Arquivo da categoria: ENSINO USP

AUP 663/2022 PROJETO DE PRAÇA URBANA: BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Professores Responsáveis:
Ana Cecília de Arruda Campos, Euler Sandeville Jr.
Quartas-feiras, 9:00 a 13:00, Vila Penteado e EMEF Philo, Perus
1º semestre 2022, disciplina optativa de graduação
tema 2022:
Anteprojeto de paisagismo para o Ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos

início (programa)
cronograma previsto das aulas
bibliografia básica
apoio didático (↑ abre em nova janela)

8. BIBLIOGRAFIA

• Básica/Obrigatória:

• ABBUD, Benedito. Vegetação e projeto. Estudos de caso em São Paulo com as reflexões de um arquiteto. Dissertação de Mestrado, FAU USP, São Paulo, 1986.
• ALEX, Sun. Projeto da Praça. Convívio e Exclusão no Espaço Público. São Paulo: Senac, 2008
• PEREIRA, Raul Isidoro. O sentido da paisagem e a paisagem consentida: projetos participativos na produção do espaço livre público. São Paulo, Tese de Doutoramento, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, 2006.

• Complementar

• AMARAL, Maria C. E.; BITTRICH, Volker. Laguinhos. Mini-ecossistemas para escolas e jardins. Ribeirão Preto: Holos, 2002.
• BARTALINI, Vladimir. Praças do metrô: enredo, produção, cenário, atores. São Paulo, Dissertação de Mestrado, FAU USP, 1988.
• BELL, Adrian D. Plant form. An illustrated guide to flowering plant morphology. Drawings Alan Bryan. Oxford: Oxford University Press, 1991.
• BURLE MARX, Roberto. Conceitos de composição em paisagismo. In Arte e Paisagem. São Paulo, Nobel, 1987, pg. 11-18.
• CHACEL, Fernando. Paisagismo e Ecogênese. Rio de Janeiro: ARTLIBER, 2004
• CHADWICK, G.F. The park and the town. Public landscape in the 19th and 20th centuries. London, The Architecture Press, 1966
• GARCIA, A.R. O arquiteto e a vegetação no Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado. São Paulo, FAU USP, 1981, mimeo
• PROCESS ARCHITECTURE CO. LTD. : Architecture, Lawrence Halprin.Tokyo, Process Architecture Co. Ltd., 1984, Third edition.
• MACEDO, Silvio Soares. A vegetação como elemento do projeto. São Paulo, Paisagem e Ambiente Ensaios IV, 1992.
• MACEDO, Silvio Soares. Quadro do paisagismo no Brasil. São Paulo: Quapá, 1999.
• MACIEL, Marieta Cardoso. O Projeto em arquitetura paisagística – praças e parques públicos de Belo Horizonte. São Paulo, Tese de Doutoramento, FAU.USP, 1998.
• MARCUS, Clare Cooper, FRANCIS, Carolyn. People places. Design guidelines for urban open space. New York, Van Nostrand Reinhold, 1990, 142 p.
• QUEIROGA, Eugênio Fernandes. O lugar de praça: pracialidades contemporâneas na megalópole do sudeste brasileiro. In SOUZA, Maria Adélia Aparecida de. Território brasileiro: usos e abusos. São Paulo, Territorial, 2003, p 130-145.
• REID, Grant W. From concept to form in landscape design, New York, Van Nostrand Reinhold, 1993.
• ROBBA, F.; MACEDO, S. Praças Brasileiras. São Paulo: EDUSP, 2002.
• SANDEVILLE JR., Euler. Aprender sobre a cidade ou aprender com a cidade? Projeto Arte no Heliópolis (2009). Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, v. 1, p. 70, 2010.
• SANDEVILLE JR., Euler. Gestão de paisagens? A natureza das dificuldades. São Paulo, revista Paisagens, 2003. Disponível em http://www.usp.br/fau/depprojeto/gdpa/ paisagens.html, acesso em 08/03/2004.
• SANDEVILLE JR., Euler. Vegetação: um convite à sensibilidade. Câmara Informa Revista da Câmara de Arquitetos e Consultores. São Paulo, p.14 – 15, 2001.
• SEMPLA, Pesquisa exploratória da Relação da População com a Vegetação em São Miguel Paulista. São Paulo, UNESCO/MAB, SEMPLA, FAU USP, 1986
• SEMPLA, Vegetação significativa do município de São Paulo. São Paulo – Secretaria Municipal do Planejamento/Secretaria do Meio Ambiente – 1988
• SITTE, Camillo. A construção das cidades segundo seus princípios artísticos. São Paulo, Ed. Ática, 1992.
• SPIRN, Anne. O jardim de Granito. São Paulo, EDUSP, 1995
• WALKER, Theodore D. and DAVIS, David A. Plan Graphics, New York, Van Nostrand Reinhold, 1990. fourth edition.

AUP 663/2022 PROJETO DE PRAÇA URBANA: CRONOGRAMA

Professores Responsáveis:
Ana Cecília de Arruda Campos, Euler Sandeville Jr.
Quartas-feiras, 9:00 a 13:00, Vila Penteado e EMEF Philo, Perus
1º semestre 2022, disciplina optativa de graduação
tema 2022:
Anteprojeto de paisagismo para o Ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos

início (programa)
cronograma previsto das aulas
bibliografia básica
apoio didático (↑ abre em nova janela)

CRONOGRAMA PREVISTO DE ATIVIDADES

Março

16 Semana de Recepção aos Calouros
23 Semana de Atividades Integradas

30 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA E DO PROJETO DO ECOPARQUE DA ESCOLA
       Local: FAU Cidade Universitária Philo na FAU Cidade Universitária

Abril

06 ESTUDO DE PRAÇAS E VEGETAÇÃO
       Local: FAU Maranhão aula expositiva

13 Semana Santa  não haverá aula   —

20 ATIVIDADE COM A ESCOLA: LEVANTAMENTO E PROGRAMA
       Local: EMEF PHILO FAU na Philo

27 ANÁLISE DO LEVANTAMENTO PRELIMINAR DO CONCEITO E PROGRAMA DA PRAÇA
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

Maio

04 ATIVIDADE COM A ESCOLA: CONCEITO, PROGRAMA E ZONEAMENTO FUNCIONAL
       Local: EMEF PHILO FAU na Philo

11 ESTUDO PRELIMINAR
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

18 ATIVIDADE COM A ESCOLA: CONCEITO, PROGRAMA E ZONEAMENTO FUNCIONAL
       Local: EMEF PHILO FAU na Philo

25
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

Junho

01 ESTUDO PRELIMINAR
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

08 APRESENTAÇÃO PARA A ESCOLA DOS ESTUDOS PRELIMINARES DESENVOLVIDOS PELAS EQUIPES
       Local: EMEF PHILO FAU na Philo

15 ANTE-PROJETO EQUIPE ÚNICA
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

22 DESENVOLVIMENTO DO ANTE-PROJETO
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

29 DESENVOLVIMENTO DO ANTE-PROJETO
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

Julho

06 APRESENTAÇÃO PARA A ESCOLA DO ANTE-PROJETO
       Local: PMSP OU EMEF PHILO FAU na Philo

13 FECHAMENTO DO ANTEPROJETO
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

20 FECHAMENTO DO ANTEPROJETO
       Local: FAU Maranhão, atividade projetual

AUP 663/2022 PROJETO DE PRAÇA URBANA

Professores Responsáveis:
Ana Cecília de Arruda Campos, Euler Sandeville Jr.
Quartas-feiras, 9:00 a 13:00, Vila Penteado e EMEF Philo, Perus
1º semestre 2022, disciplina optativa de graduação
tema 2022:
Anteprojeto de paisagismo para o Ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos

início (programa)
cronograma previsto das aulas
bibliografia básica
apoio didático (↑ abre em nova janela)

1. EMENTA

A disciplina desenvolve projetos de espaços livres públicos considerando sua inserção urbana a partir de processos colaborativos envolvendo a comunidade próxima. São enfatizados processos e métodos de projeto, priorizando o uso da vegetação como estruturadora dos espaços, assim como aspectos técnicos relativos à exequibilidade do projeto.

2. OBJETIVOS

Desenvolver o anteprojeto colaborativo do ecoparque da EMEF Philo Gonçalves dos Santos em Perus, com alunos e professores do Fundamental II no seu trabalho de conclusão de curso e do projeto pedagógico da escola, visando sua efetiva execução.

3. JUSTIFICATIVA

Esta disciplina visa introduzir conceitos e métodos que apoiem o projeto de praças públicas, dentro de um ponto de vista que busque novas soluções para este tipo de espaço, no contexto urbano contemporâneo do Brasil. Discute a participação de comunidades no processo de projeto de espaços livres. Aproxima o exercício projetual de um caso concreto e de processos em curso demandados por uma comunidade, e do pensar o projeto nas implicações de sua efetiva ou provável execução. A disciplina está sendo organizada de forma colaborativa com a EMEF Philo Gonçalves dos Santos.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Praça – conceito e sua morfologia e uso. Contexto da área de projeto. Processos participativos de concepção e projeto. Estudos de campo com processos dialógicos e colaborativos. Formas de apropriação, programas e equipamentos de praça. A vegetação como elemento organizador do espaço. O significado social e comunitário do espaço público da praça. Desenvolvimento de Estudo Preliminar. Desenvolvimento do Anteprojeto.

Figura 1. Praça Waldir Azevedo, São Paulo. O projeto incorpora a declividade acentuada à estruturação dos espaços.

