2008.
BROTTON, Jerry. O Bazar do Renascimento: Da rota da seda a Michelangelo. Grua, 2009.
Histoire de Bayâd et Riyâd (« Hadîth Bayâd wa Riyâd »), manuscrit maghrebin, Scène : Chant de luth dans un jardin pour une noble dame. 17.5 × 19.2 cm, 13ème siècle.
09/09. Aula 3. Um novo mundo Prof. Euler Sandeville.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler, ARAGÃO, Solange de. Poética Tropical. São Paulo: Alameda, 2019. Disponível para aquisição em aqui.
Xilogravura por Ambrosius Holbein de uma edição de 1518 de Utopia, 17.8×11.8 cm.
16/09. Aula 4. A invenção dos trópicos Prof. Euler Sandeville.
Documento de época (Facsímile ou tradução):
VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14. (disponível em inglês e outras edições aqui) Veja também BUENO, Eduardo (org.). Novo Mundo. As cartas que batizaram a América. Introdução e notas Eduardo Bueno. Tradução das cartas João Angelo Oliva, Janaina Amado Figueiredo e Luís Carlos Figueiredo. São Paulo, Editora Planeta do Brasil, 2003, pg 33 a 61.
Engraving by Johann Froschauer for an edition of Amerigo Vespucci’s Mundus Novus, published in Augsburg in 1505. Mundus Novus is Vespucci’s account of his third voyage (1501-02) to the New World. 1592, Les Grands Voyages, Gravura de Theodor de Bry (1528-1598).
23/09. Aula 5. O Império Luso como laboratório do mundo Profa. Beatriz Bueno.
MATTOSO, J. (dir.). Património de origem portuguesa no mundo: arquitectura e urbanismo. América do Sul. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. Vols. 1, 2 e 3 Disponível em: hpip.org
illustration de la mission chinoise des jésuites Provenance : Portraits gravés in J.B. DU HALDE, “Description de la Chine”, 1735, tome 3, page 78-79. Paris, MAE, Bibliothèque. origine web: diplomatie.gouv.fr/archives/dossiers/ shanghai/prol Top: Matteo Ricci, Johann Adam Schall von Bell, Ferdinand Verbiest. Bottom: Xu Guangqi, colao or Prime Minister of State; Candide Hiu, grand-daughter of Colao Paul Siu. “Plan de Goa”, Goa. PREVOST D’EXILES, Antoine François. “Histoire générale des Voyages, ou Nouvelle Collection de toutes les Relations de Voyages par Mer et par Terre, qui ont été publiées […] Avec les mœurs et les usages des habitans, leur Religion, leur Gouvernement, leurs Arts et leurs Sciences, leur Commerce et leurs Manufactures; pour former un système complet d’histoire et de géographie moderne […]”. Paris: Didot, 1746-1789.
30/09. Aula 6. Paisagem urbana colonial ibero-americana entre quintais e pátios Profa. Beatriz Bueno.
Watercolour chart of the city of Recife (Brazil) in the 17th century (1665). Author Johannes Vingboons.
MÓDULO 2: NASCE UM PAÍS
07/10. Aula 7. Paisagem cultural “brasileira”: um genérico impossível. Diversidade nos Sertões do Norte, Sertões de Mar a Mar, Sertões do Poente, Campos do Sul e Amazônia Transfronteiriça Profa. Beatriz Bueno.
SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62. DOWLOAD: 1 parte2 parte
APOIO
SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem da viagem e a natureza da razão. In: JORGE, Luis Antonio. (Org.). II Seminário Internacional Espaços Narrados: as línguas na construção dos territórios ibero-americanos. 1ed.São Paulo: FAU/USP, 2019, v. 1, p. 945-965.
11/11. Aula 11. Modernidade Tropical. Prof. Euler Sandeville.
18/11. Aula 12. Aula 12. Paisagismo no Brasil-República (ES e BB) Profa Beatriz Bueno e Prof. Euler Sandeville.
A invenção da praia e do gosto da beira-mar (BB) REIS FILHO, Nestor Goulart. Guarujá e o faroeste/ Santos. In São Paulo e outras cidades. Hucitec, 1994. CORBIN, Alain. O território do vazio. Capítulo: A invenção da praia Relatorio Bouvard para São Paulo. Original manuscrito de 1911. Disposivel na tese de Roseli D’ Elboux. (PGS.788-792).