5. METODOLOGIA/ATIVIDADES

Toda a atividade se baseará no trabalho prático de ateliê, atividades de campo e colaborativas, oficinas participativas e de apresentação pública de resultados. As aulas serão na FAU Maranhão, Cidade Universitária (primeira aula) e EMEF Philo Gonçalves dos Santos em Perus (4 aulas), conforme programa preliminar de atividades. As aulas envolverão oficinas com a comunidade da escola, aulas de atelier, apresentações para a comunidade dos resultados para sua elaboração e conclusão. Os trabalhos serão em equipes na fase inicial, e após apresentação dos estudos preliminares à escola, será feito o desenvolvimento de uma única proposta em nível de anteprojeto por todos os alunos. O projeto será oferecido em licença livre à escola. A disciplina exigirá deslocamento dos participantes até a EMEF Philo Gonçalves dos Santos em Perus e em momentos previstos da EMEF até a Universidade. Toda a disciplina se pautará por princípios colaborativos de trabalho.

6. AVALIAÇÃO

Critério: Será feita a média ponderada dos diversos exercícios aplicados e considerado o aproveitamento individual de cada aluno, sua evolução e participação na disciplina. O aluno ao se inscrever na disciplina compromete-se a participar integralmente das atividades de campo e ter autorização dos responsáveis, se for o caso, para esta participação.
Norma de Recuperação: Os alunos que tiverem médias entre 3,00 e 4,90, poderão entregar um (s) trabalho (s) substituTivo (s) equivalente (s) aquele (s) que não tiveram aproveitamento adequado nos prazos institucionais da FAU.

Figura 2. As atividades curriculares do 8º ano em 2021 já incorporam o projeto do ecoparque de modo interdisciplinar. O reconhecimento do território e o entendimento do suporte biofísico, a construção de maquete do relevo existente e a medição do terreno preparam os alunos para o desenvolvimento do projeto no 9º ano, tema de seus trabalhos finais de curso.

Figura 3. Atividades preliminares relativas à integração de alunos e professores da EMEF Philo Gonçalves dos Santos e professores da FAUUSP, realizadas em novembro,2021.

AUP5923/2021 – TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS) – programa

Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera)
horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12

apresentação

fundamentos

programa     

e-book projeto pedagógico (seção projetos)

TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA
URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]

PROGRAMA PREVISTO 19/08 a 16/12


VÍDEOS DAS AULAS EXPOSITIVAS DISPONIBILIZADAS:

veja a cada aula o vídeo disponível a seguir, bem como sugestão de leituras de cada aula.

conheça a seção Apoio Didático ↑, com diversas recomendações bibliográficas, muitas para dowload.
Na seção Publicações ↑ você encontra cerca de 60 atrtigos meus já disponíveis para dowload, sobre paisagem, ensino, pandemia (sobre pandemia veja aqui ↑), história e outros temas. No projeto A Natureza e o Tempo (o Mundo) ↑ você encontra uma série de estudos sobre história da cultura e material histórico de apoio, em especial na subseção conceituação ↑ e em “sobre a bervidade do presente” na subseção depois de 1945 ↑


MÓDULO 1. FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA 19/08 a 02/09


MÓDULO 2. POÉTICAS E MEMÓRIAS 09/09 a 07/10

Memórias das escolas de Jaraguá Perus Anhanguera a partir de convidados + leitura de Pedagogia da Autonomia


MÓDULO 3. OFICINAS COM OS PARTICIPANTES 07/10 a 25/11

  • aula 08 07/10 (segunda parte). Percurso das escolas no território 5. Escola memória e território ↑ (vídeo da apresentação). Convidada: Sueli Angelo Furlan.Graduada em Ciências Biológicas – IBUSP. Cursou Geografia_FFLCH-USP. Mestrado e Doutorado em Geografia Física USP, Pós-Doutorado na Universidade de Cádiz UCA Espanha. Professora do Departamento de Geografia da FFLCH USP e do Programa de Ciência Ambiental USP, Chefe do Departamento de Geografia FFLCH-USP, Coordenadora do Núcleo de Estudos de Populações Humanas e Áreas Úmidas – NUPAUB – USP.
  • aula 09 14/10. A paisagem do TICP Jaraguá Perus Anhanguera. Primeira aproximação. A paisagem do TICP Jaraguá Perus Anhanguera. Primeira aproximação. Parte 1 ↑ (vídeo da apresentação). Euler Sandeville
    A paisagem do TICP Jaraguá Perus Anhanguera. Primeira aproximação. Parte 2 ↑ (vídeo da apresentação). Euler Sandeville
    Leitura indicada:
    veja as referências indicadas na segunda parte da aula 2, de 26/08: “Paisagens como experiências partilhadas e produção social” e assista novamente o vídeo dessa aula.
  • aula 10 21/10. Memória e imagem, escola e território.
    I Parte da aula: Ensaio a partir de P. Ricouer: Memória e imagem. Apresentação: Euler Sandeville Leitura indicada:
    RICOUER, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2007.
    KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. Cotia, São Paulo: Atelier Editorial. 3a. ed. 2002. [1999]

    II Parte da aula: Início das oficinas de memórias das escolas no território e suas potencialidades no período estudado com alunos, convidados e professores. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 1.
  • aula 11 28/10. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 2. Leitura indicada:
    FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Capítulo 3: Ensinar é uma especificidade humana
  • aula 12 04/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 3.
  • aula 13 11/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 4.
  • aula 14 18/11. Oficinas de memórias das escolas e suas potencialidades no território 5.
  • [25/11. Trabalhos em equipe: organização do trabalho a ser entregue]
  • [02/12. Trabalhos em equipe: organização do trabalho a ser entregue]

MÓDULO 4. SEMINÁRIOS E ENCERRAMENTO 09 e 16/12

Seminários, TICP Jaraguá Perus Anhanguera, construindo imaginários, um futuro emergindo vivo respeitando seu passado 09 e 12/12


A disciplina adota a estratégia de uma oficina aberta à contribuição de professores e funcionários das escolas da região que desejem comprometer-se com os princípios de trabalho, devendo chegar a um trabalho final integrado de todos os participantes, esperando-se realizar debates públicos desse processo e seus resultados. O material produzido na disciplina será disponibilizado sob licença Creative Commons. Espera-se que os trabalhos permitam integrar capítulos de um livro.

Não haverá aula nos dias 28/10 (recesso) e 25/11 + 02/12 (reservado para fechamento dos trabalhos das equipes).

AUP5923/2021 – TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS) – fundamentos

Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera)
horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12

apresentação

fundamentos

programa     

e-book projeto pedagógico (seção projetos)

TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA
URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]

EIXOS DE CONTEÚDO (ATRAVESSANDO AS ATIVIDADES DA DISCIPLINA)

  • Paisagem Partilhada. Resistência não violenta. Territórios Educativos, Territórios Culturais. Interpretação da cidade, da paisagem e do ambiente pelo vivido.
  • Desenvolvimento humano e social. Memória, afetividade e a paisagem como espaço vivido; construção colaborativa de conhecimentos. Iconografia, memória, conhecimento e imaginação da realidade.
  • O Museu Territorial e outros projetos no TICP. Estruturas urbanas e ambientais, suas interações escalares e qualidade de vida.
  • Processos colaborativos de transformação do território. Potencialidades culturais, educacionais e turísticas, geração de renda local e políticas públicas integradas.

Esses conteúdos serão suscitados organicamente no decorrer da disciplina até seu termo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS PARA A DISCIPLINA

PRINCÍPIOS PARA A DISCIPLINA

Ver também AMADURECIMENTO RELACIONAL E INCOMPLETUDE NA CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DE CONHECIMENTOS Euler Sandeville Jr. ↑


AUP5923/2021 – TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS)

Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
Colaboradores: Cleiton Ferreira (Fofão), Márcio Bezerra, Maria Helena Bertolini, Regina Bortoto (GT de Educação do TICP Jaraguá Perus Anhanguera)
horário: quintas das 18:30 às 22:30, remoto de forma síncrona de 19/08 a 16/12

apresentação

fundamentos

programa     

e-book projeto pedagógico (seção projetos)

TEMA 2021: Projeto URBANIZAÇÃO E POÉTICAS DA MEMÓRIA
URBANIZAÇÃO, HISTÓRIA E POÉTICAS DA MEMÓRIA DAS ESCOLAS NO TERRITÓRIO JARAGUÁ PERUS ANHANGUERA: PERCURSOS, ICONOGRAFIA E DOCUMENTAÇÃO [c. 1970 a 2010]

Veja aqui a proposta da disciplina em 2019 ↑

Fotos Marcio Bezerra. Abraço de alunos das EMEF Jairo de Almeida e EMEF Jardim da Conquista, no projeto Recanto Verde Limpo e Saudável, pedindo à população que não fosse mais depositado lixo nas calçadas das escolas e grafite no muro da escola.

AUH5861 – PAISAGEM CULTURAL BRASILEIRA: ENCONTROS, TROCAS E HIBRIDISMOS

Professores Responsáveis. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Euler Sandeville Junior (Dante Luiz Martins Teixeira)
Monitora voluntária: Doutoranda Isabelle Carvalho
Terças-feiras, das 14:00 às 18:00 hs.
A disciplina será oferecida em modo híbrido (presencial na Vila Penteado e remoto síncrono)

PROGRAMA NO SISTEMA JANUS (Objetivo, Justificativa, Biblio etc.) ↑
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Objetivos

1. Examinar a paisagem cultural brasileira desde uma perspectiva interdisciplinar, articulando as áreas de Ciências Naturais, História, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Humanas e Sociais;
2. Ressaltar a multiplicidade de fontes de informação existentes sobre o assunto e desenvolver uma visão crítica sobre a falta de integração observada entre as várias áreas do conhecimento envolvidas;
3. Analisar o processo que levou à construção da paisagem cultural brasileira existente nos dias de hoje, ressaltando as principais mudanças observadas ao longo do tempo;
4. Discutir a natureza da paisagem cultural brasileira contemporânea como produto de profundas alterações e numerosos intercâmbios levados a cabo com diferentes biotas e contextos sociais, fruto da constante circularidade de sujeitos, objetos e espécies;
5. Examinar as tendências atuais e perspectivas futuras.

PLANO DE AULAS (SUJEITO A ATUALIZAÇÕES)
As aulas em modo remoto síncrono então indicadas a seguir como online


       MARÇO


29/03. [PRESENCIAL] Apresentação do curso (Beatriz Bueno, Euler Sandeville). Paisagem Brasileira e Brasis (Euler Sandeville).


SANDEVILLE JR., Euler. “Breve advertência sobre períodos, e sobre a organização da navegação neste sítio“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), online, São Paulo, 2016.
SANDEVILLE JR., Euler. As representações, o imaginário e as práticasA Natureza e o Tempo (o Mundo), online, São Paulo, 2020.
CHARTIER, R. O mundo como representação. Estudos Avançados, [S. l.], v. 5, n. 11, p. 173-191, 1991.
MENEZES, Ulpiano Bezerra de. A paisagem como fato cultural. In: YÁZIGI, Eduardo (org). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, pg. 65 a 82.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012.
SANDEVILLE JR., Euler. Natureza e artifício: o imaginário e as representações e as práticas. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2020.
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009
THÉRY, Hervé e MELLO-THÉRY, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: Disparidades e Dinâmicas do Território. 3ª ed. São Paulo: EDUSP, 2018.

Acesse uma bibliografia ampliada aqui: https://anaturezaeotempo.net.br/40-BRASIL-conceituacao.html (abre em nova janela)


       ABRIL


05/04. [PRESENCIAL] Paisagem. Conceitos e métodos (Euler Sandeville e Beatriz Bueno).

referências para estudos da paisagem em Ensino e Pesquisa [apoio didático, clicando aqui ↑]


12/04 [ONLINE] Conexões planetárias e intercursos culturais. Islão, Europa, Império Luso como laboratório do mundo (Beatriz Bueno). Imaginário Medieval, Paraíso e a Invenção da América (Euler Sandeville)

CERTEAU, M. de. A operação historiográfica. In A escrita da história. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008, pg 56-108.
GRUZINSKI, Serge. As quatro partes do mundo : história de uma mundialização. Trad. Cleonice Pães Barreto h/lourão, Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora UFblG ; São Paulo : Edusp, 2014, pg. 19-49.
TEIXEIRA, Dante Martins. Giovanni da Empoli (1483 1518): a florentine merchant in Portuguese Asia and the earliest specimens of birds of paradise in Europe (Passeriformes, Paradisaeidae).São Paulo: Arq. Zool., 52(5): 71-82, 2021

MORUS, Thomas. A Utopia. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 1997. aqui em inglês e outras edições antigas ou sobre T. Morus). Veja FOLGER SHAKESPEARE LIBRARY: De optimo reip. statu, deque noua insula Vtopia, 1518. PR2321.U82 1518 Cage
VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14.
(disponível em inglês e outras edições aqui).

LEITURA DE APOIO
BELLUZZO, A. M. (1996). A PROPÓSITO D’O BRASIL DOS VIAJANTESRevista USP, (30), 6-19.
PERRONE-MOISÉS, L. (1996). ALEGRES TÓPICOS: GONNEVILLE, THEVET E LÉRY. Revista USP, (30), 84-93.
SANDEVILLE JR., Euler. Mundus Novus (C. 1055 a 1749). A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016-2018.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012.
SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem natural tropical e sua apropriação para o turismo. In Eduardo Yázigi. (Org.). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, v. , p. 141-159
DOSSIÊ BRASIL DOS VIAJANTES. Revista da USP, n. 30, 1996.
SANDEVILLE JUNIOR, Euler, ARAGÃO, Solange de. Poética Tropical. São Paulo: Alameda, 2019. Disponível para aquisição em aqui.


19/04. [ONLINE] O Brasil entre o Archivo de Índias, a VOC e a WIC: das Relaciones Geográficas ao mapa e à Historia Naturalis de Georg Marcgraff (Beatriz Bueno).

BUENO, Beatriz._Mapa, Texto e Contexto num império em movimento. In Lemos, Amalia Ines Geralges e GALVANI, Emerson (org.)Geografia, tradições e perspectivas: a presença de Pierre Monbeing. Buenos Aires: São Paulo: CLACSO, Expressão Popular, 2009, p. 231-246
MENEZES, Catarina Agudo. Alagoas além do açúcar: diversidade econômica e formação do território no século XVIII. Orientador Nestor Goulart Reis Filho. São Paulo: Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Área de concentração: História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo, 2017.
TEIXEIRA, D. M. Todas as criaturas do mundo: a arte dos mapas como elemento de orientação geográfica . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 137-154, 2009.


26/04. [PRESENCIAL] A Paulistânia entre a mineração e o tropeirismo: arqueologia da paisagem do Caminho do Viamão. (Beatriz Bueno).

BUENO, B. P. S. Decifrando mapas:sobre o conceito de “território” e suas vinculações com a cartografia . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 193-234, 2004.
KANTOR, I. Cartografia e diplomacia: usos geopolíticos da informação toponímica (1750-1850) . Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 17, n. 2, p. 39-61, 2009.
REIS FILHO, Nestor Goulart. As minas de ouro e a formação das Capitanias do Sul. [S.l: s.n.], 2013.
BUENO, B. P. S, 2021. Introdução.
BUENO; BARRETO; DIAS, 2021. Cultura material e práticas sociais no Caminho do Viamão: paisagens toponímicas, arqueologia do cotidiano das viagens, perfil e bagagem dos tropeiros (séculos XVIII e XIX).


       MAIO


03/05. [PRESENCIAL] Paisagens no plural: Sertões do Poente e Sertões de Mar a Mar (Beatriz Bueno, Nádia Mendes de Moura).

MOURA, N. M. de . A cidade enquanto artefato: o que evidenciam as décimas urbanas acerca da decadência na capitania de Goiás. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, [S. l.], v. 29, p. 1-62, 2021.
Gilles Palsky. Le projet de standardisation de la cartographie militaire en France au XIXe siècle


10/05. [ONLINE] Paisagens transfronteiriças: Amazônia (Beatriz Bueno, Renata Martins, Pedro Hungria Cabral, Márcio Coelho de Carvalho).

BUENO, B. P. S., CABRAL, P. H., CARVALHO, M. R. C. de. Pensar con los ojos, Terra Brasilis (Nova Série) [Online], 14 | 2020


17.05 [ONLINE] Paisagem em Humboldt e Goethe (Esdras Arraes). Sertões do Norte (Beatriz Bueno, Esdras Arraes, Isabelle Carvalho).

ARRAES, D. E. A. (2021). A aventura toponímica dos sertões das capitanias do Norte e do Estado do Maranhão: paisagem, povoamento e diversidade. Anais Do Museu Paulista: História E Cultura Material, 29, 1-39.


24/05. [PRESENCIAL] Arqueologia da Paisagem: Espacializando a história de São Paulo e outras cidades. Cartografia e geotecnologia (Beatriz Bueno, Ana Carolina Gléria Lima, Letícia Falasqui Rocha, Lindener Pareto Jr.). .

BUENO, B. P. S. Arqueologia da paisagem urbana: lógicas, ritmos e atores na construção do centro histórico de São Paulo (1809-1942). Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, [S. l.], n. 64, p. 99-130, 2016. Arquivo
GAUTHIEZ, B. et al. «Un conte de deux villes : une géohistoire comparée de São Paulo et Lyon, 500 000 habitants en 1920», Confins [Online], 50 | 2021 URL
FERLA, Luis. O SIG do passado tem futuro? A experiência do Hímaco como subsídio ao debate. Educ. foco, Juiz de Fora, v. 24, n. 2, p. 634-658, Mai/ago 2019
LEPETIT, B. Arquitetura, Geografia e História Os usos da escala. In Por uma nova História Urbana. Org. Heliana Angoti Salgueiro. Trad. Cely Arena. São Paulo: EDUSP, 2001, p. 191-226


31/05. [ONLINE] Representações da natureza e do Brasil na virada para o século XIX (Euler Sandeville)

SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62.
DOWLOAD:         1 parte2 parte
RUGENDAS, Johan Moritz. Viagem pitoresca através do Brasil. Belo Horizonte, Itatiaia, 1989.
MARTIUS, Karl Friedrich Von. Como se deve escrever a Historia do Brasil. Dissertação Oferecida ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, pelo dr. Carlos Frederico Ph. De Martius acompanhada de uma biblioteca brasileira, ou lista das obras pertenecentes a Historia do Brasil. Revista de Historia de América, no. 42 (Dec., 1956), pp. 433-458 [Revista do IHGB em 1845]

VANZOLINI, P. (1996). A CONTRIBUIÇÃO ZOOLÓGICA DOS PRIMEIROS NATURALISTAS VIAJANTES NO BRASIL. Revista USP, (30), 190-238.
SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem da viagem e a natureza da razão. In: JORGE, Luis Antonio. (Org.). II Seminário Internacional Espaços Narrados: as línguas na construção dos territórios ibero-americanos. 1ed.São Paulo: FAU/USP, 2019, v. 1, p. 945-965.
SANDEVILLE JR., Euler. Johann Moritz Rugendas: vivência, observação e invenção de uma natureza tropical brasileiraIn: Paisagens Culturais. Interfaces entre Tempo e Espaço na Construção da Paisagem Sul-Americana ed.Rio de Janeiro : Escola Nacional de Belas Artes publicações, 2008, v.2, p. 199-210.