SANDEVILLE JR., Euler. Anotações para uma história do paisagismo moderno em São Paulo: elaboração da linguagem e conceituação de um campo entre arquitetos. In Paisagem e Ambiente nº 10, 1997, p 97-166. Disponível em aqui
25/11. Aula 13. Atendimento presencial na FAUUSP para orientação do Trabalho Final. 8h00-10h00: on-line/ 10h00-12h00: presencial na FAUUSP (CUASO).
02/12. Aula 14. Breve ensaio sobre o contemporâneo. (ES) Prof. Euler Sandeville.
https://www.youtube.com/embed/8Ti3dXD1THs Obs. O vídeo tem um corte por questões de direitos autorais de 16 segundos da Purple Haze. The Jimi Hendrix Experience, 16 seg
Leitura indicada:
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006]. O que é o contemporâneo? ↑ p 57-73
SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.
09/12. Aula 15. Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado. Prof. Euler Sandeville.
SANDEVILLE JR., Euler. “Um mundo ao acaso”. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016 .
filmes indicados (com * e negrito) sob consulta quanto ao interesse e possibilidade dos alunos
*Jéca Tatu (Mazzaropi, 1959)
Cala a Boca Etelvina (Eurípedes Ramos,1959)
*Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, 1969)
Blábláblá (Andrea Tonacci, 1968)
O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla, 1968);
Meteorango Kid- o herói intergaláctico (André Luiz Oliveira, 1969)
Desenvolver a capacitação específica do arquiteto de atuar no planejamento participativo local, através da elaboração de planos de bairro, relacionando-os com as demais escalas de planejamento territorial, considerando aspectos sociais, culturais e ambientais e da gestão integrada e participativa de serviços e equipamentos públicos, bem como sua articulação com processos de planejamento e gestão democrática mais amplos. Continuar lendo AUP0569 – PLANEJAMENTO DE BAIRROS (prefira ver o Plano de Ensino)→
AUP0569 – PLANEJAMENTO DE BAIRROS, 2018, segundo semestre FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP
DISCIPLINA OPTATIVA
PLANO DE ENSINO 2018 veja sempre a última atualização
Professor Euler Sandeville Jr. Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Perus I link para este plano de ensino da disciplina …….
Projeto Construção do território, Território Vivido,
NEP CIEJA Perus, grupo de estudos do Núcleo de Estudos da Paisagem – NEP sobre o Território de Interesse da Cultura e da Paisagem Jaraguá Perus – TICP JP colaboração com movimentos sociais que desenvolvem o TICP Jaraguá Perus.
A disciplina é aberta à participação de moradores.
Clique aqui para ver o programa geral da disciplina↑…..
Conteúdos
É prevista a análise crítica da concepção de Planos de Bairro (instituídos no PDE 2014), bem como o Plano de Bairro de Perus, atualmente o único existente na cidade e as propostas de sistematização elaboradas pela Federação do Comércio, colocando em questão as metodologias participativas de diagnóstico e gestão local. Os bairros previstos para desenvolvimento são o Recanto dos Humildes e Jardim da Conquista. Apesar do foco local, será importante a compreensão das lutas sociais históricas da região e o impacto de grandes projetos, potencializados pelas conexões do Rodoanel, a possível ida do Ceasa (NESP) e do Ferroanel para as imediações da área de estudo, entre outras dinâmicas em curso, como o projeto do Parque linear contíguo à área de estudo cuja audiência pública aconteceu em junho. Toda a produção da disciplina se assenta no diálogo com moradores, professores e ativistas locais buscando construir processos de conhecimento da realidade urbana e estudar as possibilidades de sua transformação social e colaborativa. Espera-se um processo de troca de conhecimentos e de aprendizagem conjunta, potencializando o encontro de diferentes saberes na elaboração de um diagnóstico da cidade vivida, potencialmente transformador, tendo a cidade como um espaço educativo, de construção da cidadania, indagando as potencialidades de gestão local em um contexto de reais necessidades sociais e de insuficiência da presença do poder público e suas políticas sociais. Nesse sentido, a habilidade na construção desses diálogos será decisivo para o alcance e desenho do processo pedagógico. Ao longo de todo o trabalho esperamos poder pensar a paisagem e o território como espaços educativos em uma perspectiva de aprendizagem colaborativa.