       JUNHO


07/06. [PRESENCIAL] Paisagem, literatura e fotografia no Brasil do século XIX (Solange Aragão).Expedições e Comissões: Missão Cruls (Gabriel Fernandes).



       MÓDULO DE ENCERRAMENTO: UMA CONVERSA SOBRE O FUTURO E AS LEMBRANÇAS E PERSISTÊNCIAS DO PASSADO.


14/06. [ONLINE] Um novo mundo! (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

Para esta aula, visite os vídeos das aulas dos últimos módulos (terceiros módulos) das disciplinas abaixo
(links abrem em novas janelas do navegador)
2020: AUP5871 – REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM BRASILEIRA: NATUREZA, ARTE E CULTURA. Prof. Resp. Euler Sandeville Junior
2021/2 AUH0119 – HISTÓRIA DE PAISAGEM BRASILEIRA. Profs. Resps: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno e Euler Sandeville Jr. (Sênior)

E a bibliografia indicada para a última aula
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006].
SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.


21/06. [PRESENCIAL] Que país é esse? Algumas disputas, fantasmagorias e representações do Brasil no cinema (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

1930 – Limite, Mário Peixoto
1950 – Caiçara, Adolfo Celi, Tom Payne e John Waterhouse
1951 – Terra é Sempre Terra, Alberto Cavalcanti
1952 – Tudo Azul, Moacyr Fenelon
1953 – Cangaceiro, Lima Barreto
1955 – Rio 40 graus, Nelson Pereira dos Santos
1957 – Absolutamente Certo, Anselmo Duarte
1959 – Cala a Boca Etelvina, Eurípedes Ramos
1959 – Jéca Tatu, Mazzaropi
1959 – Orfeu Negro, Marcel Camus
1963 – Vidas Secas, Nelson Pereira dos Santos
1964 – Deus e o diabo na terra do sol, Glauber Rocha
1966 – Na onda do Iê-Iê-Iê, Aurélio Teixeira
1967 – Terra em transe, Glauber Rocha
1968 – O Bandido da Luz Vermelha, Rogério Sganzerla
1969 – Macunaíma, Joaquim Pedro de Andrade
1981 – Eles não usam black-tie, Leon Hirszman
1998 – Central do Brasil, Walter Salles
2001 – O Invasor, Beto Brant
2012 – Febre do Rato, Cláudio Assis
2012 – À beira do caminho, Breno Silveira
2014 – A Luneta do Tempo, Alceu Valença
2014 – O Homem Comum, Carlos Nader
2019 – Bacurau, Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelle
temas geradores: o rural, o sertão, o urbano, na estrada, cultura de massa…


28/06. [PRESENCIAL] Território de Interesse da Cultura e da Paisagem. Natureza e território: para uma estruturação ambiental urbana de São Paulo. Interações escalares e conexões (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

Para conceituação e processo de criação dos TICPs em São Paulo veja conteúdo disponível nesta página do Projeto Biosphera21
Para vídeos conceituando a proposição do TICP clique aqui.
Para conceituação e conteúdo específico do TICP Jaraguá Perus Anhanguera, inclusive alguns trabalhos acadêmicos decorrentes já disponíveis, clique aqui

referências bibliográficas:
SANDEVILLE JR., Euler; BIRELLO, Fernando; BORTOLO, Mario; DEBOA, Suerda; FELICIANO PALMA, Bruna; GODOY BUENO, Flávia Assumpção; KINKER, Fabio; MARCOLINO, Miriam; RIBARIC, Adrian. Reserva Jaraguá-Cainás x Terra Indígena Guarani, Unidade de Conservação, ecologia da Paisagem e Patrimônio Cultural. Universidade Livre e Colaborativa/ Biosphera21, 2020.
SANDEVILLE JR., Euler. Programa Universidade Livre e Colaborativa: Processos Colaborativos de Construção do Conhecimento e Aprendizagem em Ação (2003-2012; 2012-2015). Núcleo de estudos da Paisagem, on line, São Paulo, 2018.
SANDEVILLE JR., Euler; FERNANDES, Gabriel de Andrade; BORTOTO, Regina Célia Soares. Universidade livre e colaborativa em Perus: uma experiência didático-pedagógica de aprendizagem colaborativaIn:Arquitectura y calidad socioambiental en ciudades del Cono Sur, Arquitetura e qualidade socioambiental nas cidades do Cone Sul[S.l: s.n.]. Organização: Luis Muller e Maria Lucia Refinetti Martins. (Org.). São Paulo; Buenos Aires: FAU USP (Brasil) e FADU UNL (Argentina), 2016, v. , p. 135-147.
SANDEVILLE JR., Euler. Participação e universidade. Universidade e participação In: Anais do  Seminário Nacional Paisagem e Participação: Práticas no Espaço Livre Público. São Paulo: FAU USP, 2007.
SANDEVILLE JR., Euler. Participação e universidade. Universidade e participação In: Anais do  Seminário Nacional Paisagem e Participação: Práticas no Espaço Livre Público. São Paulo: FAU USP, 2007.


       JULHO


12/07. [PRESENCIAL] O Mundo Contemporâneo e o Brasil como problema (Euler Sandeville).
Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006]..

SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.

Justificativa

Na contramão de uma história eurocêntrica, os “encontros” (CERTEAU, 1990) e trocas culturais em escala “global” (BROTTON & JARDINE, 2000; BROTTON, 2009; GOODY, 201O) têm inspirado cada vez mais questões, resultando em paisagens culturais híbridas, fruto da ampla circulação de sujeitos, artefatos, ideias, formas e espécies da fauna e da flora. Ancorada nos recentes conceitos de “Paisagem Cultural”, “Encontros Culturais” e “História Global”, a disciplina visa ensinar a ler e desconstruir, nas “rugosidades” do espaço (SANTOS, 1994), processos de interação entre o fazer humano e a natureza em uma perspectiva de longa duração (BRAUDEL, 1979a, 1979b). A partir da década de 1970, as relações dos homens com o “mundo natural” passaram a despertar cada vez mais interesse, dando margem ao aparecimento de trabalhos mais abrangentes ligados ao estudo da paisagem (e.g. SCHAMA, 1996) da expansão europeia (e.g. CROSBY, 1986, 1994, 2003; GERBI, 1975; TURNER, 1983). Não obstante, abordagens que levem em conta a paisagem natural e suas interações ainda são muito escassas em nosso país, mesmo considerando o aparecimento de análises recentes voltadas sobretudo para a destruição da chamada “Mata Atlântica” (e.g. DEAN, 1995). Partindo de uma perspectiva interdisciplinar, o presente curso pretende discutir tanto a natureza da paisagem cultural brasileira quanto as mudanças observadas ao longo da história até sua conformação atual, tendo como pano de fundo os testemunhos produzidos desde o século XVI – cronistas, naturalistas viajantes, cartógrafos etc. – até as mídias atuais – cinema, audiovisuais, fontes impressas, literatura especializada etc.

Observações importantes

Disciplina ofertada em formato híbrido. As aulas, quando on-line, serão síncronas Porcentagem de aulas presenciais: 53%; Porcentagem de aulas on-line: 47%. Fontes primárias, envolvendo documentos visuais e textuais, serão disponibilizados para o aluno em plataforma Moodle USP E-Disciplinas e Google Drive. A plataforma utilizada para transmissão de aulas síncronas será o Google Meet. A presença na Universidade será obrigatória nas aulas presenciais, e nelas estarão presentes professores e alunos. A interação entre aluna/aluno e professora/professor se dará somente durante as aulas. Metodologias ativas de ensino, atividades de cooperação e colaboração entre os alunos serão mobilizadas, por meio de seminários sobre documentação primária e interpretação de filmes. A forma de controle da frequência nas aulas será remota ou presencial, de acordo com as aulas, lembrando que alunos têm que atender a frequência mínima de 75% na disciplina. É obrigatória a disponibilidade de câmera e áudio (microfone) por parte dos alunos nas aulas remotas para garantir a interação. A FAU-MARANHÃO encontra-se com infraestrutura adequada para acesso à plataforma Google Meet (sala de aula com infraestrutura de multimídia; equipamentos necessários a participação dos alunos e outros) quando for necessário acionar algum docente convidado remotamente.

Forma de Avaliação

Considerando a natureza multidisciplinar da matéria proposta, a participação dos alunos, a leitura de textos e análise de documentos escritos, artísticos e cinematográficos e a apresentação de seminários são estratégias didáticas para aferição da aprendizagem dos conteúdos ministrados. O Trabalho Final consistirá num artigo de 1.600 palavras para revista especializada, incorporando as contribuições teórico-metodológicas da disciplina e interesses de pesquisa dos alunos = 6 pts. (individual). Leitura de textos e análise de documentos escritos, artísticos e cinematográficos e a apresentação de seminários = 4 pts (em grupo)

AUP5871/2023 – REPRESENTAÇÕES DA PAISAGEM BRASILEIRA:

NATUREZA, ARTE E CULTURA

TEMA 2023: UM NOVO MUNDO POR DESCOBRIR
Professor Responsável: Euler Sandeville Jr.
Palestrantes convidados: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno, Solange de Aragão, Gabriel Fernandes.
Período: 17/03/2023 a 14/07/2023 (15 semanas)
A disciplina será integralmente oferecida em modo remoto síncrono
(Todos os linques indicados por ↑ abrem em nova janela)

apresentação da proposta da disciplina (2020) ↑
Bibliografia de apoio às aulas ↑
Programa registrado no sistema Janus (Objetivo, Justificativa, Biblio etc.) ↑

PLANO DE ENSINO: CRONOGRAMA PREVISTO (verifique sempre as atualizações)

MÓDULO 0: FOMOS DESCOBERTOS

AULA 01 – 17/03 PAISAGEM, REPRESENTAÇÃO E HISTÓRIA: Euler Sandeville


MÓDULO I: UM NOVO MUNDO NUNCA DESCRITO
Que representações duradouras a cartografia e cartas como de Colombo e Vespúcio, ou relatos como os de Staden ou histórias com as de Gandavo, engendram na construção desse novo mundo, que não é só novo por ser americano, mas também é um novo mundo europeu? Como podemos acompanhar pela iconografia dos séculos XVI e XVII as primeiras representações desse novo mundo cedem à necessidade de colocar em ordem e encontrar os meios de nomear e catalogar essa natureza em função do olhar europeu em um tenso empreendimento de conquista, mas também em novos quadros conceituais e estéticos que podemos assim acompanhar. Que processos configuram os territórios desse Novo Mundo do brasis?



Xilogravura por Ambrosius Holbein de uma edição de 1518 de Utopia, 17.8×11.8 cm.

AULA 02 – 24/03 UMA PAISAGEM PARA O MUNDO: Euler Sandeville


AULA 03 – 31/03 UM NOVO MUNDO: “FOMOS DESCOBERTOS”: Euler Sandeville

30/03 resumo crítico: VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14. (disponível em inglês e outras edições aqui).


“Terra Brasilis”, 1519, Lopo Homem, auxiliado por Pedro e Jorge Reine, 42×59 cm. Integra o “Atlas nautique du Monde” (“Atlas Miller”, cartógrafos Lopo Homem, Pedro Reinel e Jorge Reinel ilustrado pelo miniaturista António de Holanda).


—- 07/04 PÁSCOA


AULA 04 – 14/04 PAISAGENS CARTOGRAFADAS: VILAS, CIDADES E SERTÕES: Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno


—- 21/04 TIRA-DENTES


AULA 05 – 28/04 O INVENTÁRIO DOS TRÓPICOS: A AVENTURA DAS PLANTAS E DOS BICHOS: Euler Sandeville

27/04 resumo crítico: SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62.
DOWLOAD:         1 parte         2 parte


WILLEM PISO E GEORG MARKGRAF – “HISTORIA NATURALIS BRASILIAE” 1648. Historia naturalis Brasiliae … : in qua non tantum plantae et animalia, sed et indigenarum morbi, ingenia et mores describuntur et iconibus supra quingentas illustrantu.


MÓDULO II: UM MUNDO MODERNO (XIX-XX): “SAÍMOS EM BUSCA DO BRASIL”
Viajantes e as expedições científicas no início do século XIX. O olhar do estrangeiro e do nacional e as representações do Brasil. Uma nação nos trópicos. A construção de uma paisagem tropical brasileira. Natureza e modernidade. Paisagens construídas. Visões da natureza, da cidade e da cultura no âmbito de um projeto de modernidade no século XIX e XX no Brasil.


AULA 06 – 05/05 OLHARES PARA O BRASIL: NACIONAIS E ESTRANGEIROS: Euler Sandeville

04/05 resumo crítico: MARTIUS, Karl Friedrich Von. Como se deve escrever a Historia do Brasil. Dissertação Oferecida ao Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, pelo dr. Carlos Frederico Ph. De Martius acompanhada de uma biblioteca brasileira, ou lista das obras pertenecentes a Historia do Brasil. Revista de Historia de América, no. 42 (Dec., 1956), pp. 433-458 [Revista do IHGB em 1845]
e:
04/05 comentário livre ou croquis e esquemas a partir da observação das litografias: RUGENDAS, Johann Moritz. Malerische reise in Brasilien 1 v. : il., gravs. color. ; 50 x 35 cm. Stuttgart: Daco Verlag Bläse, 1986; Fac-símile de: Paris, Engelmann & Cie, 1835.. Disponível para dowload em Biblioteca digital do Senado Federal, acesso em 28 de dezembro de 2022


AULA 07 – 12/05 PAISAGEM NA LITERATURA E NA FOTOGRAFIA NO SÉCULO XIX: Solange de Aragão


1889, Rio de Janeiro, Botafogo. Foto de Marc Ferrez, Coleção Princesa Isabel. In LAGO, Bia Corrêa do; LAGO, Pedro Correa do. Coleção Princesa Isabel: Fotografia do século XIX. Capivara, 2008.


AULA 08 – 19/05 MODERNIDADE EM VERTIGEM: O ELÉTRON INDIVISÍVEL PASSOU PELAS DUAS FENDAS! Euler Sandeville


AULA 09 – 26/05 “UMA BANANEIRA QUE ME LEMBRASSE QUE EU ESTAVA NOS TRÓPICOS”: Euler Sandeville

25/05 resumo crítico: AMARAL, Tarsila. Pintura Pau-Brasil e Antropofagia. RASM – Revista Anual do Salão de Maio [1939]. São Paulo: Prol editora, Facsímile, 1984, s. p. [leitura da p. 39 a 43]


AULA 10 – 02/06 A FLORESTA, O CERRADO E O PROGRESSO (OU O BRASIL EM REVISTA)
1. PAISAGISMO MODERNO ou BRASIL EM REVISTA (tema a confirmar). Euler Sandeville
2. IMAGENS DA NATUREZA E PAISAGEM DE BRASÍLIA. Gabriel Fernandes

01/06 resumo crítico: Relatório do Plano Piloto de Brasília / disponível em Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil) (Iphan) Superintendência do Iphan no Distrito Federal, Secretaria de Estado de Cultura do Distrito Federal ; coordenação e organização, Carlos Madson Reis, Claudia Marina Vasques e Sandra Bernardes Ribeiro 4. ed.. – Brasília, DF : Iphan-DF, 2018

“Delta Vega Cracking Station. The late Albert Whitlock’s iconic matte painting of the cracking station on Delta Vega as featured in the second pilot of Star Trek from 1965. The story was later edited slightly and made into the TOS episode Where No Man Has Gone Before. Note that this shot, showing the entire landing party, was not used in the episode, though the matte did appear several times with Dehner and Kirk standing in the doorway in the most similar view. This painting was obviously meant to suggest a futuristic oil refinery; in fact, maybe it looks a bit too much like an oil refinery. The same art was slightly reworked and used as the Tantalus penal colony in the first-season episode “Dagger of the Mind.” The curved, four-pointed star shapes on the building at the right were a ubiquitous feature of architectural, industrial and product design of the 1960s, and quickly became a cliché.” Disponível em flickr.com-birdofthegalaxy, acesso em 28 de dezembro de 2022.


—- 09/06 CORPUS CHRISTI


MÓDULO III: FANTASIAS DO BRASIL. QUE TEMPO É ESTE? VISLUMBRES DE NÓS MESMOS: UM NOVO TEMPO EM UM NOVO MUNDO?
“nada será com antes” (“então atravessei o fogo”)
Paisagem Brasileira e Brasis. Representações e imaginário do Brasil e da cidade. Que tempos são estes? Representações nas artes, no urbanismo e no cinema. Que heranças e esperanças nos despertam ou nos assombram? Os sentidos de um longo presente. Intuições e recusas sobre o outro e si mesmo. Visões depreciativas ou enaltecedoras da diferença. A invenção do Brasil na Historiografia: o Brasil como problema.



Os Mutantes, Agosto de 1969, Brazilian National Archives, Public domain, via Wikimedia Commons

AULA 11 – 16/06 “NADA SERÁ COMO ANTES”: Euler Sandeville

15/06 resumo crítico: CORDEIRO, Waldemar. Uma nova variável para o modelo de organização territorial: a evolução dos meios eletrônicos de comunicação. In Waldemar Cordeiro, uma aventura da razão. São Paulo, MAC-USP, 1986, 161-165.


AULA 12 – 23/06 A NATUREZA TROPICAL CONTEMPORÂNEA: Euler Sandeville


Estudo para Estrutura Ambiental para São Paulo, Euler Sandeville e Bruna Palma, Instituto da Paisagem, 2020.

ou SANDEVILLE JR., Euler, PALMA, Bruna Feliciano. Por uma Estrutura Ambiental para a Cidade de São Paulo: Potencialidades e Impasses. São Paulo: Anais do Fórum SP 21. Avaliação do Plano Diretor e da Política Urbana de São Paulo [2021]

25/06 Dossiê de estudos (valores e representações do Brasil, suas gentes e paisagens): equipe de 2 ou 3 alunos.