Cronograma previsto
É absolutamente fundamental que os participantes compreendam a importância dos processos dialógicos de aprendizagem e a participação nos dias de aulas externas, diferencial e razão de ser da disciplina. Do contrário, não se poderia pensar em um diagnóstico participativo. O cronograma proposto procura equilibrar as atividades de campo e de atelier, abrindo alguns dias para desenvolvimento dos trabalhos e para orientações, e maximizar as possibilidades de encontro e diálogo dos alunos com ativistas e moradores da região em estudo.
AGOSTO
sex 24/08 FAU APRESENTAÇÃO E AULA EXPOSITIVA. Dinâmica da disciplina, importância das aulas externas, TICP Jaraguá Perus. Aspectos ambientais, culturais e sociais. Megaempreendimentos previstos.
sex 31/08 FAU APRESENTAÇÃO E AULA EXPOSITIVA. Planejamento e gestão descentralizada. Elaboração de metodologia da disciplina.
sex 14/09 PERUS PEA I+ Disciplina. Apresentação dos professores e alunos do CIEJA Perus I e parceiros do movimento pelo TICP JP e pela Reapropriação da Fábrica de Cimento Perus: Visões da cidade (do bairro). Algumas características dos bairros em estudo, com moradores convidados.
sex 21/09 PERUS Diálogo com moradores.
sex 28/09 FAU
Dia reservado para trabalho em equipe: preparo do material e levantamento de dados da região, analisar plantas e imagens, realizar pesquisas.
sab 29/09 PERUS CAMPO I. manhã e tarde, conhecendo o bairro e a região
OUTUBRO
sex 05/10 FAU
ATELIER. Análise e espacialização dos dados. Compreensão das escalas implicadas nos processos.
sex 12/10 DIA DA CRIANÇA
sex 19/10 FAU
ATELIER. Seminário de Andamento I.
sex 26/10 FAU
Dia reservado para trabalho em equipe: preparo do material e levantamento de dados da região, analisar plantas e imagens, realizar pesquisas.
[PEA 1 só CIEJA]
sab 27/10 PERUS CAMPO II. Verificação dos dados e das análises em campo, diálogos com moradores.
NOVEMBRO
sex 02/11 FINADOS
sex 09/11 FAU
ATELIER. OFICINA SOBRE DIAGNÓSTICO E DIRETRIZES
sex 16/11 REPÚBLICA. RECESSO ESCOLAR
sex 23/11 FAU
ATELIER. OFICINA SOBRE DIAGNÓSTICOE DIRETRIZES.
sex 30/11 PERUS PEA 1 + DISCIPLINA APRESENTAÇÃO DOS ALUNOS AO CIEJA E MORADORES
DEZEMBRO
sex 07/12 FAU
ATELIER. REVISÃO E ORIENTAÇÃO PARA FECHAMENTO.
sex 14/12 LIVRE
[PEA 1 só CIEJA]
sab 15/12 PERUS
TARDE ALTERNATIVA PARA APRESENTAÇÃO PÚBLICA (FINAL) – a confirmar
sex 21/12 ENTREGA FINAL (NA SECRETARIA)
Estratégia da disciplina no segundo semestre de 2018
A disciplina será realizada no segundo semestre sobretudo às sextas e sábados (veja coronograma previsto), tendo como área de estudos os bairros Recanto dos Humildes e Jardim da Conquista, em Perus. São bairros periféricos, sujeitos a severos indicadores de vulnerabilidade social, com lutas por moradia, educação e saúde, entre outras. Está no contexto de grandes impactos, fazendo fronteira com o Aterro Bandeirantes (desativado por lutas dos moradores), com o Rodoanel, com o parque Linear Ribeirão Perus (em licitação), e nas imediações de potenciais megaprojetos como o NESP e o Ferroanel, e de pressões por novos loteamentos em decorrência do incremento das dinâmicas urbanas. Os bairros estão ainda bastante próximos da Fábrica de Cimento Perus e outros bens tombados a partir das demandas de movimentos sociais locais que lutam por sua preservação e transformação em uso público por mais de 30 anos.