AULA 13 – 30/06 “SEM LENÇO NEM DOCUMENTO”, POÉTICAS E VISÕES DE MUNDO EM CONFRONTO: Euler Sandeville

29/06 ensaio crítico: Caetano Veloso – É Proibido Proibir (III FIC, Festival Internacional da Canção)


AULA 14 – 07/07 NÃO VIOLÊNCIA ATIVA, JUSTIÇA E PAZ: Euler Sandeville

06/07 ensaio crítico: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo?


AULA 15 – 14/07 FANTASIAS DE BRASIL: O FUTURO DE UM PASSADO. QUE TEMPO É ESTE?

13/07 resumo crítico: SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? A Natureza e o Tempo (o Mundo), [Biosphera21] on line, São Paulo, 2016.

13/08 Trabalho final. Individual ou em equipe de até 3 alunos.


Página pública (detalhe) “Filmes brasileiros” da Netflix. Consulta em 28 de dezembro de 2022, o linque “Avisos legais”, de 2018, não apresentava restrição ao uso de imagem, exceto como comercialização ou patrocínio.

Informações de interesse geral:

  • A disciplina será oferecida em modo remoto síncrono, através de plataforma Zoom e eventualmente Google Meet ou outra similar.
  • É obrigatória a disponibilidade de câmera e áudio (microfone) por parte dos alunos nas aulas remotas para garantir a interação mútua entre os alunos e com o professor.
  • Os trabalhos serão entregues em pdf formato A4 com fonte arial 12, justificado, espaço 1.5 todas as margens 2. Especificações adicionais serão fornecidas em cada atividade proposta.
  • A forma de controle da frequência nas aulas será remota síncrona, com frequência mínima de 75% na disciplina.
  • As aulas poderão ser gravadas e eventualmente disponibilizadas publicamente, porém a participação e frequência na disciplina permanece presencial (ao vivo) em modo remoto síncrono.
  • Metodologias ativas de ensino, atividades de cooperação e colaboração entre os alunos serão mobilizadas, por meio de seminários sobre documentação primária e secundária e interpretação de filmes, conforme será indicado a cada oferecimento da disciplina.
  • A interação entre aluna/aluno e professor se dará durante as aulas, podendo-se eventualmente utilizar de apoio de aplicativo de mensagens ou e-mail.
  • Caso o aluno deseje utilizar a sala pró-aluno para acesso às aulas remotas, deverá procurar o setor verificando disponibilidade e horários de funcionamento e mediante realização de agendamento prévio.

AUH119 – HISTÓRIA DA PAISAGEM BRASILEIRA (2021)

Profs. Resps. Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno e Euler Sandeville Jr. (Sênior)
Monitora PAE: Isabelle Mendonça de Carvalho (Mestranda – FAUUSP)
quintas-feiras, 10:00 a 12:00, modo remoto síncrono

  • Bibliografia específica ↑
  • Programa ↑ (Todos os linques a seguir abrem em nova janela)

Apresenta as relações entre Arte, Cultura, Paisagem e Espaço Urbano, numa perspectiva histórica de longa duração. Discute a construção de territórios na chave do imaginário e do hibridismo. Analisa as poéticas da arte e suas vinculações com as representações da natureza nos trópicos. Arte, cultura e cidade. Paisagismo e configuração da paisagem.

OBJETIVOS

Entendimento da natureza e da cultura na construção da paisagem. Apresentação das relações entre Arte, Cultura e Paisagem no Brasil. Historicizar as representações da Paisagem Tropical e seus desdobramentos como construção de representação de Brasil (na arte, na música, no paisagismo e no projeto urbano). Conhecer e discutir, com enfoque histórico e na questão do meio ambiente, aspectos de ocupação do território brasileiro e seus reflexos na paisagem natural, rural e urbana. Verificar as contribuições e hibridismos com a cultura europeia e estadunidense. Apresentação do sentido de espaço público na paisagem urbana.


PLANO DE ENSINO: CRONOGRAMA PREVISTO DE AULAS


26/08. Aula 1. Apresentação do curso. Conceito de paisagem e discussões teórico-metodológicas. (BB e ES).
Profs Beatriz Bueno e Euler Sandeville.

APOIO

SANDEVILLE JR., Euler. Natureza e artifício: o imaginário e as representações e as práticas. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2020.


MÓDULO 1: NOVO MUNDO


02/09. Aula 2. Heranças compartilhadas: Europa um híbrido à luz do Helenismo, Romanização e Islão
Profa. Beatriz Bueno.

Referência bibliográfica para aquisição:

CROSBY, Alfred W. IMPERIALISMO ECOLÓGICO: A expansão biológica da Europa 900-1900. Companhia das Letras, 2011

ARMESTO, L. F. A história da comida.

BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo. As estruturas do cotidiano.

GOODY, Jack. O roubo da história. Contexto, 2008.

BROTTON, Jerry. O Bazar do Renascimento: Da rota da seda a Michelangelo. Grua, 2009.

Histoire de Bayâd et Riyâd (« Hadîth Bayâd wa Riyâd »), manuscrit maghrebin, Scène : Chant de luth dans un jardin pour une noble dame. 17.5 × 19.2 cm, 13ème siècle.


09/09. Aula 3. Um novo mundo
Prof. Euler Sandeville.

Documento de época (Facsímile ou tradução):

MORUS, Thomas. A Utopia. Trad. Paulo Neves. Porto Alegre: L&PM, 1997. (Original em latim, 1516-1518, publicado na Basileia por Erasmo: Libellus vere aureus, nec minus salutaris quam festivus, de optimo rei publicae statu deque nova insula Utopia (“Um pequeno livro verdadeiramente dourado, não menos benéfico que entretedor, do melhor estado de uma república e da nova ilha Utopia“), aqui em inglês e outras edições antigas ou sobre T. Morus). Veja FOLGER SHAKESPEARE LIBRARY: De optimo reip. statu, deque noua insula Vtopia, 1518. PR2321.U82 1518 Cage

Leitura de apoio:

SANDEVILLE JR., Euler. Mundus Novus (C. 1055 a 1749). A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016-2018.

SANDEVILLE JUNIOR, Euler. Visões artísticas da cidade e a gênese da paisagem contemporânea. Encontro Nacional de Antropologia e Performance/USP, 2011, São Paulo. Anais do Encontro Nacional de Antropologia e Performance. São Paulo: Napedra/FFLCH/USP, 2012.

SANDEVILLE JR., Euler. Natureza e artifício: o imaginário e as representações e as práticas. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2020.

SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem natural tropical e sua apropriação para o turismo. In Eduardo Yázigi. (Org.). Turismo e Paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, v. , p. 141-159

Referência bibliográfica para aquisição ou dowload:

DOSSIÊ BRASIL DOS VIAJANTES. Revista da USP, n. 30, 1996.

SANDEVILLE JUNIOR, Euler, ARAGÃO, Solange de. Poética Tropical. São Paulo: Alameda, 2019. Disponível para aquisição em aqui.

Xilogravura por Ambrosius Holbein de uma edição de 1518 de Utopia, 17.8×11.8 cm.


16/09. Aula 4. A invenção dos trópicos
Prof. Euler Sandeville.

Documento de época (Facsímile ou tradução):

VESPÚCIO, Américo. Mundus Novus. Carta a Lorenzo di Piefrancesco dei Medici. In Novo mundo: as cartas que batizaram a América. Prefácio: Antonio Edmilson Martins Rodrigues – 1. ed. – Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro, 2013. 130 p.; 21 cm. – (Coleção biblioteca básica brasileira; 38). pag 3 a 14.
(disponível em inglês e outras edições aqui)
Veja também BUENO, Eduardo (org.). Novo Mundo. As cartas que batizaram a América. Introdução e notas Eduardo Bueno. Tradução das cartas João Angelo Oliva, Janaina Amado Figueiredo e Luís Carlos Figueiredo. São Paulo, Editora Planeta do Brasil, 2003, pg 33 a 61.

Leitura de apoio:

BELLUZZO, A. M. (1996). A PROPÓSITO D’O BRASIL DOS VIAJANTESRevista USP, (30), 6-19.

PERRONE-MOISÉS, L. (1996). ALEGRES TÓPICOS: GONNEVILLE, THEVET E LÉRY. Revista USP, (30), 84-93.

Engraving by Johann Froschauer for an edition of Amerigo Vespucci’s Mundus Novus, published in Augsburg in 1505. Mundus Novus is Vespucci’s account of his third voyage (1501-02) to the New World.
1592, Les Grands Voyages, Gravura de Theodor de Bry (1528-1598).


23/09. Aula 5. O Império Luso como laboratório do mundo
Profa. Beatriz Bueno.

GIANESELLA, Rubens. Gêneses urbanas do colonialismo: síntese de encontros culturais. Anais museu paulista, V 20, 2012.

MATTOSO, J. (dir.). Património de origem portuguesa no mundo: arquitectura e urbanismo. América do Sul. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010. Vols. 1, 2 e 3 Disponível em: hpip.org

SILVA, Allan Pedro dos Santos. Ressignificando paisagens: novas discussões sobre a cidade indo portuguesa de Cochim.

illustration de la mission chinoise des jésuites Provenance : Portraits gravés in J.B. DU HALDE, “Description de la Chine”, 1735, tome 3, page 78-79. Paris, MAE, Bibliothèque. origine web: diplomatie.gouv.fr/archives/dossiers/ shanghai/prol Top: Matteo Ricci, Johann Adam Schall von Bell, Ferdinand Verbiest. Bottom: Xu Guangqi, colao or Prime Minister of State; Candide Hiu, grand-daughter of Colao Paul Siu.
“Plan de Goa”, Goa. PREVOST D’EXILES, Antoine François. “Histoire générale des Voyages, ou Nouvelle Collection de toutes les Relations de Voyages par Mer et par Terre, qui ont été publiées […] Avec les mœurs et les usages des habitans, leur Religion, leur Gouvernement, leurs Arts et leurs Sciences, leur Commerce et leurs Manufactures; pour former un système complet d’histoire et de géographie moderne […]”. Paris: Didot, 1746-1789.


30/09. Aula 6.  Paisagem urbana colonial ibero-americana entre quintais e pátios
Profa. Beatriz Bueno.

LOUREIRO, Juliana. Quintais de Olinda – uma leitura indiciária sobre sua gênese. Anais Museu Paulista, V. 20, 2012.

Watercolour chart of the city of Recife (Brazil) in the 17th century (1665). Author Johannes Vingboons.


MÓDULO 2: NASCE UM PAÍS


07/10. Aula 7. Paisagem cultural “brasileira”: um genérico impossível. Diversidade nos Sertões do Norte, Sertões de Mar a Mar, Sertões do Poente, Campos do Sul e Amazônia Transfronteiriça
Profa. Beatriz Bueno.

Anais do Museu Paulista v. 29 (2021): História e Cultura Material 

BUENO, B.P.S; CABRAL, P.H.; CARVALHO, M.R.C. Pensar con los ojos: A Amazônia urbana no Século das Luzes, algumas pinceladas. Terra Brasilis, V.14, 2020 

BUENO, B.P.S; BARRETO, A.P.; DIAS, G.S. Cultura material e práticas sociais no Caminho do Viamão: paisagens toponímicas, arqueologia do cotidiano das viagens, perfil e bagagem dos tropeiros (séculos XVIII e XIX). v. 29 (2021) 


14/10. Aula 8. A natureza tropical no século XIX: representações da paisagem brasileira sob a ótica dos pintores viajantes
Prof. Euler Sandeville.

VANZOLINI, P. (1996). A CONTRIBUIÇÃO ZOOLÓGICA DOS PRIMEIROS NATURALISTAS VIAJANTES NO BRASIL. Revista USP, (30), 190-238.

SILVA, José Bonifácio de Andrada e; ANDRADA, Martin Francisco Ribeiro de. Viagem mineralógica na Província de São Paulo. Separata do Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 16, março de 1954, p. 66 a 74 e n. 17, julho de 1954, p. 52-62.
DOWLOAD:         1 parte         2 parte

APOIO

SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem da viagem e a natureza da razão. In: JORGE, Luis Antonio. (Org.). II Seminário Internacional Espaços Narrados: as línguas na construção dos territórios ibero-americanos. 1ed.São Paulo: FAU/USP, 2019, v. 1, p. 945-965.

SANDEVILLE JR., E. (2004). A divisão natural das paisagens brasileiras. Paisagem E Ambiente, (18), 71-98.

ARAGÃO,Solange de e SANDEVILLE JR., Euler. A paisagem brasileira nos álbuns fotográficos da Collecção D. Thereza Christina Maria. In Fotografía brasileña. Orgs. Pablo Rey-García e Charles Monteiro. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2020, p. 59 a 73

SANDEVILLE JR., Euler. Johann Moritz Rugendas: vivência, observação e invenção de uma natureza tropical brasileira In: Paisagens Culturais. Interfaces entre Tempo e Espaço na Construção da Paisagem Sul-Americana ed.Rio de Janeiro : Escola Nacional de Belas Artes publicações, 2008, v.2, p. 199-210.

ARAGAO, Solange de ; SANDEVILLE JR., Euler . O OLHAR SOBRE A NATUREZA DO BRASIL: DO DESLUMBRAMENTO À DEVASTAÇÃO. In: Encontro De História Da Arte, 2020, Campinas. n. 14 (2019): Histórias do Olhar. Campinas: Unicamp, 2020.


21/10. Aula 9. Paisagem, Hortos Botânicos e paisagismo no Brasil-Império
Profa. Beatriz Bueno.

SEGAWA, H. Ao amor do público: Jardins no Brasil. FAPESP/Studio Nobel,1996

Auguste de Saint-Hilaire. SEGUNDA VIAGEM A SÃO PAULO E QUADRO HISTÓRICO DA PROVÍNCIA DE SÃO PAULO (1816-1822) (CAP. 1). C. Schlichthorst. O RIO DE JANEIRO COMO É (1824-1826).

D. Kidder. REMINISCÊNCIAS DE VIAGENS E PERMANÊNCIA NO BRASIL (1840) (CAPS 8,10,11,12)

Joaquim Manuel de Macedo. UM PASSEIO PELA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (1862-1863)

Luís Agassiz e Elizabeth Cary Agassiz. VIAGEM AO BRASIL (1865 – 1866) (CAPS 2 e 3)


28/10. Recesso – Consagração ao Funcionário Público.


MÓDULO 3: MODERNIDADE E VERTIGEM


04/11. Aula 10. Um novo mundo: modernidade e vertigem
Prof. Euler Sandeville.

SANDEVILLE JR., Euler. “Mundos modernos (o mundo contemporâneo alargado)”. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2017-2018 .


11/11. Aula 11. Modernidade Tropical.
Prof. Euler Sandeville.


18/11. Aula 12. Aula 12. Paisagismo no Brasil-República (ES e BB)
Profa Beatriz Bueno e Prof. Euler Sandeville.

A invenção da praia e do gosto da beira-mar (BB)
REIS FILHO, Nestor Goulart. Guarujá e o faroeste/ Santos. In São Paulo e outras cidades. Hucitec, 1994.
CORBIN, Alain. O território do vazio. Capítulo: A invenção da praia
Relatorio Bouvard para São Paulo. Original manuscrito de 1911. Disposivel na tese de Roseli D’ Elboux. (PGS.788-792).

SANDEVILLE JR., Euler. Anotações para uma história do paisagismo moderno em São Paulo: elaboração da linguagem e conceituação de um campo entre arquitetos. In Paisagem e Ambiente nº 10, 1997, p 97-166. Disponível em aqui

ARAGAO, Solange de, & SANDEVILLE JR, Euler. (2021). O paisagismo moderno brasileiro nas publicações da Revista Acrópole (1938-1971). Paisagem E Ambiente, 31(46), e174092.


25/11. Aula 13. Atendimento presencial na FAUUSP para orientação do Trabalho Final. 8h00-10h00: on-line/ 10h00-12h00: presencial na FAUUSP (CUASO).


02/12. Aula 14. Breve ensaio sobre o contemporâneo. (ES)
Prof. Euler Sandeville.

https://www.youtube.com/embed/8Ti3dXD1THs
Obs. O vídeo tem um corte por questões de direitos autorais de 16 segundos da Purple Haze. The Jimi Hendrix Experience, 16 seg

Leitura indicada:

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009 [2006]. O que é o contemporâneo? ↑ p 57-73

SANDEVILLE JR., Euler. “A Terra azul…Que mundo é esse? 1. o mundo contemporâneo (ou: depois do fim do mundo)“. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016.


09/12. Aula 15. Uma conversa sobre o futuro e as lembranças e persistências do passado.
Prof. Euler Sandeville.

SANDEVILLE JR., Euler. “Um mundo ao acaso”. A Natureza e o Tempo (o Mundo), on line, São Paulo, 2016 .

filmes indicados (com * e negrito) sob consulta quanto ao interesse e possibilidade dos alunos

*Jéca Tatu (Mazzaropi, 1959)

Cala a Boca Etelvina (Eurípedes Ramos,1959)

*Macunaíma (Joaquim Pedro de Andrade, 1969)

Blábláblá (Andrea Tonacci, 1968)

O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla, 1968); 

Meteorango Kid- o herói intergaláctico (André Luiz Oliveira, 1969)

*Eles não usam black-tie (Leon Hirszman, 1981)

*O Invasor (Beto Brant, 2001)

Febre do Rato (Cláudio Assis, 2012)

*Bacurau (Kleber Mendonça Filho,Juliano Dornelle, 2019)


13 a 17/12 TFGs e TCCs

Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPS) 2019

TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM (TICPS), AUP5923/2019
Prof. Euler Sandeville Junior


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA USP
ATUALIZADO 27/10/2019
quintas das 14:00 às 18:00, em percurso pelo TICP JP

como citar:
SANDEVILLE JR., Euler. “Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPS)”. A Ensino e Pesquisa, on line, São Paulo, 2019 .

Pesquisadores participantes: Adriane Fernanda Silva, Alain Briatte Mantchev, Almir de Souza Moreira Junior, Carolina Maria Bergamini de Lima, Fábio Kinker Caliendo Benzi, Felipe dos Santos Neres, Fernanda Cecilia Guedes Lyra, Isabela Amaral Di Maio, Laís de Camargo Souza, Marcelo Fontana, Maria Cecilia Dias da Cruz, Mário Sérgio Bortoto, Samantha Meconi, Sheila Ferreira Costa Coelho, Sirlei Bertolini Soares, Victor Berbel Monteiro, Camila Conti, Diogo Cavallari Bella, Fernando Birello de Lima, Franciele Busico Lima, Lucia Kazumi Kurimoto, Patrícia Siqueira Melo

São objetivos programáticos da disciplina:

  • Trabalhar o direito à paisagem e ao ambiente a partir dos conceitos e de experiências em curso dos Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem (TICPs), da paisagem como experiência partilhada e construção social e da cidade como espaço educativo.
  • Contribuir para a construção colaborativa de conhecimento, para o desenvolvimento local sustentável e para a elaboração de projetos inovadores de construção e gestão de políticas públicas participativas, visando à qualificação das paisagens e dos territórios.
  • Discutir, a partir desses territórios, conceitos e métodos para diagnóstico, gestão e planejamento da paisagem e suas escalas de entendimento e intervenção, ancorados numa compreensão crítica dos processos socioambientais de decisão, construção e apropriação do espaço.
  • Estabelecer estratégias de aprendizagem em ação e em dinâmicas experimentais que favoreçam a construção de processos colaborativos de interpretação, valoração, decisão e ação dialógica na transformação das paisagens.