O eixo central da disciplina está em torno da compreensão da construção social do território, e seu estudo como território vivido, através do diálogo com moradores, em uma perspectiva de educação para a cidade. A disciplina conta com a participação de professores, moradores e movimentos locais de Perus. Terá como finalidade um diagnóstico propositivo a ser realizado de modo participativo com moradores, inclusive importante contingente de imigrantes haitianos. Visa contribuir para a estruturação do Território de Interesse da Cultura e da Paisagem Jaraguá Perus no trecho em questão.
Os Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem foram criados no Plano Diretor de 2014, a partir de ações desenvolvidas na região Jaraguá Perus no programa Universidade Livre e Colaborativa realizada conjuntamente pelo NEP e movimentos da região (Quilombaque, projeto Coruja, aldeia Jaraguá e outros), e por colaboração com movimentos culturais da região Paulista Luz, entre eles o movimento Belas Artes, tendo resultado a criação do instrumento e desses dois TICPs na cidade. Atualmente desenvolvemos o projeto “Construção do Território, Território Vivido” e o grupo de trabalho e pesquisa em cooperação com os movimentos pela construção do Território Jaraguá Perus.
É organizada no âmbito do projeto “Construção do Território, Território Vivido” a partir de uma parceria do Núcleo de Estudos da Paisagem (NEP) com o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Perus I, visando uma construção coletiva entre universidade, escola e moradores para potencializar a capacidade interpretativa dos processos urbanos e ambientais. Dá continuidade ao projeto “Universidade Livre e Colaborativa”, realizado na região Perus-Anhanguera-Jaraguá entre 2011 e 2016, com participação de coletivos de cultura, de educação, indígenas e moradores da região mencionados acima. Desse trabalho resultou a criação do “Território de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICP) Jaraguá Perus” em 2014.
SANDEVILLE JR., Euler; FERNANDES, Gabriel de Andrade; BORTOTO, Regina Célia Soares. Universidade livre e colaborativa em Perus: uma experiência didático-pedagógica de aprendizagem colaborativa. In:Arquitectura y calidad socioambiental en ciudades del Cono Sur, Arquitetura e qualidade socioambiental nas cidades do Cone Sul[S.l: s.n.]. Organização: Luis Muller e Maria Lucia Refinetti Martins. (Org.). São Paulo; Buenos Aires: FAU USP (Brasil) e FADU UNL (Argentina), 2016, v. , p. 135-147.
Imagem do Jardim da Conquista/Recanto dos Humildes, Perus, SP. Campo da oficina do Núcleo de Estudos da Paisagem com professores do CIEJA de elaboração do projeto “Construção do Território, Território Vivido”, 2018. Foto: acervo do projeto.
Território de Interesse da Cultura e da Paisagem Jaraguá Perus (TICP-JP), aprovado no Plano Diretor de 2014, criado por proposição do Núcleo de Estudos da Paisagem e movimentos de Cultura e Educação de Perus, Quilombaque, Projeto Coruja no programa Universidade Livre e Colaborativa. Na imagem acima, conforme foi inserido nas estratégias regionais dos Planos Regionais, 2016.
referências de apoio 1
CAMPOS FILHO, Cândido Malta. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do planejamento de sua cidade. São Paulo: Editora 34, 2003.
SANDEVILLE JÚNIOR, Euler; FERNANDES, Gabriel de Andrade; BORTOTO, Regina Célia Soares. Universidade livre e colaborativa em Perus: uma experiência didático-pedagógica de aprendizagem colaborativa↑.In:Arquitectura y calidad socioambiental en ciudades del Cono Sur=Arquitetura e qualidade socioambiental nas cidades do Cone Sul[S.l: s.n.]. Organização: Luis Muller e Maria Lucia Refinetti Martins. (Org.). São Paulo; Buenos Aires: FAU USP (Brasil) e FADU UNL (Argentina), 2016, v. , p. 135-147.
SINGER, Paul. Movimentos de bairro. In São Paulo: o povo em movimento. Org. Paul Singer e Vinícius Caldeira Brant. 4a ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, CEBRAP, 1983, pág. 83 a 107.
referências de apoio 2
ARANTES, Antonio A. A guerra dos lugares. Sobre fronteiras simbólicas e liminaridades no espaço urbano. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional p. 191-203.
ELIAS, Norbert; SCOTSON, John L.. Os estabelecidos e os outsiders. Sociologia das relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2000 [1964], Introdução. Ensaio teórico sobre as relações estabelecidos-outsiders, p 19-50.
FONSECA, Claudia; BRITES, Jurema (Orgs). Etnografias da Participação. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
VOGEL, Arno; SANTOS, Carlos Nelson F. dos (coord). Quando a rua vira casa. Apropriação de espaços de uso coletivo em um centro de bairro. Rio de Janeiro: IBAM, 1985, 3a ed. [pesq. 1979], p 11-54, 65-110, 127-142.
Avaliação
Será considerada a efetiva participação e colaboração dos alunos nas atividades desenvolvidas. Espera-se trabalhar em uma perspectiva colaborativa tanto nas dinâmicas internas da turma, de levantamento, leituras, interpretação e elaboração do material cartográfico, como em sua relação com parceiros externos e moradores.
Será considerada a frequência e participação, que deve indicar a compreensão da postura dialógica com outros atores sociais externos à universidade, em especial moradores de baixa renda, a colaboração na organização dos trabalhos e estudos, a qualidade dos produtos resultantes, inclusive seminários e oficinas intermediárias e apresentação pública, bem como a qualidade dos textos e partes gráficas do dossiê final da disciplina, que será disponibilizado aos parceiros e eventualmente a órgãos da administração pública.
Bibliografia
Uma bibliografia é indicada como referência nas aulas. Para a bibliografia programática da disciplina veja no Programa clicando aqui↑.
ANGILELI, Cecilia Maria de Morais Machado. Chão. 2012. Tese (Doutorado em Paisagem e Ambiente). Orientador: Euler Sandeville. – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulodoi:10.11606/T.16.2012.tde-30082012-092124. Acesso em: 2018-03-08.
SANDEVILLE JÚNIOR, Euler; FERNANDES, Gabriel de Andrade; BORTOTO, Regina Célia Soares. Universidade livre e colaborativa em Perus: uma experiência didático-pedagógica de aprendizagem colaborativa. In:Arquitectura y calidad socioambiental en ciudades del Cono Sur=Arquitetura e qualidade socioambiental nas cidades do Cone Sul[S.l: s.n.]. Organização: Luis Muller e Maria Lucia Refinetti Martins. (Org.). São Paulo; Buenos Aires: FAU USP (Brasil) e FADU UNL (Argentina), 2016, v. , p. 135-147.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler, MACHADO, Cecilia Maria de Moraes. Remoções na Serra da Cantareira. Revista Caros Amigos. Disponível em carosamigos.terra.com.br/index/index.php/artigos-e-debates/1842-remocoes-na-serra-da-cantareira acesso em 04/08/2011
SANDEVILLE JUNIOR, Euler. A paisagem do município como território educativo. In PADILHA, Paulo R.; CECCON, Sheila e RAMALHO, Priscila (Orgs.). Município que Educa: fundamentos e propostas. São Paulo, ED,L, Vol. 1, nov., 2010.
PROGRAMA – DISCIPLINAS INTEGRADAS – 1º SEMESTRE DE 2018
AUP 0654 – Projeto da Paisagem (3ª feira )
AUP 0282 – Desenho Urbano e Projeto dos Espaços da Cidade (5ª e 6ª feira)
Professores AUP 0654
Profa. Dra. Catharina P. C. dos Santos Lima
Prof. Dr. Eugenio Fernandes Queiroga
Prof. Dr. Euler Sandeville Prof. Dr. FábioMarizGonçalves Prof.Dr. LeonardoLoyollaCoelho Prof. Dr. Silvio Soares Macedo
Professores AUP 0282 :
Prof. Dr. Eduardo Alberto Cusce Nobre
Prof. Dr. João Sette Whitaker Ferreira
Profa. Dra. Karina Oliveira Leitão
Profa. Dra. Marta Lagrecca
Profa. Dra. Maria Lucia Refinetti Martins
Você precisa fazer login para comentar.