Estratégia da disciplina em 2019

A paisagem é pensada como um território educativo, com especial atenção a áreas de vulnerabilidade social, visando favorecer o desenvolvimento humano e social, a valorização local e regional e sua interdependência com outros territórios da cidade e contribuir na construção de modo ativo e criativo múltiplas estratégias integrativas dos equipamentos sociais ou de movimentos locais.

Há uma preocupação de entender a questão local e regional, buscando a compreensão de suas questões, potencialidades e disputas internas, mas também suas possibilidades de compreensão e interações com outras escalas e regiões do território da cidade. Buscam-se formas dinâmicas, inovadoras e participativas para a solução colaborativa e solidária de problemas, inclusive a geração de renda a partir da educação, do conhecimento e do compromisso com o espaço público e a qualidade ambiental.

Adotamos como ênfase prioritária da disciplina para o segundo semestre de 2019 o Território de Interesse da Cultura e da Paisagem Jaraguá Perus (Lei n.16.050/2014, artigos 314 a 317, cf. também 67, 312 e a proposição dos Núcleos Regionais de Planejamento, Art. 324 § 1º), no contexto de buscar entender as potencialidades do instrumento para a cidade. Adotamos como ênfase temática norteadora dos trabalhos este ano: Ambiente, Patrimônio Histórico, Integração de Equipamentos e Políticas (Educação Saúde Cultura Ambiente), Potencialidades de Paisagem.

Em sua concepção e criação, o Núcleo de Estudos da Paisagem (NEP;LabCidade FAU USP) teve um papel decisivo e, a partir de sua implementação, tem desenvolvido projetos, estudos e programas em parceria com instituições públicas, moradores e movimentos da sociedade civil na área ambiental, da educação e da saúde, em especial na construção do TICP Jaraguá Perus. Assim, a disciplina apresenta uma perspectiva fortemente experimental e exploratória, privilegiando a compreensão de conceitos, princípios e construção crítica de significados a partir de estudos e vivências na paisagem em processos participantes de estudo. A cidade é, na concepção dos processos procurados na disciplina e para o aprimoramento dos instrumentos e políticas existentes, um espaço educativo, cultural e colaborativo, reconhecendo seu potencial afetivo, transgeracional, cultural e de produção de conhecimentos e experiências. Busca-se, através da experiência acumulada no NEP/Labcidade e de outros parceiros, a articulação de políticas públicas e de formas de participação colaborativa de equipamentos educativos, da saúde e assistência, patrimônio cultural e natural, lugares de memória (lato senso), a produção cultural local e sua memória. Em sua concepção, a disciplina, problematizando conceitos e valores que fundam essas experimentações, busca contribuir de modo ativo e criativo com múltiplas estratégias em curso integrativas dos equipamentos sociais ou de movimentos autônomos locais. Há uma preocupação de se entender a questão local, referindo-se não apenas a suas questões e disputas internas, mas também à cidade e outros territórios, indagando criticamente fluxos entre seus diversos territórios, contradições, ações públicas, privadas e de construção de autonomia. A paisagem é pensada como um território educativo, com especial atenção a áreas de vulnerabilidade social, visando favorecer o desenvolvimento local, e a solução colaborativa e solidária de problemas, inclusive a geração de renda a partir da educação, do conhecimento e do compromisso com o espaço público e a qualidade ambiental. A disciplina procura, ainda, favorecer formas dinâmicas, inovadoras e participativas para a articulação e diálogo das escalas regionais e locais, dos órgãos setoriais e descentralizados, sempre buscando formas de participação direta e efetiva.

Espera-se que os trabalhos finais incorporem as questões cognitivas, conceituais, metodológicas e vivenciais trabalhadas no curso conforme essas ênfases acima, propondo estratégias para a paisagem a partir de sua interpretação e pesquisa aplicada, representando e integrando as questões ambientais, urbanas e de gestão que resultem em contribuições para a difusão do conceito e compreensão do TICP JP no território e que contribua de modo efetivo para o enfrentamento de questões locais e regionais. Para tanto, além da participação em aulas, os pesquisadores deverão desenvolver estudos de campo e leituras complementares, podendo organizar-se em grupos de trabalho temáticos. A questão ambiental e o conhecimento de campo são considerados centrais no processo da disciplina. A disciplina adota a estratégia de uma oficina aberta à contribuição de outros profissionais e moradores que desejem comprometer-se com os princípios de trabalho, devendo chegar a um trabalho final integrado de todos os participantes, esperando-se realizar debates públicos desse processo e seus resultados. O material produzido na disciplina será disponibilizado sob licença Creative Commons.

PROPOSTA DE AULAS (sujeito a ajustes) todos os linques abrem em nova janela

agosto


15/08 APRESENTAÇÃO (aula expositiva).

Local: Quilombaque

APRESENTAÇÃO E AULA EXPOSITIVA + DINÂMICA: ESPIRAL DA SENSIBILIDADE E DO CONHECIMENTO

Leituras indicadas


22/08 AULA EXPOSITIVA: PAISAGEM: CONCEITOS E MÉTODOS (aula expositiva).

Local: Sindicato de Cimento Perus

Interpretação da cidade, da paisagem e do ambiente. Conceituação e problematização da paisagem. Métodos de estudo. Estruturas urbanas e ambientais, interações escalares e qualidade de vida; cartografias e múltiplas possibilidades de representação, experiência e significação.

Leituras indicadas


29/08 AULA EXPOSITIVA + DINÂMICA: TICP,: CONCEITUAÇÃO, PRINCÍPIOS, VALORES, POSSIBILIDADES DE ARTICULAÇÃO (aula expositiva).

Local: Tekoa Pyau

Conceito e criação dos TICPs. O TICP Jaraguá Perus, o TICP Paulista Luz e outros inicialmente pensados. Processos, projetos e experiências em curso na criação, construção e regulamentação dos TICPs e suas formas de gestão. Compreendendo as dinâmicas ambientais na proposição dos TICPs e a paisagem vivida.

Leituras indicadas


setembro


12/09 OFICINA DA PAISAGEM 1: CARTOGRAFIAS AMBIENTAIS (aula expositiva).

Local: EMEF Rogê Ferreira

Ecologia da paisagem, biodiversidade, fragmentação e conectividade ambiental, padrões e dinâmicas da paisagem, unidades de conservação e espaços públicos na estruturação da paisagem e projetos de desenvolvimento local e regional. Dinâmicas urbanas e questões ambientais no desenho da paisagem.

Leituras indicadas


19/09 OFICINA DA PAISAGEM 1: CARTOGRAFIAS AMBIENTAIS (aula expositiva).

Local: Ocupação Caioba, Teatro Pandora

Continuação


26/09 OFICINA DA PAISAGEM 2: ANÁLISE DE TRABALHOS (aula expositiva).

Local: EMEF Marili Dias

Dinâmica de estudo a partir de trabalhos sobre o TICP JP

Leituras indicadas


outubro


03/10 OFICINA DA PAISAGEM 2: ANÁLISE DE TRABALHOS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Continuação


10/10 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: Igreja São José

Diagnóstico e diretrizes para o TICP JP


14/10 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: Biblioteca Padre José Anchieta

Diagnóstico e diretrizes para o TICP JP.


24/10 SEMINÁRIO DEBATENDO OS TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM: CULTURA EDUCAÇÃO AMBIENTE PARTICIPAÇÃO (aula expositiva).

Local: Cassa da Dona Yayá

Programação:


31/10 SEMINÁRIO DEBATENDO OS TERRITÓRIOS DE INTERESSE DA CULTURA E DA PAISAGEM: CULTURA EDUCAÇÃO AMBIENTE PARTICIPAÇÃO (aula expositiva).

Local: Centro Cultural Maria Antônia

Programação:


novembro


07/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Síntese inicial do trabalho. Princípios para Gestão.


14/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Princípios para Gestão. Princícios da Espiral da Sensibilidade e do Conhecimento e da Firmeza Permanente. Gestão descentralizada, gestão integrada e gestão partilhada. Núcleos Regionais de Planejamento. Autonomia local e cidade. Planos de Bairro. Novas possibilidades e estratégias de gestão integrada e partilhada na paisagem. Tensões e contradições.

Leituras indicadas


21/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Fechamento do trabalho


28/11 OFICINA DA PAISAGEM 3: VISLUMBRANDO PAISAGENS (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I

Fechamento do trabalho


dezembro


05/12 DEBATE PÚBLICO (aula expositiva).

Local: FAU USP


12/12 RETIFICAÇÕES E FECHAMENTO (aula expositiva).

Local: CIEJA Perus I


14/12 APRESENTAÇÃO PÚBLICA FINAL (aula expositiva).

Local: CEU PERUS (confirmar)


espiral da sensibilidade e do conhecimento
um projeto de euler sandeville

Foto Euler Sandeville, Folha, detalhe, 2009.
Folha, detalhe. Foto de Euler Sandeville, 2009.